quarta-feira, 9 de março de 2016

Hora de barrar os golpistas

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

A sociedade brasileira precisa decidir o que quer. Se acredita que devemos insistir na democracia ou se considera que não somos um país onde ela é possível.

São muitos os paralelismos entre o momento atual e o que antecedeu o golpe de Estado de 1964. Lá, como agora, as velhas classes dominantes, seus representantes e porta-vozes se convenceram de que, na democracia, não conseguiriam continuar impondo seus interesses ao conjunto da sociedade. No jogo eleitoral, perderiam.

Carta aberta ao juiz Sergio Moro

Do site do Fórum-21:

Prezado Juiz Sérgio Moro,

À delicada situação política e econômica vivida pelo Brasil acrescenta-se agora uma espiral de insegurança jurídica, conforme a percepção de um leque ecumênico de respeitáveis vozes do Direito, a exemplo de Marco Aurélio Mello, Fábio Konder Comparato e Celso Bandeira de Mello.

Os acontecimentos da última sexta-feira, 4 de março, envolvendo um ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e um nebuloso convite para depor, ameaçam empurrar essa percepção de insegurança para uma situação de fato, de consequências imprevisíveis num ambiente político por si só já polarizado e de crispação ascendente das ruas.

Monopólio na mídia ameaça a democracia

Do site do FNDC:

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação vem a público manifestar sua preocupação diante dos acontecimentos que envolvem a Operação Lava Jato, a crise política em curso no país e o papel que os meios privados da comunicação têm jogado neste contexto.

Deflagrada em março de 2014, a operação da Polícia Federal para apurar denúncias envolvendo a Petrobras tem sido usada pela grande mídia brasileira para atacar a Petrobras, o governo e o Partido dos Trabalhadores. Esta afirmação vai muito além da opinião e da constatação, desconcertante até, da forma como as notícias têm sido veiculadas e manipuladas para atender a um objetivo político.

A Globo merece um “Spotlight”

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Infelizmente, só agora consegui a gravação da minha rápida participação no ato de ontem, no Sindicato dos Jornalistas, contra a censura e as intimidações aos blogs.

O que disse, essencialmente, que o trabalho de esclarecimento que fizemos em relação à propriedade da mansão em Parati – que a Globo já admitiu, indiretamente, pertencer ao ex-genro da filha de João Roberto Marinho, como se depreende da nota enviada a este blog por eles próprios – não teve nada de mais em matéria de apuração.

Aécio na 'delação' de Delcídio. E agora?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Poucos dias atrás, diante das notícias sobre a alegada delação de Delcídio, Aécio se apressou em vestir suas melhores roupas de demagogo e postar uma lição de moral no Twitter.

Expressou “repúdio e indignação”, e afirmou que chegamos ao “fundo do poço”.

E eis que agora se sabe que Aécio também está citado no documento que supostamente traz a delação de Delcídio.

O complexo de inferioridade da Lava-Jato

Por Bepe Damasco, em seu blog:

No dia em que Lula foi sequestrado pelo juiz Moro para atender ao clamor golpista da mídia, delegados e procuradores da Lava Jato, como sempre fazem a cada fase da Operação Lava Jato, concederam entrevista coletiva. Com uma narrativa peculiar, através da qual partem de uma moldura pré-definida para, na sequência, enquadrarem ilações, conjecturas e suspeitas como se fossem provas, os membros da tal força tarefa subiram no pedestal midiático durante horas.

A mídia e as bactérias intestinais

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Uma característica incômoda - para um analista político - de tempos de guerra, ou de tempos em que uma crise política atinge seu ponto mais turbulento, a crise da crise, por assim dizer, é a aparente inutilidade de seu trabalho.

A força substitui a inteligência.

O exagero, a mentira, a desinformação, adquirem muito mais prestígio do que a verdade.

Globo ameaça a democracia brasileira

Do site Vermelho:

Políticos, jornalistas, advogados e representantes dos movimentos sociais repudiaram, nesta segunda (07), as ameaças à democracia brasileira. Promovido pelo Centro de Estudo da Mídia Alternativa Barão de Itararé, o evento “Globo censura. Em defesa da liberdade de expressão”, em São Paulo, terminou se transformando em um chamado às ruas para barrar a ofensiva da oposição, que tem atropelado as leis na sua cruzada contra o ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva, o governo e o PT.

