Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Minha experiência como correspondente em Washington da Gazeta Mercantil, entre 1999-2001, me ensinou uma verdade que a maioria dos brasileiros desconhece.
Toda vez que o Fundo Monetário Internacional, o FMI, divulga uma nota sobre um país-membro, com avaliações e perspectivas que terão consequências diretas sobre os governos de plantão, ocorre uma última avaliação antes que ela seja divulgada.
As autoridades do país examinado não apenas são informadas sobre seu conteúdo mas têm direito a dar palpites e até tentar negociar alterações em pontos que consideram delicados demais. Essa revelação me foi feita por um dos porta-vozes do próprio FMI, quando uma nota sobre o desempenho do Brasil, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, estava demorando muito para sair, estimulando um ambiente de crítica e mal-estar entre correspondentes e enviados especiais.
Minha experiência como correspondente em Washington da Gazeta Mercantil, entre 1999-2001, me ensinou uma verdade que a maioria dos brasileiros desconhece.
Toda vez que o Fundo Monetário Internacional, o FMI, divulga uma nota sobre um país-membro, com avaliações e perspectivas que terão consequências diretas sobre os governos de plantão, ocorre uma última avaliação antes que ela seja divulgada.
As autoridades do país examinado não apenas são informadas sobre seu conteúdo mas têm direito a dar palpites e até tentar negociar alterações em pontos que consideram delicados demais. Essa revelação me foi feita por um dos porta-vozes do próprio FMI, quando uma nota sobre o desempenho do Brasil, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, estava demorando muito para sair, estimulando um ambiente de crítica e mal-estar entre correspondentes e enviados especiais.