sexta-feira, 23 de junho de 2023

Quem quer calar a luta dos sem terra?

Fotos do MST
Por Eduardo Amorim, no jornal Brasil de Fato:

Desde o último 17 de maio, a história da criminalização da luta pela terra no Brasil ganhou mais um capítulo. Neste dia, foi instalada, na Câmara dos Deputados, uma CPI sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Com tudo que representa o MST e a composição extremamente conservadora do Congresso Nacional, o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social decidiu monitorar a cobertura da imprensa sobre o tema.

Sociedade civil impediu o golpe de Bolsonaro

Charge: Laerte
Por Luiz Carlos Bresser-Pereira

Bolsonaro tentou dar um golpe várias vezes durante seu governo. Agora está sendo julgado pelo TSE e provavelmente se tornará inelegível nos próximos oito anos. O que é muito justo, mas pouco. É preciso haver também um julgamento criminal.

Foi a sociedade civil brasileira com ajuda dos grandes países que impediu o golpe. Nas minhas aulas eu costumo ensinar que há duas formas de sociedade voltada para a política: a nação e a sociedade civil.

As mesmas pessoas e organizações participam das duas formas de sociedade, mas enquanto a nação está voltada para a autonomia nacional e o desenvolvimento econômico, a sociedade civil está voltada para a justiça social e a democracia.

Por uma política de defesa nacional

Fotos da internet
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Carta aberta ao Ministro de Estado da Defesa, José Múcio Monteiro

Prezado ministro, caro amigo:

Reporto-me, desta feita, ousando comentá-lo, ao seu depoimento no debate “Defesa, presente e futuro do Brasil”, promovido pelo “Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa" – entidade que, confesso, não conhecia, mas que é, decerto, muito importante, tal o colégio de ministros que reuniu. Se os dados não me traem, essa terá sido a primeira oportunidade de expor sua visão das forças armadas brasileiras, isto é, de seu papel na vida nacional; tema que, ficamos sabendo, não se inscrevia em seu universo de preocupações. Pena que o debate, diz-nos o silêncio da grande imprensa, não tenha repercutido como merece. Ora, o IREE logrou reunir, como num colóquio, um ministro de Estado da defesa e três de seus ex-ministros, além de um general e um jurista que nos falaram, no conjunto, coisas muito relevantes – questionáveis algumas, mas todas oportunas. 

quinta-feira, 22 de junho de 2023

Google gastou R$ 2 mi contra PL das fake news

Imagem da internet
Por Altamiro Borges


Num total desrespeito à soberania brasileira, as poderosas big techs investiram pesado contra a aprovação na Câmara Federal do projeto de lei de regulação das plataformas digitais no início de maio. O Estadão revelou nesta quarta-feira (21) que somente o Google gastou R$ 2 milhões em anúncios contra o chamado PL das fake news. A informação foi confirmada pelo próprio presidente da multinacional no Brasil, Fábio José Silva Coelho, e pelo diretor de Relações Governamentais da empresa, Marcelo Lacerda, em depoimento à Polícia Federal.

Nunes Marques vai esfaquear Bolsonaro no TSE?

Por Altamiro Borges


No julgamento iniciado nesta quinta-feira (22) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), parece não restar dúvida de que Jair Bolsonaro será considerado inelegível pelos próximos oito anos devido aos inúmeros crimes cometidos contra a democracia brasileira. A pena é bem branda para o criminoso, mas é só um primeiro passo. Já o que tem gerado grande expectativa é o voto do ministro Kassio Nunes Marques, que foi indicado pelo neofascista.

Campos Neto pratica terrorismo financeiro

Charge: Clayton
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O sabotador bolsonarista do Banco Central manteve os juros na estratosfera, de 13,75%, diante de uma inflação acumulada de 3,94% nos últimos 12 meses.

Isso significa ganhos financeiros reais, acima da inflação, de quase 10% ao ano. De longe a maior taxa do mundo, que faz do Brasil o reino do parasitismo financeiro no planeta Terra.

Sob qualquer ângulo da realidade econômica brasileira esta política de juros é injustificável. O desempenho econômico rapidamente alcançado pelo governo Lula é indiscutível, tanto que em poucos meses já conseguiu diminuir o grau de risco do Brasil.

Além do enorme consenso existente a respeito da política obscena do Banco Central, há também um grande clamor pela baixa imediata dos juros no país. Tudo isso, no entanto, não comove o sabotador bolsonarista do Banco Central.

Economia traz popularidade a Lula

Polo Automotivo de Goiana/PE. Foto: Ricardo Stuckert
Por Helena Chagas, no site Brasil-247:


Registramos aqui, recentemente, a opinião de que a melhor estratégia política de Lula - ou seja, a forma de o presidente tourear um Congresso conservador - é a economia, já que deputados e senadores não compram briga com presidentes que vão bem nesse quesito.

Mais cedo do que se imaginava, o efeito começa a se fazer sentir, ainda que de forma incipiente. É o que mostra a completa pesquisa Quaest divulgada nesta quarta, que nos permite relacionar a percepção de bons números relativos à economia ao crescimento na popularidade presidencial de abril para cá.

Sim, Lula está crescendo nas pesquisas, diferentemente da narrativa de parte da mídia e sua interpretação sobre os resultados de levantamentos de alguns institutos.

Sindicalismo deve "subir às bases"

Charge: Marcelo Tiburcio Vanni
Por João Guilherme Vargas Netto


Com todas as vantagens institucionais, legais e constitucionais (unicidade na base e pluralidade na cúpula, representação de toda a categoria, direito de greve e negociações periódicas intermediadas, às vezes, pela Justiça do Trabalho), o movimento sindical dos trabalhadores brasileiros coexiste com uma fragilidade daninha: a baixa presença sindical nos locais de trabalho limitada quase sempre às sindicalizações individuais.

Tornou-se clássica uma observação de um dirigente sindical estrangeiro, em visita ao nosso país, ao contrapor a pujança das sedes dos sindicatos e de suas instalações e a fragilidade reconhecida da organização sindical na visita às empresas.

Bolsonaro usa até fake news de testículos

Avaliação de Lula melhora entre bolsonaristas

A lei europeia para regulação das plataformas

O faz-de-conta nega o DNA militar do 8/1

O maior evento climático do mundo

As novas peças da trama golpista

Quais crimes Bolsonaro cometeu

Economia dá sinais de melhora

O xadrez completo do golpe das Americanas

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Moro usa fake news contra Zanin

PL 2630: A batalha por liberdade na internet

Setor privado não gosta de emissora pública

Hélio Doyle abriu série de 'lives' promovida pelo centro
Barão de Itararé sobre comunicação no atual governo
Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

Fazer ao mesmo tempo comunicação pública e governamental, buscando audiência, é o desafio da nova direção da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), liderada pelo veterano jornalista Hélio Doyle. “Temos que atender a esses dois braços, que às vezes até parecem excludentes”, afirma o presidente da EBC, que participou de live, nesta terça-feira (20), organizada pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé. Ele demarcou diferenças entre emissoras públicas e privadas de comunicação. E deixou claro que, sim, a EBC está atrás de audiência – mas não a qualquer custo.