segunda-feira, 24 de março de 2014

Aécio escapará do mensalão tucano?

Por Altamiro Borges

O Supremo Tribunal Federal decide nesta semana se o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) será julgado pelo plenário da Corte por seu envolvimento no chamado mensalão tucano – que a mídia “privada” insiste em rotular de mensalão mineiro. Segundo o Estadão, “apesar do processo estar praticamente pronto para julgamento, há chances de a ação ser transferida à Justiça de Minas Gerais, porque Azeredo renunciou ao mandato de deputado federal em fevereiro”. Esta é a torcida da mídia amiga. Com isso, o processo seria remetido à primeira instância, com sério risco de sua prescrição, e Aécio Neves ficaria livre da dor de cabeça em pleno ano de sucessão presidencial.

A entrevista "Caras" com Barbosa

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
 

Roberto Dávila fez uma entrevista “Caras” com Joaquim Barbosa na estreia de seu programa de entrevistas na Globonews, neste final de semana.

Não incomodou em nenhum momento seu entrevistado, o que é a prova maior de uma entrevista desprezível no jornalismo sério.

EUA se isolam na questão venezuelana

http://aporrea.org/
Por Salim Lamrani, no sítio da Adital:

Desde o começo de fevereiro de 2014, os setores da extrema direita multiplicaram os atos criminosos na Venezuela com o objetivo de quebrar a ordem constitucional e derrubar o presidente democraticamente eleito Nicolás Maduro. A violência causou a morte de pelo menos 29 pessoas, entre elas vários membros das forças da ordem. Três líderes da oposição elaboraram o plano de ação em janeiro de 2014: Leopoldo López, presidente do partido de extrema direita Vontade Popular; Maria Corina Machado, deputada da Assembleia Nacional, e Antonio Ledezma, prefeito de Caracas. Os três convocaram publicamente um golpe de força contra o governo legítimo da República Bolivariana da Venezuela [1].

O jogo pesado contra a Petrobras

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O caso Pasadena pode ser tudo menos aquilo que alardeia a sofreguidão conservadora.

Pode ser o resultado de um ardil inserido em um parecer técnico capcioso. Pode ser fruto de um revés de mercado impossível de ser previsto, decorrente da transição desfavorável da economia mundial; pode ser ainda - tudo indica que seja - a evidência ostensiva da necessidade de se repensar um critério mais democrático para o preenchimento de cargos nas diferentes instancias do aparelho de Estado.

Alckmin finge que PCC não existe

Por Mariana Desiderio, no jornal Brasil de Fato:

Os recentes protestos contra a Copa de 2014 mostraram, mais uma vez, o despreparo da Polícia Militar para lidar com manifestações de rua. Para o cientista político Guaracy Mingardi, essas ações se explicam em parte pela forma como as polícias do país veem a população - muitas vezes como um inimigo, contra o qual a violência é o único caminho. Casos de violência contra os mais pobres, como no caso da auxiliar Cláudia Silva Ferreira, arrastada por um carro da polícia no Rio, carregam ainda mais as tintas deste quadro.

Marchas das trevas são um fracasso

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Nem queria interromper meu sagrado domingo com os netos no sítio para falar desta bobagem, mas depois de ler o noticiário e ver as imagens das tais "Marchas da Família" programadas para este sábado em várias capitais, quase 50 anos depois do golpe militar - e civil - que derrubou o presidente João Goulart e implantou uma ditadura assassina, não poderia ficar calado diante deste retumbante fracasso que levou seus parcos manifestantes ao ridículo, expondo os fantasmas que sobreviveram às trevas. Entre as viúvas da ditadura, foram notadas as ausências de alguns blogueiros e comentaristas de televisão.

Marcha, golpistas e maconheiros

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A importância dos protestos a favor de um golpe militar no fim de semana reside em sua desimportância.

O povo fez sua parte. Ao ignorar as manifestações, demonstrou sua rejeição a aventuras contra a democracia e contra a liberdade.

Ucrânia: como o blefe dos EUA fracassou

Por Pepe Escobar, no sítio Outras Palavras:

Vamos aos fatos, rápido e rasteiro:

1- O jogada “estratégica” do governo Obama para subcontratar, junto ao “Khaganato de Nulands [1]” do Departamento de Estado, e exclusão da Ucrânia da esfera de influência Russa e sua anexação subsequente à NATO está arruinada. Ela baseava-se em instrumentalizar uma coalizão de neonazistas e fascistas, pintada com verniz de banqueiro (o primeiro ministro Arseniy Yatsenyuk).

domingo, 23 de março de 2014

Fátima Bernardes e o cachê da Globo

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

É difícil saber os segredos das celebridades midiáticas – incluindo os jornalistas. Eles são tratados como “deuses” e até falam como se fossem “deuses”. Muitos se metem na política, geralmente com opiniões de direita, e são apresentados como pessoas acima do bem e do mal. Raramente, eles são desnudados. Neste domingo (23), em sua coluna na Folha, a jornalista Mônica Bergamo revelou um pouco como atua e o que pensa Fátima Bernardes, a famosa apresentadora global. No texto intitulado “Fátima no espelho”, alguns dados curiosos. Por exemplo: estima-se que seu cachê é de R$ 5 milhões. Ela nega! Ela também acha “injusta” a crítica dos protestos populares contra a TV Globo. Vale conferir alguns trechos:

