domingo, 12 de janeiro de 2014

A inconcebível "surpresa" de Roseana

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Nos últimos dias, as atrocidades no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, Maranhão, ganharam o noticiário. Em 17 de dezembro de 2013, quatro presos foram assassinados, sendo três decapitados. Ao todo, desde o início de 2013, 62 detentos foram mortos no estado .

A batalha da Copa do Mundo

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O governo federal informou, nesta semana, que cerca de 10.000 soldados e policiais deverão ser treinados em técnicas de segurança e contenção de distúrbios para a proteção de torcedores, turistas e instalações de infraestrutura durante a Copa.

O direito constitucional de dar um rolé

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não pode ser considerado nem como uma pálida sombra de justiça a concessão recente pelo Poder Judiciário de uma liminar que gerou algumas das cenas mais bizarras que estes olhos cansados pela visão de tantos absurdos ao longo da vida já puderam contemplar.

TV exibe vídeo com estupro de criança

Por Raquel Dantas, na revista CartaCapital:

É hora do almoço quando a vinheta anuncia a abertura de mais um Cidade 190. Dentre as narrativas de crimes que se desenrolam, uma reportagem de 17 minutos exibe vídeo de flagrante de estupro de criança de nove anos de idade dentro da própria casa. A equipe de reportagem da emissora cearense TV Cidade, afiliada da Rede Record, foi até Pacatuba, município da região metropolitana de Fortaleza, para relatar o crime. A repórter começa a matéria identificando rua e número das residências onde moram vítima e agressor. Familiares são entrevistados sobre o caso, enquanto seguidas vezes são repetidas as cenas do abuso sexual. A imagem é embaçada somente na altura dos genitais, deixando visível ao telespectador toda a cena de violência.

Será a vez da tangerina?

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Em 2013 a imprensa grande tratou de sepultar a economia do Brasil com o tomate. A fruta foi usada como símbolo de um caos econômico de faz de conta para tentar desestabilizar o país. Mais uma vez deram com os burros n'água. A economia do Brasil vai bem. Vai bem (favor não confundir com “mil maravilhas”) principalmente no que importa: emprego e renda.

O panorama de 2014 visto do Planalto

http://panzera.blogspot.com.br/
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

No Palácio do Planalto, há um otimismo cauteloso em relação a 2014.

Considera-se que será um ano difícil, mas um grande ano para o governo, no qual o governo Dilma Rousseff terá muitas obras a entregar.

O jogo mudou no Brasil

Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Podemos não estar percebendo, mas o jogo mudou. Nos últimos anos a sociedade e a economia brasileira ganharam novos players. Empresas transnacionais compraram empresas brasileiras ou criaram filiais no Brasil, como no caso das construtoras e incorporadoras imobiliárias, da indústria automobilística, da distribuição de alimentos, ou mesmo na área sucroalcooleira. E o comando da economia passa a atender, cada vez mais, aos interesses desses grandes players internacionais, deixando de lado ou num plano secundário qualquer traço de nacionalismo e a defesa dos milhões de pequenos e médios empresários brasileiros – rurais e urbanos −, que não conseguem competir com o Walmart, com a Brookfield, com o Carrefour ou a Cosan.

sábado, 11 de janeiro de 2014

As lutas sociais no ano de eleição

Editorial do sítio Vermelho:

O ano de 2014 pode assinalar um importante avanço no desenvolvimento dos movimentos sociais, que anunciam uma movimentada agenda. Um ano eleitoral indica que será um período repleto de lutas. E nada mais natural que a luta dos movimentos sociais se incorpore à luta eleitoral, que elas se somem para ampliar as bandeiras e principalmente as conquistas.

O livro que a Folha não quis publicar

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O repórter Rubens Valente levou mais de dois anos para escrever “Operação Banqueiro”. O livro (que chega nesta sexta – 10 de janeiro ao mercado) narra os bastidores de uma das maiores batalhas do capitalismo selvagem brasileiro, na virada do século XX para o XXI.

O "mensalão" é um "mentirão"

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:


A Ação Penal 470 é um momento triste do judiciário brasileiro, porque corresponde ao que juristas sérios chamam de espetacularização da justiça. A única coisa “boa” que os próprios ministros do STF, e mesmo a imprensa, conseguem falar sobre o julgamento do mensalão é que ele seria um “exemplo”, correspondendo a uma sinalização de que a justiça brasileira agora prenderia também “ricos e poderosos”. Ou seja, a única lógica do julgamento, é a do linchamento, de um lado, e do justiçamento, de outro. Os grupos de extermínio que agiam na ditadura também agiam com vistas a darem um “exemplo”.

