terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

E o Oscar vai para a... CIA

Por Antonio Pimenta, no jornal Hora do Povo:

Hollywood jamais escondeu seus vínculos de muitos anos com Washington, o Pentágono e o complexo industrial-militar, mas nunca uma primeira-dama chegara ao ponto de expô-los tão abertamente como Michelle Obama, ao anunciar direto da Casa Branca, atendendo ao melífluo Jack Nickolson, o vencedor do Oscar 2013, o filme “Argos”, a glamourização de uma operação da CIA no Irã em 1980 em que um filme fake é a fachada.

A ingratidão de FHC

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

FHC participou ontem, em Belo Horizonte, do primeiro seminário oficial para alavancar a cambaleante candidatura de Aécio Neves. No evento, segundo a Folha tucana, o ex-presidente “subiu o tom contra o PT e chamou Dilma de ‘ingrata’”. Ainda segundo o jornal, FHC afirmou que a atual governante “cospe no prato que comeu”, insistindo na tese egocêntrica de que ele deixou uma “herança bendita” aos seus sucessores. O eleitorado até hoje não se convenceu disto, tanto é que derrotou três candidatos seguidos do PSDB.

Regulação da mídia é questão de Estado

Editorial do Instituto Telecom:

Principal resolução da I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em 2009, o Marco Regulatório das Comunicações segue ignorado solenemente pelo atual governo. Na semana passada, a declaração do secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, de que o debate não seria feito em 2013 porque não havia possibilidade de amadurecer o tema em ano pré-eleitoral, revoltou a sociedade e deixou clara a omissão do governo no debate sobre a radiodifusão no país.

A jornada e os sonhos da juventude

Do sítio da UNE:

Sessenta e sete milhões: o que esse número representa? A população civil da União Europeia possui 67 milhões de armas; no Brasil, 67 milhões de pessoas têm acesso a internet; 67 milhões de reais foi o investimento da Petrobras para projetos culturais no ano passado de 2012. Um número que pode representar muito para alguns ou pouca coisa para outros.

A história real por trás de Argo

Xé Reza Pahlavi em nota de 50 Rial
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Argo, de Ben Affleck, foi o grande vencedor do Oscar: aqui, os motivos que levaram os iranianos a fazer o que fizeram.

O filme descreve o empenho de agentes da CIA para retirar americanos de Teerã no curso da Revolução Iraniana de 1979. O movimento varreu a ditadura do xá Reza Pahlevi, marionete ocidental, e instalou uma república islâmica, chefiada pelo aiatolá Khomeini. Khomeini logo declarou que os americanos eram o “grande satã” do mundo.

Os juros e o combate à pobreza

Portinari/Menino do tabuleiro, 1947
Editorial do sítio Vermelho:

Um aspecto pouco ressaltado que os dados recentes sobre a acelerada queda nos números da miséria no Brasil revelam é o fato de que desde 2003 o combate à pobreza se tornou política de governo, deixando no pó da história os tempos quando prevalecia a ideia de que “na modernidade não há lugar para todos”. Frase que, segundo um informante qualificado próximo às autoridades da República nos tempos de Fernando Henrique Cardoso, era usada para justificar o empobrecimento do povo. Ela era, na verdade, a bandeira política de retrocesso que vigorou nos oito anos de governo tucano.

Mais um veto de Alckmin


Impressionante que, em menos de uma semana, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) tenha conseguido vetar dois projetos em áreas vitais para a população do Estado de São Paulo. Um na área de educação; outro, na de segurança pública. E bem agora, quando os índices de violência aumentam a olhos nus no Estado. É como se o estado nem estivesse em crise com a escalada de violência iniciada a 13 de junho pp e não contida até agora...

Balanços e as mamatas da mídia

Por Altamiro Borges

No último sábado, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) defendeu em seu blog o fim dos privilégios da mídia nativa. Indignado com uma reportagem do Jornal Nacional sobre a crise na saúde no município de Campos, administrado por sua esposa, ele partiu para o contra-ataque e propôs, entre outras medidas, o fim da obrigatoriedade da publicação dos balanços das empresas nos jornalões. Ele pretende apresentar um projeto de lei sobre o tema, o que pode representar um duro golpe nos monopólios midiáticos.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O "choque de indigestão" de Aécio Neves

Por Altamiro Borges

O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (Sindifisco-MG) publicou hoje um informe publicitário em vários jornais - inclusive na Folha de S.Paulo - desmascarando o badalado "choque de gestão" de Aécio Neves. Segundo a entidade, as finanças do estado estão quebradas e os governos do PSDB maquiam as contas para enganar os mais ingênuos. O tal "choque de gestão" mais parece um "choque de indigestão" e serve apenas como propaganda eleitoreira do cambaleante candidato do PSDB. 

Cuba e os desinformadores de opinião

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Por Valter Xéu, no sítio Pátria Latina:

Um colunista escreveu um artigo sobre Cuba e a visita da blogueira Yoani cujo titulo era: “Os idiotas perdidos no tempo” e baseado nisso pergunto: Seria então um idiota esse mesmo colunista que escreveu a alguns anos passados depois de um retorno de uma viagem a Cuba, que o País tinha lhe ensinado a não prejulgar aquilo que não conhecia e encheu o país caribenho de elogios?

