segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O três em um do Lula no Guarujá

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Se você falar num “três em um” numa rodinha de jovens muitos vão fazer cara de paisagem. É o mesmo que falar em óleo de fígado de bacalhau, DKV ou Olivetti.

Em 1989 ter um “três em um” em casa era símbolo de status. Especialmente aqueles que vinham acompanhados de grandes caixas de som. Vitrola, toca-fitas e rádio, tudo num mesmo aparelho!

O latifúndio e o país de Kátia Abreu

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

A ministra Kátia Abreu, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do governo Dilma Rousseff, poderia consultar o capítulo sobre os Povos Indígenas no relatório final da Comissão Nacional da Verdade, lançado em dezembro, para perceber que não foram os indígenas que “saíram da floresta e passaram a descer nas áreas de produção”, como ela afirmou em entrevista à Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.

O novo boato sobre saúde de Lula

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O nome do “artista” é Leandro Mazzini, que se diz “jornalista, escritor e pós-graduado em Ciência Política pela UnB”. O sujeito edita uma tal de “coluna esplanada” no portal UOL. Neste domingo (4/1), esse indivíduo publicou nota fantasiosa sobre metástase que Lula teria sofrido e que lhe teria lhe atingido o pâncreas.

Operação Lava Jato vai marcar 2015

Por Fabio Serapião, na revista CartaCapital:

As denúncias contra Nestor Cerveró, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, e Fernando Baiano, apontado como lobista a serviço do PMDB, encerraram os trabalhos da Operação Lava Jato este ano. A nova leva de arrolados pelo Ministério Público, composta basicamente de políticos envolvidos no escândalo, deve começar a pipocar em fevereiro, conforme deu a entender Rodrigo Janot, procurador-geral da República. O primeiro trimestre de 2015 assistirá, portanto, à fase mais aguda de uma investigação iniciada em 2008, a partir de um pequeno caso em Londrina, no Paraná.

Berzoini vira alvo da mídia e da direita

Por Renato Rovai, em seu blog:

Em todo começo de governo a oposição e a mídia escolhem um alvo para impor alguma derrota ao governo. Isso acontece repetidamente desde 2003. Não tem essa de lua de mel com governo petista. É porrada da cintura para baixo desde o primeiro dia.

Dessa vez a mídia e a oposição, que saiu fortalecida da disputa eleitoral, ainda contam com o deputado federal pelo PMDB do Rio de Janeiro, Eduardo Cunha, que fez campanha para Aécio Neves, disputa a presidência Câmara contra o governo, mas que não abre mão de indicar gente de sua confiança para cargos importantes em estatais.

A Caixa continuará sendo a Caixa?

Por Jorge Mattoso,  no site Brasil Debate:

Colocar ações da Caixa Econômica Federal no mercado poderia ajudar o processo de ajuste fiscal de curto prazo proposto pelo novo Ministério da Fazenda. Cerca de R$ 20 bilhões seriam destinados ao Tesouro Nacional – como inicialmente aventado. Mas poderia ser mais, dependendo dos resultados de novos estudos e da efetiva proporção do banco a ser destinada às ações.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Previsões-2015: sem água e com multas!

Por Altamiro Borges

Na solenidade de posse de Geraldo Alckmin, nesta quinta-feira (1), faltou povo e sobrou bajulação dos "calunistas" da mídia chapa-branca. Sem qualquer crítica ao desgoverno estadual, eles festejaram o pré-lançamento da candidatura do grão-tucano às eleições presidenciais de 2018. A euforia, porém, não se justifica. O "picolé de chuchu" até tenta disfarçar e faz cara de sonso, mas sabe que enfrentará enormes dificuldades no seu quarto mandato. São Paulo bate recorde de roubos, enfrenta o colapso no setor do transporte e está estagnado economicamente. Mas o que mais causa pesadelos no governador é o risco de um drástico racionamento de água nos próximos meses, acompanhado de pesadas multas sobre os consumidores. Como reagirão os eleitores paulistas, tão ludibriados pela mídia tucana?

Previsões-2015: Demos chegam ao inferno

Por Altamiro Borges

Apesar da aparente valentia, a oposição demotucana ingressa em 2015 bem mais fragilizada. Além de perder pela quarta vez consecutiva a disputa presidencial, o PSDB regrediu nos governos estaduais – de oito para cinco – e estagnou na Câmara Federal. Já o DEM, que reúne a oligarquia patrimonialista e servia de apêndice dos "moderninhos" tucanos, está próximo da extinção. O cerimonial do inferno já ultima os preparativos para receber os demos – apesar das resistências do capeta.

Cora Ronai teve o que mereceu

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Quando penso no caso Cora Ronai-Dilma, me ocorre o final de Breaking Bad.

“Acho que tive o que mereci”, diz a música que fecha a série, um perfeito epitáfio para Walt.

Sem autolamúrias, sem vitimização, sem lágrimas hipócritas.

Cora Ronai despejou ódio sobre Dilma ao escrever tuítes sobre a aparência dela na posse.

