quarta-feira, 11 de setembro de 2013

11 de setembro e o terrorismo no Chile

Por Augusto Buonicore

Em janeiro de 1970 a Unidade Popular ainda não tinha decidido quem seria o seu candidato à presidência da República. Existia certa resistência ao nome do socialista Salvador Allende que havia sido derrotado por três vezes consecutivas. Enquanto se desenvolviam as negociações, o Partido Comunista lançou o seu próprio candidato: o poeta Pablo Neruda. No entanto, a situação exigia a unidade das forças de esquerda e, finalmente, chegou-se a um acordo em torno do nome do candidato socialista.

11 de setembro no Chile e nos EUA

O último discurso de Salvador Allende

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Bricsnet: uma rede para os Brics

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Entre as diferentes hipóteses de resposta à espionagem da Presidente da República e de seus ministros e assessores, aventa-se a possibilidade – segundo afirmam os meios de comunicação, teria sido suspenso o envio da delegação precursora – do cancelamento da viagem de Dilma Rousseff aos EUA, no mês que vem.

Condenar Dirceu é consumar um golpe

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Em certo momento da entrevista que concedeu nesta terça-feira à Fundação Perseu Abramo, o ex-ministro José Dirceu diz que cometeu muitos erros, mas nenhum deles está sendo julgado na Ação Penal 470. Dirceu provavelmente se refere a erros políticos. Um deles, seguramente, foi confiar na mídia.

Carta a senadores desmente as teles


Resultou do encontro de entidades da sociedade civil no III Fórum da Internet realizado em Belém (PA), nos dias 3, 4 e 5 de setembro, a redação de uma carta endereçada aos senadores e senadoras desmentindo as declarações feitas pelas empresas de telecomunicação sobre o Marco Civil da Internet na última terça (3). Ausentes no evento promovido pelo Comitê Gestor da Internet (CGI), que tem por objetivo promover a discussão ampla entre diferentes setores da sociedade, empresários foram à audiência pública realizada na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado e criticaram a proposta que estabelece princípios para a rede de computadores no país.

Clarín barra democracia na mídia

Por Cibelih Hespanhol, no sítio Outras Palavras:

Na Argentina, a Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual (LSCA), conhecida como Ley de Medios, lançada pelo governo da presidenta Cristina Kirchner, foi aprovada pelo Congresso em outubro de 2009 com 44 votos a favor e 24 contra. Mas até agora não está em plena vigência, em razão de um processo iniciado, dois meses depois, pelo Grupo Clarín.

O racismo contra médicos cubanos

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Por Simone Freire, no jornal Brasil de Fato:

Segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), nesta terça-feira (10), a maioria da população brasileira é favorável à contratação de médicos estrangeiros por meio do Programa Mais Médicos. Das 2.002 pessoas entrevistas, 73,9% apoiam o programa e 49,6% delas acreditam que ele solucionará problemas graves relacionados à saúde no país.

Globo golpista, ontem e hoje!

Marina Silva, a nova urubóloga

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

“No aspecto do controle da inflação: temos o risco de retorno da inflação. Temos um problema que sinaliza uma série de dificuldades que comprometem alguns dos instrumentos mais importantes para o equilíbrio, que são o tripé meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário”.

O comentário não é da Miriam Leitão, é da candidata Marina Silva, na entrevista que deu à Folha, hoje.

CNT confirma Dilma em alta

Por Altamiro Borges

Pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) confirma a recuperação da popularidade de Dilma Rousseff após os abalos sofridos com os protestos de rua iniciados em junho. Segundo a sondagem, o seu governo é aprovado por 38,1% da população - na pesquisa anterior, de julho, a avaliação positiva foi de 31,3%. O aumento de 6,8 pontos percentuais serve de alívio para o Palácio do Planalto, mas ainda é inferior aos 54,2% de aprovação divulgados pela CNT em junho. Já o desempenho pessoal da presidenta foi avaliado como positivo por 58% dos entrevistados - na sondagem anterior, ela obteve 49,3% de aprovação.

