domingo, 7 de julho de 2019

A volta criminosa do Pavão Misterioso

Acordo UE-Mercosul indica Brasil submisso

Por Victor Ohana, na revista CartaCapital:

Foi manchete geral. Após 20 anos de negociações, União Europeia e Mercosul anunciaram um acordo comercial em Bruxelas, em 28 de junho. Um momento histórico. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi ao Twitter comemorar: “Esse será um dos acordos mais importantes de todos os tempos e trará benefícios enormes para nossa economia”. Entretanto, o pacto entre dois blocos tão desiguais deixa dúvidas, muitas dúvidas, a especialistas sobre quem realmente pode sair ganhando.

O projeto de extermínio da soberania nacional

A batalha urgente contra golpe da Previdência

Editorial do site Vermelho:

Numa manobra acintosa, o governo Bolsonaro anuncia que a proposta de “reforma” da Previdência Social vai a voto no plenário da Câmara dos Deputados no início da próxima semana. É uma tentativa de passar o rolo compressor sobre a resistência, impedindo uma maior mobilização popular e ampliação das articulações dos deputados de oposição. Bolsonaro e seus aliados querem aprovar essa maldade de afogadilho porque sabem que com mais debates suas chances reduzem drasticamente.

sábado, 6 de julho de 2019

A ação de Moro nos bastidores da Lava-Jato

Glenn te viu, Glenn te vê. Samba da Vaza-Jato

Segunda parte da entrevista de Lula ao Sul-21

Paulo Guedes: o amigo do mercado

Por Samuel Pinheiro Guimarães

1. Jair Bolsonaro, Presidente da República, tem declarado que “nada entende de economia”.

2. Segundo Bolsonaro, o economista Paulo Guedes seria o seu “Posto Ipiranga” para a Economia.

3. É uma “terceirização” inédita na História do Brasil, esta de transferir toda a responsabilidade para Paulo Guedes, Ministro da Economia, para formular e executar a política econômica.

4. Guedes é um economista ultra neoliberal, cuja visão do Brasil e da economia brasileira é a visão do Mercado, simples para desafios tão complexos quanto os que apresentam as instituições sociais, econômicas e políticas brasileiras.

Perseguição a Greenwald é tática de ditadura

Faustão ainda presta consultoria a Moro?

Lei Rouanet e o incentivo à cultura

O nocivo acordo Mercosul e União Europeia

Moro e Veja: o namoro acabou!

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Bolsonaristas ameaçam de morte 2 senadores

Por Altamiro Borges

A exemplo das hordas nazifascistas, que espalharam ódio e violência na Alemanha e na Itália, os bolsonaristas não toleram a democracia. Eles rejeitam qualquer diferença ou polêmica. A intolerância não atinge apenas as forças de esquerda. Mesmo antigos aliados são tratados como inimigos a serem exterminados – que o digam, na área do jornalismo, os “petralhas” Reinaldo Azevedo e Rachel Sheherazade. Até no terreno institucional, essas milícias que atuam no mundo real e virtual fazem ameaças e espalham o terror. Elas são adoradoras da morte!

Xadrez da guerra Veja x Moro

Faustão e o Domingão da Lava Jato

Por Leandro Fortes

De todas as mazelas da Lava Jato desnudadas pela matéria da revista Veja, em parceria com o Intercept Brasil, uma nota tragicômica se sobressai ao lodo geral: Fausto Silva, o Faustão, era conselheiro do então juiz Sérgio Moro.

Deslumbrado, o bacharel da zona rural não se conteve. Foi ao Telegram revelar a Deltan Dallangnol os conselhos de Faustão de como falar ao “povão” sobre as atrocidades que cometia à margem da lei. Um media training inusitado que acabou servindo, agora, para confirmar o que todos sabiam, mas que Moro mentia, descaradamente, para se safar: as mensagens são todas reais.

Veja prendeu Lula e vai prender o Moro

Entender o bolsonarismo para combatê-lo

Charge: André Dahmer - malvados
Por Aristóteles Cardona Júnior, no jornal Brasil de Fato:

O governo federal segue tropeçando em suas próprias pernas. Dia após dia, afirmações são feitas, para rapidamente serem negadas e assim o governo segue sem acertos. O que alguns entendem como uma tática política, para mim não passa de bizarrice mesmo. Em resumo, um governo composto por figuras e ações patéticas. E a população já sente isso. Recente pesquisa divulgada pelo Ibope coloca que 48% da população brasileira já desaprova o governo de Bolsonaro. Número alto para um governo que sequer completou seis meses.

Sugestões para uma estratégia de luta

Por Wladimir Pomar, no site Correio da Cidadania:

Al­guns se­tores da bur­guesia co­meçam a con­si­derar que as tra­pa­lhadas do go­verno, contra as esquerdas e contra si pró­prio, agra­vadas por seu cons­tante em­penho em cri­mi­na­lizar a po­lí­tica e os po­lí­ticos, já teria ido longe de­mais.

Tais tra­pa­lhadas te­riam efeitos an­tagô­nicos em re­lação a suas pre­ten­sões po­lí­ticas, le­vando à perda total do foco sobre os pro­blemas a serem re­al­mente re­sol­vidos, a exemplo da queda de quase 7% no PIB per ca­pita, da ex­pansão trá­gica do de­sem­prego (que tende a su­perar os 13 mi­lhões), e do endivida­mento do setor pú­blico (que está perto de 70% do PIB).

A loucura como método de destruição

Por Joaquim Palhares e Mariana Serafini, no site Carta Maior:

Tolstói abre seu clássico Anna Karenina com a célebre frase “todas as famílias felizes se parecem, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, “e a nossa maneira é mais cruel”, acrescenta o ex-chanceler Celso Amorim, ao explicar os desafios que o Brasil deve enfrentar para voltar a se posicionar no mundo como um país soberano.

Em conversa exclusiva com a Carta Maior, o ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa dos governos Lula e Dilma analisou o cenário político brasileiro, as mudanças no quadro geopolítico e os impactos da Operação Lava Jato na soberania nacional. Para o diplomata, que em 2009 foi considerado o melhor chanceler do mundo, o Brasil e o povo brasileiro são vítimas de um projeto de desmonte acelerado e será necessário o trabalho de gerações para reverter o estrago. “[O que está acontecendo] é uma coisa muito horrorosa, é uma loucura, é a instalação da loucura como método. Método de destruição”.