Retratos de um governo acuado

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

Como se previa, 2015 começou tenso e árido, no cenário brasileiro. As ruas do pós-reveillon ainda estão vazias e duas polêmicas já ocupam as manchetes dos jornais, noticiários de TV e sites de notícias. Ambas colocam o governo Dilma em situação delicada. Envolvem dois novos ministros: Nelson Barbosa, do Planejamento, e Ricardo Berzoini, das Comunicações.

Ministério Público e regulação da mídia

Por Luis Nassif, no Jornal CGN:

Insuspeito de ter uma posição governista, o Ministério Público Federal - como defensor dos direitos difusos da sociedade - poderá ter papel central na regulação da mídia.

Em fevereiro de 2014, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público Federal em São Paulo, organizou uma audiência pública relevante, para discutir o tema. Obviamente, recebeu escassa cobertura da mídia.

Os duros embates do novo Congresso

Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

Com as sessões tumultuadas por períodos de “recesso branco” por conta da Copa do Mundo e das eleições e por fortes embates entre base aliada e oposicionistas durante a votação de matérias encaminhadas pelo Executivo, o Congresso Nacional viveu um ano complicado e de baixa produtividade em 2014, mas a expectativa para 2015 é de cenário ainda mais sinuoso. A opinião é de deputados, senadores, cientistas políticos e instituições que costumeiramente analisam a produtividade e o comportamento do Legislativo brasileiro. Eles apontam variados fatores para que tanto parlamentares como o governo prevejam tempos difíceis na Câmara e no Senado a partir de fevereiro.

A mídia e a década do escândalo

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais de quarta-feira (31/12), último dia de 2014, analisam as escolhas até aqui anunciadas para a formação do governo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Há uma tendência dos comentaristas a considerar que o futuro ministério marca uma separação formal entre a presidente reeleita e seu mentor, o ex-presidente Lula da Silva. A tese predominante considera que as escolhas de Dilma revelam que ela busca mais autonomia, mas fica isolada no partido que a elegeu.

O Brasil não é feito só de ladrões

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Inaugura-se, nesta quinta-feira, novo ano do Calendário Gregoriano, o de número 2015 após o nascimento de Jesus Cristo, 515, depois do Descobrimento, 193, da Independência, e 125, da Proclamação da República.

Tais referências cronológicas ajudam a lembrar que nem o mundo, nem o Brasil, foram feitos em um dia, e que estamos aqui como parte de longo processo histórico que flui em velocidade e forma muitíssimo diferentes daquelas que podem ser apreendidas e entendidas, no plano individual, pela maioria dos cidadãos brasileiros.

Globo desrespeita memória de Mário Lago

Por Léa Maria Aarão Reis, no site Carta Maior:

"Acredito que as palavras dela jogam luz onde queriam sombras," diz Mario Lago Filho, irmão da jornalista Graça Lago. Ela é a filha do ator Mário Lago cuja indignação, em nota redigida há cerca de dez dias, mobilizou e continua repercutindo em todo o Brasil, nas redes sociais e na mídia digital. Ela denuncia a manipulação política da TV Globo mudando “o perfil do premio” que leva, há 13 anos, o nome de seu pai, tradicionalmente uma homenagem a profissionais - atores, atrizes, compositores, cantores - do mundo da dramaturgia e do entretenimento.

Eduardo Cunha e o desespero da mídia

Por Miguel do Rosário, no blog Tijolaço:

Obrigado, excelentíssimo deputado federal Eduardo Cunha.

Vossa excelência prestou uma grande contribuição à causa da liberdade democrática.

Só que às avessas.

A derrota do pensamento único

Por Alberto Cantalice, no site Vermelho:

A vitória histórica da presidenta Dilma, em 2014, consolidando quatro mandatos das forças progressistas à frente do governo federal, deixou perplexa parte da mídia e das forças políticas situadas no campo conservador, do espectro político brasileiro.

Reação sintomática à regulação da mídia

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Menos de 72 horas depois da posse de Ricardo Berzoini no Ministério das Comunicações, o esforço do governo Dilma para colocar o debate sobre a democratização da mídia na ordem do dia começa a dar os primeiros frutos.

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), candidato a vice presidente na chapa derrotada de Aécio Neves, foi obrigado a entrar na briga. O eleitor aplaude e o país agradece. Poderá comparar opiniões e projetos diferentes e até opostos.

Sicários da Globo atiram em Berzoini

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Eduardo Cunha, que Câmara Cascudo identificaria em Pedro Malasartes, já se curvou aos pés da Globo e alvejou Berzoini.

Rapidamente, Aloysio 300 mil pulou à frente e destilou mais violência.

O seria de Aloysio 300 mil se a Fel-lha não tivesse assassinado Romeu Tuma para elege-lo Senador?

Merval adora falar mal de Dilma

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Merval Pereira tem a tarefa de falar mal do governo. De qualquer governo trabalhista, presumo.

Faz isso com a regularidade de um gotejamento em sua longuíssima coluna n’O Globo, na CBN e na Globonews.

No diário conservador carioca, a extensão dos escritos de Merval é inversamente proporcional à lógica do conteúdo.