A volta de Arruda, vice-careca de Serra

Por Altamiro Borges

O ex-demo José Roberto Arruda anunciou nesta semana que sua candidatura ao governo do Distrito Federal é “irreversível”. Segundo a imprensa local, ele até já fechou a sua chapa para as eleições de outubro: sua vice será Liliane Roriz, filha do ex-governador Joaquim Roriz; já o candidato ao Senado será Gim Argello, suplente do mesmo Roriz, que renunciou ao mandato, em julho de 2007, atolado em sujeiras. O time é da pesada! Em 2010, José Roberto Arruda renunciou ao governo de Brasília após ser filmando recebendo grana de corrupção e foi preso por alguns dias. Em 2001, ele já havia renunciado ao mandato de senador por seu envolvimento na adulteração do painel de votação.

Marcha sem Deus nem a família

Por Laura Capriglione, na revista CartaCapital:

Deus não deu o ar da graça na Marcha Com Deus pela Família e a Liberdade 2, realizada no sábado 22 em São Paulo. Se há cinquenta anos a Marcha original contra o comunismo e o governo do presidente João Goulart (1919-1976) contou com o apoio militante dos hierarcas católicos, secundados por milhares de mulheres rezando o terço, a de 2014, contra o PT, Dilma, Lula e, é claro, o comunismo, teve de se contentar com dois seminaristas imberbes – as duas únicas batina vistas —, uma réplica em resina da imagem de Nossa Senhora Aparecida e um pôster barato de Nossa Senhora de Fátima.

Pastor Everaldo ameaça Campos

Por Renato Rovai, em seu blog:

A suposta queda da presidenta Dilma Rousseff na pesquisa Ibope que seria divulgada no fim da tarde de ontem causou frisson na Bolsa de Valores e deve ter despertado uma certa ansiedade no presidenciável Eduardo Campos. Afinal, se a petista tinha perdido pontos, alguém deveria ter ganho. Por que não ele?

Venezuela: as minorias intensas

Josetxo Ezcurra/Rebelión
Por Felippe Ramos, no sítio Opera Mundi:

No último mês, desde o dia 12 de fevereiro, a Venezuela tem sido mais que um país; tem sido múltiplos países, dependendo do discurso elaborado a partir da inclinação e do objetivo político de cada narrador (atores políticos organizados, não organizados e imprensa). Em meio a um furacão de discursos, a dificuldade de entender o que acontece no país se apresentou tanto ao cidadão venezuelano com uma identidades política muito forte (chavista ou opositora) como ao estrangeiro que vem ao país para narrar somente uma parte da multiplicidade da realidade. Para os estrangeiros que nunca estiveram na Venezuela e que contam somente com o que é difundido pela imprensa, mais que incompreensão, o que abunda é uma imagem caricatural.

Marcha da Família e os blocos da morte

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O Carnaval acabou há alguns dias, mas tem gente convocando novos blocos para sair às ruas.

Esses últimos blocos tardios, tem o nome de "Marcha das Famílias com Deus pela Liberdade".

Os seus raivosos passistas dizem que estão com as famílias.

"Marcha com Deus", versão 2014

Por Igor Ojeda e Tatiana Merlino, no blog Viomundo:

Um espectro ronda o Brasil. O espectro do comunismo. Pelo menos esse é o temor - e a certeza - dos entre 300 e 500 participantes da Marcha da Família com Deus pela Liberdade realizada na tarde deste sábado, 22, em São Paulo (SP).

O processo de cubanização, ou venezuelanização, do Brasil está sendo executado a passos largos. Lula, Dilma, Dirceu, PT, PCdoB e demais partidos de esquerda são seus agentes. A grande mídia, aliada a estes na implementação da ditadura do proletariado, contribui com a manipulação da população, que não consegue reagir. Por essa razão, só há uma saída: a intervenção militar.

Abominável silêncio sobre caso Dirceu

Por Breno Altman

Um espectro ronda a vida institucional e jurídica do país. Movimentando-se na calada da sociedade e do Estado, seus contornos podem ser definidos por uma pergunta: a democracia comporta o linchamento midiático e processual como ferramenta para eliminar inimigos políticos?

"Marcha da Família" virou hospício

Jesus, a marcha e a ditadura

Por Daniel Dantas Lemos, no blog De olho no discurso:

O assunto do dia é a reedição da Marcha da Família com Deus. Em 1964, quando 200 mil pessoas se reuniram em torno da marcha, aquilo significou uma espécie de aval civil aos planos de derrubada do presidente João Goulart.

Patetas patéticos da Marcha da Família

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Em Recife, havia sete pessoas.

Em São Paulo, apesar do esforço artístico do fotógrafo da Folha, é possível perceber que também não havia muito mais que uma dúzia.

Em resumo, gatos pingados.

O ódio na Marcha da Família

Por Mauro Donato, no blog Diário do Centro do Mundo:

Enfim, não é uma lenda urbana. Eles existem. E não são 500, como emissoras de TV disseram. O final da Marcha da Família com Deus na Praça da Sé tinha cerca de mil integrantes ou mais. O que, se não é muito, também não é pouco.