Por Altamiro Borges
A greve dos metroviários paulistas confirma a força
estratégica desta reduzida categoria, com 8,6 mil trabalhadores. Ela paralisou
totalmente o maior centro urbano do país. Diante do seu êxito, o governador Geraldo
Alckmin revelou, mais uma vez, toda a sua truculência. Desconhecendo a massiva
adesão ao protesto, o tucano acusou os grevistas de “irresponsáveis” e disse,
cinicamente, que a paralisação “é um movimento político-partidário de um grupelho
radical”.