sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Mídia foi obrigada a noticiar viagem de Lula

Lula e Macron, Paris, em 17/11/21. Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola, em seu blog:


No impeachment fraudulento da presidente Dilma, as oligarquias dominantes e sua mídia propagavam que as instituições estavam “funcionando normalmente”.

Enquanto isso, no outro lado do Atlântico, a imprensa europeia denunciava o golpe de Estado. Um analista português afirmou que a sessão da Câmara de 17 de abril de 2016 foi uma “assembleia geral de bandidos comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha fazendo a destituição de uma Presidente sem qualquer base jurídica nem constitucional”.

Com a Lava Jato se passou o mesmo. Enquanto a mídia oligárquica incensava as falcatruas da gangue de Curitiba chefiada por Sérgio Moro, a imprensa internacional denunciava a Lava Jato como o maior escândalo de corrupção judicial da história.

Pequeno guia dos fanáticos bolsonaristas

Charge: Leo Bastos
Por Jair de Souza


O bolsonarismo que andava latente em nossa sociedade aflorou de vez. Pensando nisso, e com a intenção de ajudar àqueles que possam estar em dúvida quanto a sua aderência a essa filosofia, esbocei um teste para aferir sua identificação com os aspectos principais dessa linha de pensamento.

A partir da associação ou não aos tópicos levantados, cada um poderá avaliar se está ou não em condições de se considerar um legítimo bolsonarista. Claro que muitas outras coisas poderiam ser mencionadas, mas, com o que listo à continuação, tenho a impressão de que já teremos uma boa bússola para nos orientar. Dito isto, vamos às proposições:

Derrotar Kast e o neofascismo no Chile

Fernando Krauss
Por Leonardo Wexell Severo, de Santiago

“Estamos diante de uma batalha estratégica que é derrotar o neofascismo com um projeto de transformação que una a maioria do nosso povo e supere a grave crise em que estamos mergulhados”, afirmou Fernando Krauss, ex-vice-presidente do Partido Socialista do Chile, e atual responsável pelo programa de Meio Ambiente do Instituto Igualdade, que contribui para a formação de quadros do PS. Vindo de uma família de esquerda, teve o pai militante do Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR) assassinado pela ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), Fernando Krauss viveu exilado 16 anos em Cuba, de onde retornou na redemocratização.

Moro é péssimo candidato

Charge: Gervásio
Por Luis Felipe Miguel, no Diário do Centro do Mundo:

A volta de Moro à corrida presidencial é a demonstração de que está batendo o desespero nos artífices da “terceira via”.

Doria desagrega até seu próprio partido e não empolga o eleitorado. A onda Leite, que a mídia tentou criar, não se formou. Mandetta e Tebet nunca passaram de factoides. O pé-direito de Ciro é baixo.

O ex-juiz volta à rinha desgastado pela desmoralização da Lava Jato, hoje exposta como uma conspiração contra a democracia e uma agressão ao Estado de direito.

Sua passagem pelo governo Bolsonaro, na qual participou do acobertamento de crimes contra a vida e teve como carro-chefe uma proposta de impunidade para a violência policial, torna difícil credenciá-lo como democrata.

Um artigo corajoso sobre a alta da inflação

Fome/Oswaldo Guayasamin
Por João Guilherme Vargas Netto

Os trabalhadores, as trabalhadoras e suas famílias têm um encontro diário com a inflação crescente sob a forma de carestia. São vários os itens que sobem de preço, a maioria deles essenciais à vida.

Os dirigentes sindicais que, eles também, sofrem com a inflação, têm além destes encontros diários um encontro anual (na maioria dos casos) com a inflação ao discutirem os acordos ou convenções de suas categorias. A luta pelo aumento real dos salários e outros benefícios é a luta anual contra a inflação, sob a forma de recuperação das perdas e correção salarial.

Em todos os casos, dos trabalhadores e das trabalhadores e dos dirigentes, é preciso que se tenha uma visão correta do fenômeno inflacionário, suas causas e efeitos e principalmente o que deve ser feito pelos gestores econômicos para combater o mal.

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Rejeição inviabiliza a reeleição de Bolsonaro?

A mídia se posiciona para a eleição de 2022

TeleSur e a mídia na América Latina

Moro é o bolsonarismo sem Bolsonaro

Agronegócio destrói a Amazônia e o Cerrado

O desmonte da educação no governo Bolsonaro

Consciência negra em tempos de Bolsonaro

O velho morre e novo “deve nascer”

Midiona silencia sobre Lula e incensa Moro

Touro de ouro simboliza a Bolsa de Valores

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Olavo de Carvalho corre para a Virgínia

Por Altamiro Borges

O filósofo de orifícios Olavo de Carvalho adora posar de valentão, mas é um baita covarde. O site Metrópoles informa que o "guru bolsonarista teve alta de sua quarta hospitalização em 2021 e decidiu voltar para sua casa [na Virgínia, nos EUA] antes de ser convocado para depor no caso que investiga se um médico lhe favoreceu na fila do SUS".

“Eu não ia ficar sentado esperando que eles me convoquem algum dia. Se apareceu a oportunidade de ir embora, vamos embora”, postou o fujão. O fascista chegou às escondidas no Brasil em julho para tratar de problemas de saúde. Apesar de ser inimigo do setor público, ele foi internado no InCor, em São Paulo. Mas a internação gerou suspeitas de mutretas.

Mídia abafa viagem de Lula na Europa

Caixa de ovos por salário na afiliada da Band

Europa ovaciona Lula, mas mídia esconde

Auxílio Brasil começa não pagando R$ 400

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


A mentira virou traço distintivo do governo Bolsonaro. Descumprir promessas também.

O sucedâneo do Bolsa Família, o Auxílio Brasil, começou a ser pago e quem esperava receber R$ 400 ficou a ver navios. Chupando o dedo.

O maior valor pago está sendo de R$ 217.

Só no ano que vem, está dizendo o governo, o valor subirá.

Mas não foi isso o prometido com o anúncio do novo programa.

Bolsonaro está fazendo uma das maiores lambanças de seu governo com a extinção de um programa perene, com critérios e contrapartidas claros, internacionalmente aplaudido, como o Bolsa Família, trocando-o por um programa temporário, que só vai existir durante o ano eleitoral.