quarta-feira, 16 de julho de 2014

Para a CNN, palestinos querem morrer

Por Vinicius Gomes, na revista Fórum:

Na Faixa de Gaza, a contagem está em 156 mortos, 1.060 feridos e centenas de milhares de refugiados palestinos. Quem é responsável por toda essa atrocidade que já dura quase duas semanas? Segundo a CNN (e muitos outros veículos de mídia no Ocidente) são os próprios palestinos – e não o governo de Israel com seus mil e duzentos ataques aéreos.

A fonte de poder do latifúndio da mídia

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Em aula recente, na Escola de Governo de São Paulo, ilustrei o tema da padronização das informações oferecidas pela mídia com manchetes idênticas estampadas pelos três jornalões brasileiros (Globo, Estadão e Folha). O tema era a fala do ex-presidente Lula no Encontro Nacional de Blogueiros. De um discurso de mais de uma hora, com análises da conjuntura, aqueles e outros veículos, como Correio Braziliense, O Dia, Exame e o portal G1, resolveram destacar, de forma truncada, uma referência do ex-presidente à forma do torcedor chegar aos estádios de futebol.

Mídia tenta manipular sucesso da Copa

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

É bom reconhecer que há poucas coisas perfeitas na vida. Uma delas é abraçar as crias depois de uma longa ausência. Outra, é almoçar na casa da mãe. Ou desfrutar da companhia de amigos verdadeiros.

Após estas considerações, cabe analisar os números finais da Copa do Mundo. Leia a opinião de 2209 visitantes estrangeiros ouvidos pelo Datafolha:

Banco dos Brics não é "FMI dos pobres"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Há muito pouca informação sobre o papel que terá o banco criado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Os papéis, melhor dizendo.

O primeiro deles é ser um banco de desenvolvimento, para financiar projetos de volume e maturação que passem dos limites dos bancos de desenvolvimento locais ou de outros países em desenvolvimento que a eles se apresentem como candidatos ao crédito.

As Olimpíadas vêm aí!

Por Jaime Sautchuk, no site Vermelho:

Passada a Copa do Mundo de Futebol, bate a lembrança de que estamos a menos de dois anos das Olimpíadas do Rio de Janeiro, que ocorrem em 2016. Não se trata de discutir se vale a pena ou não o País hospedar os jogos olímpicos. Isso é bobagem, pois é claro que valerá a pena, como já se provou em tantos países.

Domínio financeiro e suas contradições

Por Marcio Pochmann, no site Carta Maior:

Desde o seu princípio organizador, o modo de produção capitalista caracterizou-se por se expandir sistemicamente, incorporando e articulando crescentes espaços territoriais até se tornar global. Tudo isso a partir da existência de um centro dinâmico integrador de um todo periférico.

Quem tem medo dos Brics?

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

Há dez anos surgiu o acrônimo BRIC, sigla formada pelas iniciais de quatro países que despertavam admiração no mundo pela vitalidade de suas economias – Brasil, Rússia, Índia e China, aos quais se associa a África do Sul – e que hoje representam 19% do PIB global. Nesses dez anos, o conjunto de suas economias cresceu de 3 trilhões de dólares para 13 trilhões de dólares. Esses 10 trilhões a mais correspondem em nossos dias a seis economias da Grã-Bretanha em 2001. Ainda nesses curtos dez anos, a China, a locomotiva do bloco, crescendo a um ritmo médio de 7% ano, chegou ao posto de segunda economia do mundo; suplantou o Japão e é o dobro da economia alemã, o mais rico e mais poderoso país da Europa Ocidental. Não obstante, a grande imprensa mundial, as ‘consultorias’ e agências de ranking disso e daquilo de Wall Street e da City de Londres, o FMI e a OCDE, a grande imprensa de lá – The Economist, The Financial Times, The Time – de cá – o jornalão, a revistona – anunciam o réquiem do bloco, como diariamente anuncia a falência do Mercosul.

A luta política pela Copa

Por Haroldo Lima

Nem bem a seleção alemã tinha conquistado seu magistral tetracampeonato mundial de futebol, quando o Faustão, da Globo, proclamou com solenidade: “os dois campeões do certame foram, em campo, a seleção alemã; fora do campo, o povo brasileiro”. E explicou: a seleção alemã, pelo jogo que demonstrou; o povo brasileiro, pela sua simpatia, hospitalidade, cordialidade e outras idades.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Copa e o crime dos pessimistas

Do blog de Zé Dirceu:

A Copa do Mundo encerrada domingo no Brasil continua a repercutir dois dias depois e foi muito bom o balanço apresentado ontem pela presidenta Dilma Rousseff, após reunião ministerial da qual participaram 16 ministros. Ela tem razão, o país venceu os pessimistas.

Copa do Mundo derrotou a velha mídia

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O maior legado da Copa do Mundo é intangível. É a imagem favorável que o Brasil deixa para o Mundo. Não há como calcular isso em dólares, euros, reais. “Ah, gastamos 25 bilhões com a Copa; mas o que os turistas deixaram por aqui não paga os estádios”.

Mídia: Liberdade para quem?

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A pedido do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, o jornalista Luciano Martins Costa escreveu artigo refletindo sobre a importância da democratização da mídia e a disputa em torno do conceito de liberdade de expressão. O jornalista é um dos novos membros do Conselho Consultivo da entidade, que tem ampliado seu quadro e agregado nomes de diversas matizes da luta por pluralidade e diversidade na comunicação brasileira.