Obama, Dilma e a questão nacional

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Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A década do neoliberalismo deixou várias seqüelas pelo Mundo. A mais grave foi na Economia: a desregulamentação absurda dos mercados gerou a crise em que o Mundo ainda chafurda. Mas também houve sequelas no campo dos “valores”: a cultura do individualismo é a mais visível, o que talvez explique o aumento exponencial de depressões e crises existenciais, num mundo em que apenas o “sucesso individual” parece importar. Mas calma. Não achem que vou fazer aqui pregação no religiosa ou de auto-ajuda. Gostaria de falar de outra ideia que ganhou força nos anos 90: a de que “acabaram-se as fronteiras” e de que “os Estados nacionais viraram uma velharia, peça de museu.”

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Globo deve assumir mais erros

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Por José Dirceu, em seu blog:

Uma semana depois que as Organizações Globo - inicialmente via jornal O Globo e Jornal Nacional - fizeram o mea-culpa e reconheceram ter cometido um erro ao apoiar o golpe de 1964 e a ditadura militar por 21 anos, o quase pedido de desculpas continua repercutindo. O pedido de desculpas, realmente, não veio. A ombudsman da Folha de S.Paulo, Suzana Singer, fez do tema seu assunto deste domingo (ontem).

Superlobista tucano e o caso Alstom

Por Luis Nassif, no Jornal  GGN:

A reportagem do Último Segundo (do iG) “Investigação tira da sombra lobista tucano” – de Vasconcelo Quadros (http://glurl.co/cj7) – lança luz sobre um dos mais preparados e influentes lobistas brasileiros, José Amaro Pinto Ramos.

Colega de Fernando Henrique Cardoso na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo, Ramos gozava da intimidade dele e do ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta, de quem se aproximou ainda no governo Montoro.

Crise e renovação da democracia

Por Marco Aurélio Weissheimer, no sítio Carta Maior:

Na abertura do primeiro painel do seminário Crise da Representação e Renovação da Democracia, no final da tarde de quinta-feira (5), no Palácio Piratini, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), apontou duas memórias marcantes do período pós-queda do Muro de Berlim, que carrega até hoje. A primeira delas é um artigo publicado por Eric Hobsbawm, onde o historiador inglês pergunta o que restou para os vencedores da Guerra Fria. Neste texto, Hobsbawm adverte que, rompido o equilíbrio geopolítico mundial existente até então, com o colapso da União Soviética, as forças destrutivas do capitalismo poderiam movimentar-se sem maiores barreiras com uma consequência nefasta para os direitos sociais e trabalhistas no mundo inteiro. A segunda memória é uma foto feita logo após a queda da União Soviética, mostrando um cafetão numa esquina de Moscou oferecendo uma criança vestida de mulher.

Globo vomita no prato em que comeu

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Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Ingratidão da Globo me espanta, ela vomita no prato em que comeu, com o perdão pelo uso do verbo, de eficácia indiscutível, no entanto. Aludo ao editorial com que o mais autorizado porta-voz das Organizações, O Globo, brindou seus leitores dia 1º de setembro. Diz-se ali que apoiar o golpe de 64 foi erro nascido de um equívoco. Veio a ditadura, como sabemos, provocada pelos gendarmes chamados pelos donos do poder civil, entre os quais figurava, com todos os méritos, Roberto Marinho, e os anos de chumbo de alguns foram de ouro para a Globo.

Espionagem dos EUA e ditadura da mídia


A paz e a democratização da Colômbia

Editorial do sítio Vermelho:

Desperta grande expectativa para os povos da América Latina e do mundo, além, naturalmente, do povo colombiano, o reinício, nesta segunda-feira (9), dos diálogos de paz para a Colômbia depois de uma prolongada pausa. É o 14º ciclo de um processo que teve início oficial em outubro do ano passado, em Havana, Cuba.

Onde Joaquim Barbosa fracassou

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E eis que o caso do Mensalão chega a seu clímax. De todos os personagens da trama, o mais extraordinário é, por razões óbvias, Joaquim Barbosa.

Com seu jeito bruto e tosco, com suas palavras duras e inclementes contra os réus, ele rapidamente se converteu num heroi do 1% - o diminuto grupo de privilegiados que tem sua voz nas grandes empresas de mídia.

O Gigante está ficando sóbrio

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Certos grupos políticos amanheceram, no domingo, de cabeça inchada, tal qual o torcedor de futebol que, no dia anterior, viu seu time ser goleado. Apostaram que 7 de setembro marcaria a interrupção da recuperação de popularidade pelo governo Dilma, bem como pela própria, por obra e graça de imensas manifestações que voltariam a ocorrer no país.