domingo, 31 de outubro de 2021

Bolsonaro também faz turismo

Bolsonaro em Roma cercado por guarda-costas/Il Mattino
Por Fernando Brito, em seu blog:

Se Jair Bolsonaro fosse um homem de sentimentos, bem se poderia dizer que sua visita à Itália pudesse ser dedicada a um “turismo sentimental”, para visitar a pequena vila de onde saiu, há 130 anos, seu bisavô paterno Vittorio Bolzonaro e uma passagem pelo Monumento de Pistóia, onde estiveram enterrados os corpos dos pracinhas brasileiros mortos na 2ª Guerra Mundial, há muito trasladados para o Brasil, onde repousam, desde 1960, junto ao Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.

Juros podem enterrar reeleição de Bolsonaro

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Ao anunciar um aumento de 1,5 pontos na taxa básica de juros, o Banco Central mergulhou o Brasil num oceano de incertezas.

Além de quebrar a economia e impor sacrifícios pesados a maioria da população, especialmente os mais pobres, uma medida dessa natureza costuma punir os próprios governantes.

Com o aumento, a taxa básica de juros fica em 7,5% - patamar altíssimo num país com desemprego nas alturas e um padrão social pavoroso.

A derrota de José Serra para Lula, em 2002, que deu início a um ciclo de quatro mandatos consecutivos de governos do Partido dos Trabalhadores no Planalto, foi pavimentada por um conjunto de vários fatores combinados.

Um dos mais importantes foi uma taxa de juros de 22% no índice Selic - a mais alta de nossa história - que estrangulou a atividade econômica, produzindo um desastre que funcionou como o golpe final contra a herança do PSDB.

sábado, 30 de outubro de 2021

Os efeitos da maior alta dos juros em 19 anos

O cheiro de queimado na economia

Colômbia: Uma história de mortes e violência

Caminhoneiros prometem nova greve

Os desdobramentos da CPI do Genocídio

As mulheres que lutaram em Tejucupapo

Voto do TSE isenta Bolsonaro

Crise do diesel é sinal do enorme desarranjo

O novembro eleitoral na América Latina

Bolsonaro fura fila em colégio militar

Bolsonaro escapa da cassação no TSE

430 indígenas assassinados em três anos

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Relatório da CPI repercute na mídia mundial

Imprensa popular X imprensa burguesa

Petrobras, o novo alvo de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:


A mais estratégica e emblemática das empresas brasileiras está novamente sob ameaça de ser privatizada. Ignorando a opinião pública e os riscos à soberania nacional, o governo Jair Bolsonaro voltou a tratar como prioridade a entrega da Petrobras à iniciativa privada.

Nessa aparente tentativa de se reabilitar junto ao mercado – especialmente ao setor financeiro –, o presidente entregou a missão a seu ministro da Economia, Paulo Guedes. A este cabe não só formatar a privatização – mas também burilar a narrativa do governo, dar um verniz populista à medida.

Decisão do TSE é uma burla

Por Jeferson Miola, em seu blog:


A decisão do TSE [28/10] no julgamento dos crimes cometidos pela chapa Bolsonaro/Mourão na eleição de 2018 é uma burla.

Pelo menos é assim que define o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Os sinônimos de burla são: logro, embuste, fraude, estelionato; brincadeira de mau gosto, atitude jocosa, gracejo, ludíbrio; zombaria, escárnio et cetera.

Na realidade, a decisão do TSE tem o mesmo significado de excepcionalidade jurídica – intrínseca ao Estado de Exceção vigente – da atuação de Sérgio Moro enquanto juiz. Só que com sinais invertidos.

Moro condenou Lula em [1] tempo recorde e [2] sem absolutamente nenhuma prova de culpa, ao passo que o TSE [1] retardou o máximo que pôde o julgamento que deveria ter ocorrido ainda em outubro de 2018 e [2] absolveu a chapa Bolsonaro/Mourão apesar da abundância de provas dos ilícitos cometidos.

MST retoma ocupações de terras no país

Famílias Sem Terra do Acampamento Retomada Seridó, RN
Foto: Luisa Medeiros
Do site do MST:

Depois de um período de quarentena e foco na produção agrícola para as ações de solidariedade popular, o MST retoma gradualmente as ocupações por Reforma Agrária. Em 15 dias, foram três novas ocupações de terra pela Reforma Agrária Popular nos estados de São Paulo, Bahia e Rio Grande do Norte.

Após 18 meses de respeito às orientações de distanciamento social, com o foco nas tarefas de produção, solidariedade e articulação da campanha Fora Bolsonaro, o MST retoma a sua principal forma de luta, levada a cabo pelo movimento em quatro décadas.

O que comemorar no Dia do Servidor Público?

Foto: Divulgação
Por Thiago Duarte Gonçalves

Desde o golpe jurídico-parlamentar de 2016, os ataques ao funcionalismo e aos trabalhadores não param. Destaca-se a EC 95 (teto dos gastos) em dezembro de 2016, que tem reflexos até hoje com menos recursos para a saúde, educação, sistema de justiça, segurança pública e sucateamento do serviço público com cada vez menos concursos, ou seja, menos atendimento à população.

Após a “reforma” trabalhista, que retirou direitos dos trabalhadores e esvaziou parcialmente o papel histórico do Sistema de Justiça Trabalhista. Na sequência, o ataque à previdência, que aumentou o valor de contribuição, o tempo necessário para se aposentar e diminuiu o valor das aposentadorias, além de outros ataques.