Eleição X Copa: quem ganhará?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kostcho:

Três institutos estão com pesquisas em campo neste momento para medir os efeitos da Copa no Brasil na campanha presidencial: Ibope, Datafolha e o mineiro Sensus. É grande a ansiedade nas redações do Instituto Millenium, que apostaram tudo no fracasso do evento, e agora esperam que a decepção causada pela seleção brasileira abale a recandidatura da presidente Dilma Rousseff. Em lugar do anunciado caos, tivemos a maior festa do futebol mundial em todos os tempos.

Por uma agenda sobre mídia nas eleições

Por Daniel Iliescu e Theófilo Rodrigues, no blog Conexão Cultura-Política:

Se há um tema fundamental para a democracia que ainda não conseguiu sair do âmbito da sociedade civil subalterna para alcançar de forma plena o conjunto da esfera pública e em seguida o Estado, esse tema é o da democratização da informação.

Os 7 pecados de Franklin Martins

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:


Começou a campanha e a cobertura dos bastidores e ti-ti-tis das candidaturas já tem seu lugar de honra na mídia. E, neste quesito, os holofotes estão todos direcionados para o que acontece no comando da candidatura que a mídia quer, a todo custo, derrotar: a de Dilma Rousseff.

O golaço da Alemanha... contra a CIA!

Ilustração: Fernando Llera
Por Altamiro Borges

A Alemanha marcou um golaço. Não me refiro ao belo lance no segundo tempo da prorrogação que deu o título de campeã da Copa do Mundo à seleção alemã, em pleno Maracanã – até porque torci pela Argentina, não por razões futebolísticas, mas por um sentimento de pertencimento à América Latina. Mas sim à decisão do governo Angela Merkel de expulsar do seu país o chefe do escritório em Berlim da CIA – a nefasta agência de espionagem dos EUA. A corajosa medida foi anunciada na quinta-feira (10) como represália à infiltração ianque no serviço de inteligência da Alemanha. Com isso, agrava-se a crise política e diplomática entre as duas potências capitalistas ocidentais.

O patrimônio dos citados no "trensalão"

Por Altamiro Borges

O "trensalão do PSDB", o bilionário esquema de propinas envolvendo várias multinacionais do setor de transporte e tucanos de alta plumagem de São Paulo, continua recebendo pouca cobertura da mídia - a maioria dela sediada no próprio Estado. O explosivo assunto não é manchete dos jornalões e nem motivo de escarcéu nas emissoras de tevê. A velha mídia, que adora promover a "escandalização da política", mantém a sua clássica seletividade, evitando criar maiores constrangimentos para os amigos tucanos. De vez em quando, porém, aparece uma denúncia sobre o tema. É o caso da reportagem de Rodrigo Rodrigues, do Terra Magazine, publicada nesta segunda-feira (14). Ela comprova que alguns dos citados no escândalo elevaram o seu patrimônio pessoal nos últimos anos.

1 milhão de estrangeiros, apesar da mídia

Copa Fan Fest RJ. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Por Altamiro Borges

A presença de turistas estrangeiros no país durante a Copa do Mundo, entre os dias 12 de junho e 13 de julho, superou até as expectativas mais otimistas e desmoralizou os que padecem do complexo de vira-lata contra o Brasil. Segundo dados do governo divulgados nesta segunda-feira (14), 1,01 milhão pessoas ingressaram no país no período. A previsão inicial era de 600 mil turistas estrangeiros - que foi superada ainda no mês passado. "Só em junho, superamos todo o volume que esperávamos para toda a Copa do Mundo", afirma o secretário executivo do Ministério dos Esportes, Luis Fernandes.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Sobre a prisão dos anticopa no RJ

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Dias atrás, publiquei no blog uma nota pública de políticos do PSOL e PT, protestando contra a prisão de ativistas nas vésperas da final da Copa do Mundo, e houve um pequeno curto-circuito. A maioria dos comentaristas aprovou a prisão, e quase todos manifestaram curiosidade, alguns até mesmo um pouco agressivamente, quanto à minha opinião sobre o assunto.

Imprensa pequena para uma grande Copa

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa brasileira reconhece, nesta segunda-feira (14/7), que o torneio encerrado no domingo com o triunfo da Alemanha sobre a Argentina foi a maior e melhor de todas as Copas do Mundo já realizadas. Os jornais fazem balanços e antecipam números que estarão no relatório do Grupo de Estudos Técnicos da Fifa. Segundo o Estado de S. Paulo, o chefe da comissão já adiantou que esta foi a melhor versão do torneio em todos os tempos, em termos de qualidade e entretenimento.

Mídia esconde greve nas universidades

Por Altamiro Borges

Os professores e servidores das universidades públicas de São Paulo estão em greve há 40 dias. Eles reivindicam aumento de salário e maiores investimentos no setor. O governador Geraldo Alckmin, porém, não aceita negociar com as entidades sindicais da categoria e ainda sinaliza que deseja privatizar as instituições de ensino. Já o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), reunido na semana passada, argumentou que a “folha de pagamento das três instituições passou do patamar prudencial adequado”. Na mídia paulista, totalmente vinculada aos tucanos, a greve não existe, não é notícia. Quando se refere à longa paralisação, os jornalões babam seu ódio contra os grevistas.