Moro é a politização total do Judiciário

Por Nicolas Chernavsky, em seu blog:

Sempre ouvi a história de que o Judiciário preza muito pela sua não-politização. Agora, o juiz Sérgio Moro pede em discursos públicos o apoio da população para poder prender pessoas poderosas, há carros de som tocando jingles profissionalmente produzidos apoiando-o nas capitais das grandes cidades, há camisetas com frases em inglês elogiosas a ele sendo vendidas em lojas chiques de shoppings… Goste-se ou não, é a politização total do Judiciário.

Protestos: Faça a sua escolha

Por Celso Vicenzi, em seu blog:.

Sim, o mundo não se divide entre bem e mal, entre bons e ruins, justos e injustos, solidários e egoístas. Há muitas nuances, a depender de circunstâncias, de situações. Mas não dá para negar que as pessoas fazem escolhas éticas, a todo instante, em suas vidas. Mais uma delas, se aproxima.

Teremos pelo menos duas manifestações – já anunciadas – que vão contribuir para decidir o futuro do Brasil. Numa delas estarão pessoas com a bandeira do combate à corrupção e do pedido de impeachment de Dilma, e que caminharão ao lado:

terça-feira, 8 de março de 2016

Vídeo: Ato contra o golpismo da Globo

"A mídia amortece a consciência nacional"

"Globo é o elemento organizador do golpe"

Blogueiros pedem fim do monopólio da mídia

Por Renata Bessi, no jornal Brasil de Fato:


A esquerda brasileira carrega uma enorme dívida para com os blogueiros e a imprensa alternativa do país, avalia a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), no ato em defesa da liberdade de expressão, no Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé. “Os nossos governos não enfrentaram o monopólio da informação. Foi um erro estratégico, profundo”, disse a deputada federal, no evento na noite de segunda-feira (7), na sede do Sindicato dos Jornalistas, em São Paulo (SP).

"A coisa horrorosa do monopólio da mídia"

O ato contra o golpismo da Globo

Por Helder Lima, na Rede Brasil Atual:

A mobilização nas ruas é a principal arma para defender a democracia, contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e os abusos da Operação Lava Jato sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esse foi o tema que dominou na noite de ontem (7) o ato contra a Rede Globo e em defesa da liberdade de expressão, em São Paulo.

O ato, com jornalistas, parlamentares, lideranças políticas e movimentos sociais foi realizado na sede do Sindicato dos Jornalistas e organizado pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé. A iniciativa foi uma reação de solidariedade, depois que jornalistas independentes como Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, Fernando Brito, do Tijolaço, Helena Sthephanowitz, da RBA, e Miguel do Rosário, de O Cafezinho, entre outros, foram notificados pela emissora carioca para retirar do ar ou modificar reportagens investigativas sobre o imóvel de Paraty (RJ), que família Marinho não noticia.

Ato em SP elege Globo como centro do golpe

Foto: Jornalistas Livres
Por Felipe Bianchi, no Centro de Estudos Barão de Itararé:

Mais de 350 pessoas participaram do ato em defesa da liberdade de expressão e da democracia, ocorrido nesta segunda-feira (7), no Sindicato dos Jornalistas, em São Paulo. Além de rechaçar a aliança golpista entre mídia e judiciário, a atividade também denunciou a tentativa de Rede Globo de censurar blogueiros e mídias alternativas que investigam o triplex ilegal da família Marinho em Paraty, via notificações extrajudiciais.

"O governo errou ao não enfrentar a mídia"

"Globo nunca teve apreço pela democracia"

Desrespeito e humilhação na Lava-Jato

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Ao conduzir Luiz Inácio Lula da Silva para um interrogatório forçado, a Operação Lava Jato prestou o favor indiscutível de demonstrar a gravidade da atual situação política.

Assistiu-se a um espetáculo absurdo, errado, mas não convém avaliar o que se passou como um “erro” do juiz Sérgio Moro.

Reescrevendo uma lição universal deixada por um dos grandes mestres da política, é mais razoável reconhecer que a demonstração de truculência foi uma prova de que não é possível fazer uma omelete sem quebrar os ovos. Outras já ocorreram. Outras ocorrerão. Não duvide.