sexta-feira, 18 de março de 2016

Leandra Leal: Atriz global critica a Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Uma das coisas mais importantes que esta sexta 18 mostrou foi que ninguém mais suporta a Globo.

Na Avenida Paulista, a Globo foi o principal alvo dos protestos dos que para lá foram na manifestação de defesa da democracia.

No meio da tarde, um grupo cantou: “Puta que o pariu, a Rede Globo é o câncer do Brasil.”

O que está em jogo no Brasil?

Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:

Chegamos ao momento mais grave da crise política do país. Após Dilma chamar Lula ao ministério, Moro mandou vazar uma conversa grampeada entre os dois. Com chamado midiático, o clima nas ruas é de convulsão.

Moro apostou alto. Ao grampear um telefonema envolvendo a presidente da República e divulgar o áudio no momento politicamente mais conveniente para os que querem derrubá-la, o juiz ultrapassou a linha vermelha. Tirou definitivamente a toga e assumiu sua condição de militante político.

Imagens dos atos pela democracia

São Paulo

Como a Paulista tratou Lula e Aécio

Lula toma posse na Paulista

Foto:  Christian Braga/Jornalistas Livres
Por Altamiro Borges

A direita nativa, rancorosa e covarde, ainda faz de tudo para impedir a posse de Lula como ministro da Casa Civil de Dilma. Mas as milhares de pessoas que tomaram a Avenida Paulista nesta histórica sexta-feira (18) já empossaram o carismático líder popular. No caminhão de som, o ex-presidente se emocionou com a multidão de vermelho. "O que vocês estão fazendo aqui espero que seja uma lição para aqueles que falam em democracia, mas não acreditam na democracia", afirmou.

A Globo só pensa no Lula

Globo e PSDB tentam criar clima de "já era"

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A tentativa da máquina midiática a serviço do impeachment é criar um clima de “inevitabilidade”.

Cerca de 30% do país está disposto a fazer qualquer coisa para tirar Dilma do cargo e prender Lula. É a turma do ódio! Há mais 10% ou 20% disposto a ir até o fim para defender Dilma e Lula.

Mas há uma imensa maioria de brasileiros (metade do país, talvez) que assiste a essa guerra , manifestando já algum cansaço. Já ouvi de muita gente que não é “coxinha” nem raivosa: “ah, acho que agora é melhor esse governo sair”; ou “o Lula tá sendo perseguido, ok; mas acho que agora pegaram o Lula, não vai ter jeito”.

A democracia precisa vencer a barbárie

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Quem critica Sérgio Moro é porque defende Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva? Não, você pode achar Dilma a pior presidente do mundo e Lula um bandido enganador e, ao mesmo tempo, considerar que um juiz federal deve seguir regras e não pode agir de forma política em seus casos. Porque as instituições da República, como as leis e o devido processo legal, devem sobreviver aos governantes e magistrados.

As unhas autoritárias já estão de fora

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:



Dois acontecimentos mostram os sinais do arreganho autoritário da corporação judicial e parajudicial.

Ontem, o Juiz Euler Jansen, de João Pessoa, exigiu a cópia do áudio de um comentarista da CBN de João Pessoa – o professor José Henrique Artigas de Godoy, da Universidade Federal da Paraíba – onde eram feitas críticas à atuação do juiz Sérgio Moro para “tomar providências cabíveis e legais”.

As mentiras patológicas da Globo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:



Peço perdão por não ter feito a análise de ontem. Uma desculpa, algo esfarrapada, é que acompanhei a posse de Lula como ministro. Acabei ligando na Globo para ver se eles cortariam a transmissão no momento em que as pessoas gritavam contra a emissora. Eu moro no Leme, perto de onde se amontoam os protestos de direita contra o governo. Continuei assistindo, de forma intermitente, como a Globo cobria os fatos políticos.

Então perdi a serenidade logo cedo. Vi Renata Lo Prete, junto com Merval Pereira e outros soldados da Globo (não posso chamá-los de jornalistas) dizendo que Dilma havia convidado apenas petistas para a posse de Lula.

Dia 18 em defesa da democracia

Por Rui Falcão, no site do PT:

A desfaçatez e a truculência da classe dominante não têm limites. Para quem ainda se ilude com o discurso de seus representantes na mídia monopolizada e no parlamento, supostamente contra a corrupção e a favor da democracia, o sequestro de Lula, na última sexta-feira, dia 4 de março, foi um choque de realidade.

Diante da reação da militância, dos movimentos sociais e do ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal, o presidente Lula respondeu à altura. Relembrou que sempre atendeu os convites para depor, daí a desnecessária e injusta “condução coercitiva” e a pirotécnica invasão do Instituto Lula, de seu apartamento e das residências de filhos e colaboradores.

PF ignorou o merendão do PSDB

Por Henrique Beirangê, na revista CartaCapital:

A investigação que atinge políticos do PSDB por desvios de recursos da merenda no estado de São Paulo começou por acaso após um ex-integrante da Cooperativa Orgânica de Agricultura Familiar (Coaf), sediada em Bebedouro, interior do estado, decidir entregar um esquema de superfaturamento nas compras. Insatisfeito com a bagunça e a roubalheira, João Roberto Fossaluzza Júnior revelou à Polícia Civil o envolvimento de políticos, lobistas e dirigentes da entidade em desvios de recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

O agressor da Paulista será processado?

