domingo, 31 de julho de 2022

Regular plataformas para democratizar a mídia

Por Larissa Gould, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Uma plataforma para democratizar a comunicação foi tema da quarta mesa do 7º Encontro Nacional de Blogueir@a e Ativistas de Maricá (RJ), que ocorreu de 22 a 24 julho. O debate contou com Beth Costa, coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli, coordenação do Centro de Estudos Barão de Itararé, Sergio Amadeu, professor da Universidade Federal da ABC (UFABC), criador e apresentador do podcast Tecnopolítica, e Marcos Dantas, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e teve a mediação de Dimas Roque, da delegação de blogueiros progressistas da Bahia.

O caos e o golpe não são a mesma coisa

Charge: Ivan Cabral
Por Moisés Mendes, em seu blog:

O golpe imaginado por Bolsonaro não existe sem o caos. Mas o Brasil pode enfrentar o caos sem que o golpe aconteça. É um resumo aparentemente grosseiro, mas é só o que se tem no momento.

Bolsonaro vai perdendo as condições para aplicar e segurar um golpe, mas ainda pode induzir homens, com ou sem guampas, a promoverem esculhambações com desfechos imprevisíveis.

O desafio a partir de agora para Bolsonaro é a calibragem do blefe e da sua força aparente.

Radicaliza mais um pouco ou não? Ataca o Supremo, os bancos e os empresários e fica com quem? Só com os tios do zap?

Para quem olha de perto ou de longe, como aliado ou apenas como observador, ampliam-se as dúvidas sobre sua capacidade de levar adiante qualquer gesto político que o mantenha vivo como candidato ou como golpista.

sábado, 30 de julho de 2022

O governo mais corrupto das últimas décadas

Balanço das pesquisas e temperatura das redes

Nada que Bolsonaro faça o ajuda nas pesquisas

A falsa simplicidade de Bolsonaro

A tensão política tende a aumentar

Privatização das águas e acesso à água

Trabalho, emprego e renda

A origem dos estudos culturais

73% já veem corrupção no covil de Bolsonaro

Charge: Nando Motta
Por Altamiro Borges


A pesquisa Datafolha desta semana trouxe péssimas notícias para Jair Bolsonaro e os seus milicianos fascistas. Entre elas, a de que ele segue empacado nas intenções de votos há mais de um ano e a de que o ex-presidente Lula pode até ser eleito no primeiro turno – basta uma leve migração de votos de Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) ou André Janones (Avante). A pior revelação, porém, é a de que 73% dos entrevistados finalmente perceberam que a corrupção se espalhou no seu laranjal apodrecido – o que liquida uma das últimas fake news do “capetão”.

Bolsonaro se isola e já teme traições

Charge: Hector
Por Altamiro Borges


O jornal Estadão publicou nesta sexta-feira (29) uma reportagem que vai atiçar ainda mais a mania de perseguição do já neurótico “capetão” – que tem insônias constantes, chora no banheiro escondido da "Micheque" e tem uma arminha bem ao lado da cama. Ela indica que as traições estão no forno. “Ciro Nogueira e Arthur Lira escondem Bolsonaro em campanhas de aliados”, estampa o título.

A matéria revela que “diante da vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas de intenção de voto no Nordeste, o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (Progressistas-AL), e o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas-PI), escondem Jair Bolsonaro das campanhas dos seus principais aliados locais”.

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Bolsonaro corta grana da Saúde e Educação

Charge: Zé Dassilva
Por Altamiro Borges

Numa ponta, o demagogo Jair Bolsonaro posa de bonzinho ao elevar o valor do Auxílio Brasil e conceder algumas esmolas – como o vale-gás, o vale-taxista e o vale-caminhoneiro. Na outra, ele corta drasticamente os recursos da União, afetando serviços essenciais à população mais carente do país. Será que o eleitor vai dar uma de otário diante destes golpes?

Nesta sexta-feira (29), o governo confirmou que o bloqueio do Orçamento neste ano chegará a R$ 14,84 bilhões. O valor é R$ 2,1 bilhões maior que o total informado na semana passada. Deste montante, R$ 8,08 bilhões são das emendas parlamentares do sinistro “orçamento secreto”. O restante dos valores bloqueados seriam usados pelos ministérios para bancar despesas com investimento e custeio da máquina pública – o chamado “orçamento discricionário".

