sexta-feira, 12 de março de 2021

Em Juiz de Fora, discurso de ódio deu frutos

Por Marcelo Auler, em seu blog:

Mesmo que se considere verdadeira a mudança de posicionamento de Jair Bolsonaro frente às vacinas e às máscaras necessárias ao combate à pandemia – algo que poucos acreditam verdadeiro e quase todos creditam ao efeito da fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – o discurso de ódio e de intolerância que o presidente e sua trupe plantaram no país já fincou raízes e vem dando frutos. Podres, é verdade. Mas a reprodução acontece.

Basta verificar-se o que acontece em Juiz de Fora, cidade mineira na Zona da Mata, com uma população em torno de 570 mil habitantes. Nela já faleceram pela Covid-19, até a noite de quarta-feira (10/03), 869 pessoas, entre os 21.502 oficialmente contaminados. Mas o número de juiz-foranos com suspeita da doença ultrapassa os 10% da população. Eram, até a mesma quarta-feira, 63.514. Quantidade que tem aumentado exponencialmente, provocando a ocupação de quase 94% dos leitos de UTI na rede do SUS.

A (ir)responsabilidade dos donos de escolas

Por Gilson Reis, na revista CartaCapital:

São mais de 260 mil mortos, quase duas mil vítimas fatais diárias. E, segundo a imprensa, o número de casos diários no país já é cerca de 30% maior do que nos piores momentos da primeira onda da Covid-19, em julho do ano passado. Mesmo assim, os empresários do ensino privado continuam achando que educação é mercadoria e que seu “preço” é maior do que a vida de estudantes, professores, auxiliares de administração escolar e de toda a comunidade que se relaciona e se afeta diretamente pelas atividades de uma escola.

Preparar-se para voltar às ruas!

Por Lúcio Castro Flávio Dias, no site Vermelho:


Sei que a opinião que expresso aqui pode ser controversa e por isso fiz questão de colocá-la já no título, para que quem a leia tenha de antemão uma noção da ideia central que vou defender aqui. E estes são os meus argumentos:

1) Acho que na vida não há certezas absolutas, mas probabilidades. Todas as nossas análises dependem de uma previsão do custo/benefício ou do risco/benefício que nossas ações podem trazer, e do timing dessas.

2) Estou convencido de que as “trapalhadas” logísticas do governo federal em relação às vacinas são, na realidade, um PROJETO, uma estratégia, pois Bolsonaro crê e teme (com razão, em minha opinião) que, com a vacinação em massa, comecem manifestações e protestos populares gigantescos contra o seu (des)governo. Essa postura do governo federal criou um problema de saúde pública descomunal, com o surgimento de cepas mais agressivas no território nacional, com a possibilidade de empurrar o Brasil para uma situação de pária sanitário internacional e até a possibilidade, levantada por alguns especialistas, de, no limite, tornar-se ineficaz a vacinação, pela seleção natural de vírus a ela resistentes, embora isso ainda não tenha acontecido e as vacinas ainda se mostrem eficazes contra as variantes.

quinta-feira, 11 de março de 2021

Dudu Bananinha não sabe onde ‘enfia a máscara’

Por Altamiro Borges

Enquanto o paizão finalmente usa máscara – talvez para imitar Lula, como ironizou William Bonner no Jornal Nacional da TV Globo –, o filhote 03, Dudu Bananinha, manda as pessoas "enfiarem a máscara no rabo". Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) obrou mais essa baixaria para responder às críticas que a comitiva que viajou a Israel recebeu sobre a falta da proteção diante do coronavírus.

Em live transmitida de um carro, visivelmente irritadinho, o deputado esbravejou: “Eu acho uma pena que essa imprensa mequetrefe que a gente tem no Brasil fique dando conta de cobrir apenas a máscara. 'Ah, a máscara, está sem máscara, está com máscara'. Enfia no rabo gente, porra!”.

Joice, Bivar e o barraco na extrema-direita

Por Altamiro Borges

A extrema-direita nativa parece que está em pânico e entrou em parafuso. Bolsonaristas, quase-bolsonaristas e ex-bolsonaristas não se entendem. Cada dia tem um barraco. É patético, para não dizer risível. A briga mais recente ocorreu entre a deputada federal Joice Hasselmann e o presidente nacional do PSL, o também deputado Luciano Bivar.

A troca de farpas e baixarias se deu no grupo de WhatsApp do PSL – partido que serviu de legenda de aluguel para eleger o "capetão" Jair Bolsonaro, cresceu na onda fascista e hoje está totalmente rachado. Segundo o site Poder-360, que teve acesso às mensagens postadas na semana passada, "a altercação foi recheada de palavrões e ofensas de vários níveis".

Ana Paula Henkel dispara contra as vacinas

Lula de volta e os impactos na economia

PEC do auxílio é a PEC do ajuste fiscal!

Efeitos da anulação dos processos contra Lula

As SSs de Bolsonaro começam a sair nas ruas

A suspeição de Moro e a volta de Lula

Os melhores momentos do discurso de Lula

Por onde anda Abraham Weintraub

"Não adianta bajular os militares"

quarta-feira, 10 de março de 2021

Chevrolet e Honda param produção no Brasil

Lideranças debatem "mulheres na política"


Na sexta-feira (12), a partir das 19h, lideranças do campo progressista discutem o protagonismo feminino na luta política no Brasil. Gleisi Hoffmann (deputada federal e presidenta nacional do PT), Lídice da Mata (deputada federal pelo PSB), Sâmia Bonfim (deputada federal pelo PSOL) e Vanessa Grazziotin (ex-senadora pelo PCdoB) participam da atividade e debatem o papel das mulheres na resistência ao bolsonarismo e na construção de um projeto democrático e popular para o país. A mediação será feita por Ana Flavia Marx, do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Mídia foi fiadora e parceira da Lava-Jato

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

Em momento de aparente reviravolta no protagonismo da Lava Jato, o foco também se volta para o papel desempenhado pela mídia tradicional no destaque dado às ações do juiz e dos procuradores à frente da operação. Em debate realizado ontem (9) à noite, a jornalista e escritora Cristina Serra, por exemplo, lamentou que jornalistas tenham ido “comer na mão dos procuradores”, se sujeitando a determinados objetivos políticos. Para a jurista Carol Proner, alguns profissionais da comunicação “sacrificaram a sua independência e abandonaram o senso crítico”.

Lutar por um Brasil feliz de novo

Foto: Ricardo Stuckert
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

Iniciamos esta semana com a perspectiva e o foco nas comemorações e na luta em torno dos direitos das mulheres, visto que segunda-feira, 8 de março, foi o Dia Internacional de Luta das Mulheres.

Ocorre que já no início da tarde obtivemos uma notícia que mudou profundamente a realidade política brasileira. Essa notícia mexe profundamente com o nosso país em todos os aspectos. Me refiro à decisão monocrática do ministro Fachin, de anular todos os processos que condenaram o presidente Lula, iniciados a partir da Lava Jato, da Vara Federal de Curitiba, devolvendo assim, a elegibilidade ao ex-presidente Lula.

Cogitou-se a possibilidade de que o objetivo do ministro Fachin seria muito mais a preservação da Lava Jato e de seus membros do que a própria necessidade de se fazer justiça a Lula. Porque estava previsto para o dia seguinte, dia 9, a continuidade do julgamento sobre a parcialidade do ministro Sérgio Moro em relação aos processos de Lula.

Um dia histórico para a Justiça brasileira

A economia de Guedes deu errado