Ariel Sharon, o 'açougueiro de Beirute'

Por Guila Flint, no sítio Opera Mundi:

Mais do que qualquer outro líder israelense, Ariel Sharon simboliza a linguagem da força. Em sua longa carreira, como militar e politico, Sharon esteve envolvido nos capítulos mais violentos do conflito entre Israel e os palestinos, ocupando postos-chave desde a fundação de Israel, em 1948.

O debate político sobre a inflação

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

"Não temos uma inflação alta, temos uma inflação moderada e controlada", diz o professor João Sicsú, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e ex-diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para ele, hoje há uma discussão "mais política do que técnica" em torno do tema. Ele lembra que o país está completando uma década de inflação dentro da meta, que vai até 6,5%. “Mas temos de buscar uma inflação cada vez menor, porque é um elemento que dificulta a distribuição de renda”, observa.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A oposição e suas mentiras econômicas

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Diante da falta de discurso consequente, projeto e de capacidade política para ampliar seu leque de aliança sobra somente uma alternativa para a oposição: a da utilização da mentira como atributo político e, se com a força do oligopólio midiático a seu dispor e favor, transformar essa mentira em uma verdade se repetida mil vezes. E mais de mil vezes o governo Dilma fora acusado de leniência com relação à inflação. Todos os dias a guerra psicológica travada pela oposição tem como sempre o mesmo argumento do fantasma da inflação.

Inflação na meta e os tomates na Globo

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Desconsertada e sem qualquer autocrítica, a mídia rentista divulgou nesta sexta-feira (10) que a inflação brasileira ficou “dentro da meta” no ano passado. Durante vários meses, quase todos os dias, a imprensa alardeou que os preços dos produtos e serviços iriam explodir e que o Brasil não tinha como escapar do colapso econômico. Num dos momentos mais patéticos desta campanha terrorista, a apresentadora Ana Maria Braga, da TV Globo, usou um ridículo colar de tomates para criticar a “explosão inflacionária”. Agora, o IBGE registra que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, fechou em 5,91% em 2013 - abaixo do draconiano teto da meta do governo, que é de 6,5% ao ano.

A imprensa brasileira e o golpe de 1964

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

O golpe militar de 1964 foi mais um produto da crise de desestabilização política que os EUA, aliado a forças locais, promoveram na América Latina. Ele se inscreve na lista dos golpes da Guatemala (1954), do Brasil contra o Getúlio (1954), da Argentina contra o Peron (1955), entre tantos outros.

Schumacher e a fragilidade da imprensa

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O ex-piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher não é o herói que a imprensa pintou na última semana. Ele se encontra hospitalizado em estado grave, após sofrer um acidente na estância de esqui de Méribel, nos Alpes Franceses, porque resolveu sair da pista regular e descer por uma área não delimitada, acabando por cair e bater a cabeça em uma pedra.

Até quando Barbosa debochará da justiça?

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Acabo de ler que o juiz da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, no Mato Grosso, autorizou o deputado federal Pedro Henry (PP-MT), condenado na Ação Penal 470, a trabalhar como médico num hospital da sua cidade. O juiz nada mais fez do que cumprir a lei. É bom que fique claro que, conforme vários juristas vêm repetindo, deixar o presídio para trabalhar durante o dia não é uma mera possibilidade, a depender da boa vontade de um juiz, mas sim um direito previsto em lei para os condenados pelo regime semiaberto. O procedimento do presidente do STF, Joaquim Barbosa, trancafiando na Papuda os petistas e negando-lhes o direito ao trabalho é uma flagrante ilegalidade, uma afronta à Justiça aplaudida por quem de fato conduziu e conduz todo o processo, a mídia golpista brasileira.

O rolezinho de Demóstenes em Florença

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Nunca as fotos de um homem e uma mulher passeando em Florença geraram tanto barulho. Seriam absolutamente ordinárias se o casal não fosse formado pelo ex-senador Demóstenes Torres e uma senhora.

As imagens foram publicadas no Blog da Cidadania. Numa boa, Demóstenes passeia com a loira mais alta que ele olhando as lojas - lambendo vitrines, como dizem os franceses. Estão ali flanando, como dois turistas. Dois turistas ricos.

Um livro que é a vergonha do Brasil

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O livro Operação Banqueiro, de Rubens Valente, é um deprimente retrato do Brasil das elites.

Um mundo de investidores, governantes, operadores de dinheiro, polícia, juízes – de todos os níveis – e dinheiro, muito dinheiro público.

Algo que, em qualquer país do mundo onde houvesse um Judiciário brioso, abalaria a República e aposentaria, de vez, muitos de seus pró-homens.

O STF e a desigualdade escancarada

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Em agosto de 2012, no início do julgamento da ação penal 470, o advogado Márcio Thomaz Bastos colocou uma questão de ordem.

Queria desmembrar o julgamento, separando os réus com direito a foro privilegiado – três deputados – e os demais 35, que teriam direito a serem examinados na primeira instância. O pedido foi rejeitado por 9 a 2.