"Lincoln" dá aula de política

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

No Brasil, país onde a atividade parlamentar tem sido sufocada por um debate de tom moralista, o filme "Lincoln", de Steven Spielberg, equivale a uma aula magna sobre o tema.

Debruçado na luta parlamentar do mais importante presidente dos Estados Unidos para aprovar a emenda constitucional que aboliu a escravidão, Spielberg não tem receio de mostrar a política como ela é – com seus ideais e suas ambições, compromissos sociais e visões diversas, mas também com seu jogo de bastidores, a troca de favores e benefícios que permitiram um avanço que mudou a história americana e abriu novas perspectivas de prosperidade mundialmente.

Dilma e a estratégia do avestruz

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Sim, tenho críticas ao governo Dilma. Não as digo mais porque já tem muita gente acusando-o de tudo e, assim, uma crítica a mais, mesmo sendo justa, será vista como parte dos ataques de grupelho político que ignora os avanços épicos obtidos pelo Brasil nos últimos dez anos. Afinal, devido à mediocridade das críticas os governos petistas blindaram-se contra todas elas.

Diário do reino da austeridade

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Vou por uma semana à Europa, a um dos epicentros da sua crise – a Espanha.

Me lembro do dia em que o Zapatero cedeu às pressões do Obama – que o constrangeu, declarando publicamente, antes do primeiro ministro espanhol assinar o pacote, que havia lhe transmitido suas apreensões (forma de chamar “pressões”) – e assinou o pacote econômico de austeridade. A Espanha vinha de um período de modernização acelerada desde a unificação monetária europeia. Junto com Portugal e Grécia, tinha sido beneficiada pela unificação, incluída a cláusula social, que favorecia os países menos desenvolvidos.

O tempo de TV em 2014

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O colunista do Estadão, José Roberto de Toledo, lembrou de um fator fundamental para se analisar objetivamente as condições eleitorais dos candidatos a presidência da república em 2014: o tempo de TV.



A Folha quer o Serra

Por Cadu Amaral, em seu blog:

A Folha de S.Paulo quer o Serra como candidato a presidente em 2014. É visível sua insatisfação com o tucanato ao indicar o mineiro Aécio Neves. O impresso paulista nunca gostou muito do neto do Tancredo. Aliás, a elite paulista, em especial a paulistana, tem a certeza de ser o suprassumo do país. Não admite que o candidato contra o PT seja outro senão um dos seus.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Cuba, seu povo, seus sonhos

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Podemos discordar do regime político de Cuba, que se mantém sob o domínio de um partido único. Mas é preciso seguir o conselho de Spinoza: não lisonjear, não detestar, mas entender. Entender, ou procurar entender. A história de Cuba – como, de resto, de quase todo o arquipélago do Caribe e a América Latina – tem sido a de saqueio dos bens naturais e do trabalho dos nativos, em benefício dos colonizadores europeus, substituídos depois pelos anglossaxões.

Trabalho escravo nas Lojas Americanas

Do jornal Brasil de Fato:

Uma fiscalização do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) flagrou cinco bolivianos em condições análogas a de escravo em uma oficina de costura que fornecia roupas às Lojas Americanas. A relação entre a rede de lojas e a confecção era através da empresa HippyChick Moda Infantil (com a etiqueta “Basic+Kids”), ambas funcionam em Americana (SP). A informação foi divulgada pelo MPT na última terça-feira (19).

Juventude se mobiliza por reformas

Do sítio da Rede Brasil Atual:

A Jornada de Lutas da Juventude Brasileira – iniciativa que reúne jovens de organizações estudantis e movimentos sociais – realizou no sábado (23) mais uma plenária preparatória para as manifestações que devem ocorrer entre 25 de março e 1º de abril deste ano em todo o país.

À frente do projeto estão UNE, CUT, MST, Levante Popular, Marcha Mundial de Mulheres, Nação Hip Hop Brasil e Via Campesina, entre outras.

Joaquim Barbosa amoleceu?

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou amolecido, cordato, compreensivo, após o generoso recesso do Judiciário. O tipo “malvadeza durão”, encarnado por ele ao longo do julgamento do chamado “mensalão” petista, esfumou-se. Talvez temporariamente ou, quem sabe, por força das circunstâncias.

Farpas de Aécio contra Eduardo Campos

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Em entrevista de quase meia página ao jornal Estadão, Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, mostrou que anda meio descontrolado. Ele resolveu atacar Eduardo Campos, governador de Pernambuco, presidente do PSB e indefinido candidato às eleições de 2014. Afirmou que a legenda do pernambucano é uma “costela do PT” e insinuou que ele deveria fazer uma “terapia”. De imediato, Eduardo Campos reagiu: “[Aécio] sabe que eu estou muito mais tranquilo do que ele. Se eu preciso de um divã, ele precisa de dois”.