Por Mauro Donato, no blog Diário do Centro do Mundo:
Gigante pela própria natureza, o país está além da capacidade – e, ao que parece, também da vontade – de controle das autoridades e possui um efetivo muito aquém para vigiá-lo. Não é portanto de surpreender que ainda vejamos disputas de terra feitas na base da bala, como há 400 anos.
O massacre recente no Mato Grosso, no qual nove trabalhadores rurais foram mortos num vilarejo em Taquaruçu do Norte, era uma questão de tempo. Só naquele estado existem mais de seis mil famílias vivendo em zonas de conflito agrário. E ali no entorno de Colniza a tensão e a violência vêm num crescendo pelo menos desde 2004. Era bola cantada, assim como há centenas de outras bolas cantadas neste exato momento.
Gigante pela própria natureza, o país está além da capacidade – e, ao que parece, também da vontade – de controle das autoridades e possui um efetivo muito aquém para vigiá-lo. Não é portanto de surpreender que ainda vejamos disputas de terra feitas na base da bala, como há 400 anos.
O massacre recente no Mato Grosso, no qual nove trabalhadores rurais foram mortos num vilarejo em Taquaruçu do Norte, era uma questão de tempo. Só naquele estado existem mais de seis mil famílias vivendo em zonas de conflito agrário. E ali no entorno de Colniza a tensão e a violência vêm num crescendo pelo menos desde 2004. Era bola cantada, assim como há centenas de outras bolas cantadas neste exato momento.