O publicitário Vinícius Vasconcellos sendo agredido por
manifestantes pró-impeachment. Foto: Felipe Larozza/VICE
Por Renato Rovai, em seu blog:

O rapaz tatuado e de camiseta preta que agride de forma escandalosa um rapaz é o mesmo que tenta agredir um garoto de 17 anos, Vitor Basílio Pereira, que passava pela Avenida Paulista hoje (17).

O vídeo que você pode assistir [aqui] é claro nas ofensas e agressões não só dele, como de outros babacas que se acham o máximo por xingar o menino de viadinho. Se quiser ver só a parte do tatuado da camiseta preta, veja a partir dos 2 minutos.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Carta aberta do ex-presidente Lula

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Do site do Instituto Lula:

Creio nas instituições democráticas, na relação independente e harmônica entre os Poderes da República, conforme estabelecido na Constituição Federal.

Dos membros do Poder Judiciário espero, como todos os brasileiros, isenção e firmeza para distribuir a Justiça, garantir o cumprimento da lei e o respeito inarredável ao estado de direito.

Creio também nos critérios de impessoalidade, imparcialidade e equilíbrio que norteiam os magistrados incumbidos desta nobre missão.

Dilma manterá anúncios na TV Globo?

Por Altamiro Borges

A Rede Globo é hoje o principal centro irradiador do golpe contra a democracia no Brasil. Sem o seu aparato de comunicação, Sergio Moro seria apenas um juiz de primeira instância do Paraná; as siglas da direita, como o PSDB e o DEM, já teriam sumido do cenário político; e as marchas organizadas por sinistros grupos fascistas não mobilizariam milhares de "midiotas" no país. A bilionária famiglia Marinho transformou concessões públicas de rádio e televisão em aparatos golpistas.

Para isto, infelizmente, ela contou com a generosa ajuda do próprio governo petista, num típico caso de sadomasoquismo. Nos últimos 12 anos, somente a TV Globo abocanhou quase R$ 6 bilhões em publicidade oficial. Será que agora, com a exacerbação do golpismo, o governo Dilma vai suspender os anúncios desta emissora que atenta contra a democracia e o desenvolvimento nacional? Será que proporá um debate sério na sociedade sobre o papel das concessões públicas de rádio e tevê? Será?


Chefão da Segurança é expulso da Paulista



Por Altamiro Borges

Os tucanos apostaram na despolitização fascista e estão engolindo o próprio veneno. No domingo, o cambaleante Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin foram expulsos da Avenida Paulista pelos histéricos que urravam pelo impeachment de Dilma e pela volta dos militares ao poder. Já nesta quinta-feira (17), numa cena inusitada, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, foi hostilizado pelos manifestantes diante do prédio da Federação das Indústrias (Fiesp) e teve que deixar o local às pressas escoltado por seus seguranças. Baita ingratidão dos "coxinhas"!


Não fugiremos à luta. Vamos às ruas!

Por Jandira Feghali

Em fevereiro do ano passado, Lula emudeceu uma gigantesca plateia formada majoritariamente pelo primeiro escalão da política italiana. Seu relato sobre o combate inédito à fome que promoveu a partir de 2002, então presidente do Brasil, gerou respeito e admiração. Conseguiu, com maestria, que entendessem o que era a dor daqueles que não tinha o que ingerir de manhã, de tarde e à noite. Realidade antes comum do agreste aos rincões de nosso país, Lula descreveu para os italianos o Brasil de muitos: os miseráveis e excluídos – invisíveis para os governantes anteriores à ele.

A resistência no Tuca e a marcha do golpe

Do site Carta Maior:



A avenida Paulista amanheceu bloqueada nesta 5ª feira pela PM do governador Geraldo Alckmin. Soldados em número superior ao de meia centena de gatos pingados que impediam o trânsito fecharam as duas pistas em três quarteirões da principal via da cidade.

O nome disso é golpe.

O significado é claro: a direita paulista lidera a marcha da sedição contra o governo democrático da Presidenta Dilma.

É a Dilma ou a Globo!

Da Lava-Jato à ilegalidade

Por Wanderley Guilherme dos Santos, no blog Segunda Opinião:

A Lava-Jato começou como investigação de um cartel de empreiteiras associadas para fins criminosos a altos burocratas e políticos e converteu-se, primeiro, em intimidação latente a qualquer prática política e, por fim, óbvia determinação de inutilizar a vida civil e política do ex-presidente Lula da Silva. Obteve sucesso em construir uma coalizão tácita incluindo os meios de comunicação, os partidos de oposição e carimbados personagens, prontos a aceitar e defender qualquer tipo de ilegalidade que procuradores e policiais federais cometessem tendo em vista o objetivo final de prender o ex-presidente da República e retirar Dilma Rousseff da presidência.