quarta-feira, 15 de maio de 2024

Lula anuncia Pimenta como autoridade federal

RS entra no mapa de refugiados climáticos

Foto: Diego Vara/Reuters
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Mais cedo que imaginávamos chegamos no futuro de um mundo ambientalmente e climaticamente catastrófico.

E não por falta de aviso, mas porque foram em vão as vozes da ciência que alertavam governantes surdos e indiferentes ao esgotamento do modelo econômico capitalista que é incompatível não só com a democracia, mas também com a sobrevivência humana e da natureza.

A Era do colapso climático chegou para ficar. É uma realidade que assola a totalidade do planeta Terra.

O Brasil não está imune a isso, como bem prova o Rio Grande do Sul, com 447 das suas 497 cidades atingidas em níveis variados de gravidade – sendo que, de modo especialmente penoso, a capital Porto Alegre e municípios vizinhos.

Na paz e na guerra, a força dita o domínio

Guerra, Cândido Portinari/Unesp
Por Roberto Amaral, em seu blog:

“No Brasil não se organiza exército contra o estrangeiro; desenvolvem-se as instituições militares contra a ordem civil” - Rui Barbosa. Discursos parlamentares

Advertindo-nos sobre o desfecho previsível, embora indesejável, da crise político-estratégica que divide o mundo - de forma mais aguda do que aquela dos anos da Guerra-fria -, o historiador e cientista político Manuel Domingos Neto (O que fazer com o militar) lembrava, recentemente, em palestra no Instituto Brasileiro de Estudos Políticos-IBEP, a inexistência de registro histórico de desfecho de conflito hegemônico, como o que vivemos presentemente, fora do duelo militar. É suficiente percorrer o currículo do Ocidente, nosso espaço cultural, desde quando se fez conhecer como civilização em busca do mando. A última lição vem das duas disputas do século passado, determinando duas guerras que se prorrogaram, chegando aos dias presentes mediante formas as mais variadas, mantida, porém, a essência: o embate pela hegemonia. Porque, desde sempre, é a força que dita o domínio. Na paz e na guerra.

A arte de fazer aquilo que se diz combater

Charge: Thiago
Por Jair de Souza

Se há algo em que os bolsonaristas se especializaram é a arte de usar os argumentos de quem combate alguma coisa para, na verdade, dedicar-se com tudo a praticá-la.

Esta habilidade bolsonarista não é nada tão recente e nem foi inventada pelo medíocre ex-capitão que dá nome a esta corrente política. Em realidade, esta técnica vem sendo desenvolvida e aperfeiçoada há umas quantas décadas pelos fundadores teóricos do bolsonarismo, os quais já a estavam desenvolvendo muito antes de que o tosco ex-militar fosse sequer conhecido por eles mesmos. Portanto, neste caso, o nome dessa corrente política não se deriva de quem a fundou ou foi seu principal formulador teórico, e sim de um sujeito que simboliza a podridão mais completa dos efeitos combinados da aplicação prática dessa “filosofia”.

Monocultura da soja explica tragédia no RS

As consequências da privatização da Sabesp

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Militares reclamam de fake news bolsonaristas

Ilustração: Getty Images
Por Altamiro Borges


As mentiras espalhadas pelo esgoto digital bolsonarista sobre a tragédia no Rio Grande do Sul têm incomodado até as Forças Armadas. Nesta sexta-feira (10), o conciliador José Múcio, ministro da Defesa, e os comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha desembarcaram no Estado com a missão, entre outras, de combater as fakes news que prejudicam o atendimento à população gaúcha. Em coletiva à imprensa, eles detalharam o trabalho dos militares no resgate das vítimas das chuvas e denunciaram as mentiras que podem causar mortes.

Exército torra R$ 1 bi com blindados de Israel

Extrema direita sabota solidariedade no RS

Extrema direita explora tragédia no RS

Um picareta chamado Pablo Marçal

Daniela Lima sob intenso ataque bolsonarista

domingo, 12 de maio de 2024

Médicos-monstros espalham fake news no RS

Ilustração do site Istock
Por Altamiro Borges


Na semana passada, o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social (Secom), enviou à Polícia Federal uma relação de suspeitos para serem investigados por difundirem fake news sobre a tragédia no Rio Grande do Sul. Segundo Mônica Bergamo, “dois médicos estão na lista. Eles postaram vídeos em suas redes sociais afirmando que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estaria impedindo aviões particulares de decolarem com medicamentos doados às vítimas da catástrofe – o que a agência nega de forma enfática”.