sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Bolsonaristas temem traição de Ciro Nogueira

Reprodução do Facebook
Por Naian Lopes, no Diário do Centro do Mundo:


Ciro Nogueira (PP) tem sido atacado por bolsonaristas e isso tem preocupado Jair Bolsonaro. Próximo de se filiar ao PP, aliados tem tentado retirar essa ideia do presidente. Isto porque muitos acreditam que ele poderá ser traído pelo ministro da Casa Civil.

Conforme apurou o DCM, o governante brasileiro declarou para interlocutores que deve ir para o PP.  Ele explicou que ficou por lá de 2005 até 2016 e criou boas relações. Também deixou claro que é um partido do Centrão, o que poderá facilitar alianças, caso seja reeleito. Bolsonaro ainda apontou que o PP tem uma grande base de prefeitos em todo país.

Bolsonaro, inimigo dos trabalhadores

Editorial do site Vermelho:


A trajetória política de Jair Bolsonaro – de capitão reformado do Exército a presidente da República, passando por oito mandatos parlamentares – ilustra a força do capital na atração de lideranças de origem corporativa. Militar de carreira inexpressiva, sem destaque por nenhum serviço maior prestado às Forças Armadas, Bolsonaro se notabilizou inicialmente como uma espécie de líder sindical de um segmento da corporação.

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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Conclat-2022: Mãos à obra

Foto: Ennio Brauns
Por João Guilherme Vargas Netto


Se acreditamos na necessidade de realizar a Conclat em abril de 2022 precisamos começar desde já a trabalhar para seu êxito.

Ela não cairá do céu e muito menos acontecerá pelo clamor das bases – será o resultado da ação unitária, empenhada e inteligente das direções sindicais que buscarão repactuar o movimento sindical consigo mesmo e com a sociedade.

O carro do movimento (permitam-me a metáfora desgastada) precisa pegar no tranco que é a Conclat, sua plataforma e sua Comissão Executiva da Classe Trabalhadora.

Se as direções sindicais, em especial o corpo dirigente das seis centrais reconhecidas, concordam em dar este passo, sugiro que organizem duas comissões de trabalho que tratariam da própria organização do evento e da proposta de documento final.

Um Brasil de bicos e trambiques

Por Marcio Pochmann, no site Outras Palavras:


A segunda metade da década passada registra inédita inflexão no comportamento da economia brasileira.

Após ter atingido a maior quantidade de bens e riqueza produzida ao longo de sua história, a economia nacional ingressou na rota do decrescimento, tendo sido o Produto Interno Bruto de 2020 inferior ao do ano de 2014 em 7,5%.

Em resumo, o Brasil conseguiu a proeza de produzir 600 bilhões de reais de bens e serviços em 2020 a menos do que produziu no ano de 2014.

Se a medida for o dólar corrente dos Estados Unidos para avaliar o desempenho do Brasil, a queda foi de 44%, pois o PIB do país declinou de US$ 2,5 trilhões, em 2014, para US$ 1,4 trilhão, em 2020.

Como a população, nesse mesmo período de tempo, aumentou em 10 milhões de pessoas, passando de 201,7 milhões de habitantes em 2014 para 211,7 milhões de residentes em 2020, a renda nacional, quando dividida pelo conjunto da população, decresceu 10,7%.

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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

ONU julgará queixa de Lula contra Moro

Eleição não tem três vias

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:

O tempo voa. Em menos de um ano, vamos eleger o próximo presidente. Se, é claro, a minoria de autoritários e supremacistas não prevalecer. São poucos, mas poderosos e ricos, estão dispostos a virar a mesa e, podemos ter certeza, vão tentar.

É a eleição menos incerta do Brasil moderno.

O que não quer dizer que seu desfecho seja inteiramente previsível.

Pela terceira vez, um novo presidente será escolhido com alguém mal querido e mal avaliado no cargo.

Aconteceu com Fernando Henrique em 2002, Temer em 2018 e, na primeira eleição depois da ditadura, com Sarney. Os três chegaram ao fim do governo se arrastando em níveis baixíssimos de aprovação e imagem horrível.

Dilema é o do jornalismo econômico, Míriam

Charge: Julio Carrión Cueva
Por Fernando Brito, em seu blog:

Dia de Nossa Senhora da Aparecida aumenta nossa propensão em acreditar em milagres.

Ler a coluna de Miriam Leitão, hoje, em O Globo, parece um deles.

Afinal, ela admite que o teto de gastos públicos não é sagrado, não é intocável e é um tampão que o Brasil precisa retirado caminho de sua política econômica, se quiser se reconstruir.

“O país terá que ser reconstruído ao fim do governo Bolsonaro e da pandemia. Muitas áreas precisarão de mais dinheiro: saúde, educação, ciência, meio ambiente, proteção de indígenas, transferência de renda. A responsabilidade fiscal terá que ser vista por outra ótica. Não creio que o país tenha que ficar prisioneiro do dilema entre cortes inaceitáveis ou descontrole fiscal. Quem governar o Brasil após essa administração desastrosa precisará de mais capacidade de pensar fora das fórmulas fiscais nas quais a polarização política muitas vezes nos colocou.”

Governo devastou o presente e nega o futuro

Por Roberto Amaral, em seu site:


Robert Oppenheimer é reconhecidamente um dos mais renomados físicos do século passado. Prêmio Enrico Fermi de 1963, dirigiu o Projeto Manhattan para o desenvolvimento da bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial, no Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México. No auge de seu prestígio internacional esteve em nosso país, e no Rio de Janeiro, no dia 23 de julho, pronunciou uma conferência da qual Renato Archer, futuro ministro da ciência e tecnologia (1985-1987) colheu a seguinte afirmação: “Se eu tivesse visitado o Brasil há três anos e me fosse dado percorrer o mesmo itinerário [centros científicos do Rio, São Paulo e Minas Gerais, em cinco semanas] teria vindo aos senhores para lhes implorar que criassem um Conselho Nacional de Pesquisas idêntico ao que ora existe” (cf. Filho, Alvaro Rocha. Renato Archer – Depoimento. Contraponto, 2006, p. 64).