Orçamento secreto afeta 18 programas do MEC

7º Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais

Com quem estão os evangélicos?

Charge: Dorinho
Por Jair de Souza


Com a divulgação da enquete eleitoral do Datafolha ontem (28/07/2022), pudemos constatar que o ex-presidente Lula continua disparado em primeiro lugar na preferência dos eleitores brasileiros, estando com mais de 18 pontos percentuais à frente do candidato bolsonarista, que busca se reeleger.

É verdade que os números da pesquisa apenas revelam o desejo da imensa maioria de nossa população de sair do estado calamitoso em que o bolsonarismo lançou a nação. Portanto, nada mais natural do que Lula aparecer com a perspectiva de vencer a disputa já no primeiro turno, o que representaria uma grande vitória para as forças democráticas e populares de nosso país.

No entanto, o que, sim, deveria causar espanto é observar que dentre aqueles que persistem em manter-se fiel ao atual regime e aceitam sua reeleição está uma boa parcela dos cristãos evangélicos. Embora a identificação deste setor religioso com o bolsonarismo já não seja tão expressiva como outrora foi, os dados indicam que ainda há uma maioria de evangélicos que estaria propensa a aceitar a continuidade deste governo.

Economia dos EUA entra em recessão técnica

Charge: Kal/The Economist
Por Mariana Mainenti, no site Vermelho:


A economia norte-americana entrou no estado que os analistas chamam de recessão técnica, com dois trimestres consecutivos de queda no Produto Interno Bruto (PIB). A situação da economia dos Estados Unidos só deve ser declarada recessão, oficialmente, caso a tendência de encolhimento do PIB persista até o fim do ano. Contudo, como nos EUA a atividade econômica é avaliada trimestralmente, na prática, a leitura que os economistas fazem a partir do desempenho na primeira metade de 2022 é de que há de fato um quadro recessivo.

Garantia de empenho na ação sindical

Charge: Ulisses
Por João Guilherme Vargas Netto


Seguem de pé para serem realizadas as grandes tarefas sindicais de mobilização.

Em primeiro lugar a luta para a antecipação das negociações coletivas com reajustes imediatos de salários que compensem a perda provocada pela inflação com a disparada dos preços da cesta básica.

Os números são estarrecedores: para uma inflação média a ser compensada à frente, a carestia pesou até agora quase três vezes mais. A antecipação é a garantia da conquista de aumento real considerada a data base original.

A outra grande tarefa é a solidariedade classista e popular, com o movimento sindical organizado dando exemplo à sociedade e atendendo às angustias dos trabalhadores e das trabalhadoras desempregados (as) e de seus familiares.

Um país cada vez mais armado

Charge: Paolo Lombardi
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:

O cada vez mais ensandecido Jair Messias pode, sim, apresentar ao menos um número de crescimento vertiginoso: um de seus fetiches mais incensados, os CACs, grupos que reúnem colecionadores de armas, atiradores profissionais e caçadores, explodiu desde sua eleição, em 2018.

Em meio à incessante campanha a favor de distribuir armas para “as pessoas de bem”, leia-se os seus seguidores mais radicais, Jair Messias fez com que esse número experimentasse um formidável – e assustador – aumento de 474%. Se em 2018 o Brasil tinha 117.467 CACs, no dia primeiro de julho agora esse número chegou a 673.818.

Isso significa que a quantidade de pessoas registradas como CACs aproximou-se muito rapidamente da soma das polícias militares estaduais (406 mil espalhadas Brasil afora) e das próprias Forças Armadas (360 mil em atividade). 

O isolamento de Bolsonaro

Charge: Laerte
Por Jeferson Miola, em seu blog:


O encontro de Bolsonaro com missões diplomáticas estrangeiras [18/7] funcionou como sinal de alerta para o mundo sobre os propósitos antidemocráticos dele e das cúpulas partidarizadas das Forças Armadas.

O estapafúrdio evento acelerou a conjuntura e provocou a repulsa de governos, lideranças e instituições internacionais. E provocou, também, muitas reações domésticas; com exceção, claro, dos notórios colaboracionistas do fascismo Arthur Lira e Augusto Aras.

Parece ter chegado ao fim a conveniência e a eficácia de Bolsonaro e do governo militar para a continuidade da guerra de pilhagem e roubo das riquezas e da soberania nacional que os capitais nacionais e estrangeiros promovem desde a derrubada farsesca da presidente Dilma.