sábado, 12 de maio de 2012

Folha e os carros emprestados à Oban

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

No Brasil a guerra fria ainda não acabou. O anticomunismo vive. Ser “de esquerda” é considerado pejorativo pelo jornal mais importante do país.

Notaram como Demóstenes Torres nunca foi classificado como “de direita”?

Vejamos as repercussões da escolha dos integrantes da Comissão da Verdade, criada para apurar os crimes da ditadura militar, segundo a Folha.

Ditadura, nunca mais!

Por Tereza Cruvinel, no blog Tema Livre:

Os sete nomes escolhidos pela presidente Dilma Rousseff para compor a Comissão da Verdade justificam, pela qualidade e representatividade, a demora do anúncio e o atraso de sete meses na instalação, que impacientaram organizações de defesa dos direitos humanos e grupos de vítimas e de parentes de mortos e desaparecidos durante a ditadura.

Hoje, às 18 h, tuitaço contra a Veja


Agripino e Serra: laços explosivos

Por Antônio Mello, em seu blog:

Acusação de que senador Agripino teria recebido R$ 1 milhão ilegalmente pode explodir também no colo de Serra. 

O pavio que ligaria as duas bombas tem nome e função: João Faustino, suplente do senador José Agripno Maia, presidente do DEM. Faustino aparece na imagem ao lado acompanhando José Serra em sua campanha à presidência em 2010, junto ao senador Agripino e à governadora do Rio Grande do Norte Rosalba Ciarlini.

Os sete nomes da Comissão da Verdade

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A presidenta Dilma indicou, finalmente, os sete integrantes da Comissão da Verdade – que vai investigar os crimes ocorridos durante a ditadura militar. Chama a atenção o pluralismo: houve a preocupação de indicar pelo menos duas personalidades que possuem (ou possuíram) ligações estreitas com os tucanos - Paulo Sergio Pinheiro e José Carlos Dias. Aliás, ressalte-se que as primeiras iniciativas de “reparações” a presos e torturados pela ditadura foram tomadas no governo de FHC.

A face nazista da ditadura brasileira

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

A notícia é estarrecedora: militantes políticos envolvidos no combate à ditadura militar tiveram seus corpos incinerados no forno de uma usina de cana de açúcar em Campos dos Goytacazes, no norte do estado do Rio de Janeiro, entre 1970 e 1980.

O regime militar, que governou o Brasil entre 1964 e 1985, merece, agora, ser comparado ao nazismo.

Veja-Cachoeira: encontros da quadrilha

Por Vinicius Mansur, no sítio Carta Maior:

Um levantamento do inquérito 3430, resultado da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), indica que o editor da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, e a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira se encontraram presencialmente, pelo menos, 10 vezes. Só com Cachoeira foram 4 encontros.

A mídia e os eternos chapa-branca

Por Mino Carta, na CartaCapital:

O jornal O Globo toma as dores da revista Veja e de seu patrão na edição de terça 8, e determina: “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”. Em cena, o espírito corporativo. Manda a tradição do jornalismo pátrio, fiel do pensamento único diante de qualquer risco de mudança.

A mudança no mapa político da Europa

Por João Novaes, no sítio Opera Mundi:

Ao fim de fevereiro, o mapa político da Europa estava pintado de azul. Indignados pelo agravamento da crise das dívidas soberanas e atemorizados por uma campanha de medo que alardeava consequências apocalípticas caso as medidas de austeridade fiscal não fossem aplicadas, os eleitores europeus votavam sistematicamente em candidatos de direita com orientação econômica liberal – os preferidos pelos mercados. A União Europeia chegou ao ponto de ter 23 de seus 27 membros (incluindo todos os países mais fortes economicamente) comandados por partidos harmoniosamente alinhados com as determinações da Troika (grupo formado pela Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu), capitaneados pela chanceler alemã Angela Merkel. A receita para combater a crise, seguida à risca por eles, parecia única: cortes em serviços públicos, aumento da idade de aposentadorias e reduções salariais para aposentados e funcionários públicos, entre outros.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

PSDB treme diante de Leréia

Por Altamiro Borges

Pelo jeito o deputado Carlos Alberto Leréia, amigo íntimo do mafioso Carlinhos Cachoeira, conhece bastante as sujeiras no ninho tucano. Algumas lideranças do PSDB até chegaram a defender o seu desligamento do partido, mas logo recuaram. Segundo a Folha de hoje, o partido que se dizia ético, a exemplo de Demóstenes Torres, “evita decidir o destino de deputado ligado a Cachoeira”.

TCU e o erro nas contas de luz

Por Altamiro Borges

Nos próximos dias, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidirá sobre o grave erro na cobrança das contas de luz efetuado pelas 63 companhias de energia do país. Se vingar o interesse público e não o das poderosas empresas, elas serão obrigadas a devolver aos clientes os valores cobrados indevidamente durante sete anos. Segundo cálculos do próprio TCU, o furto totaliza R$ 7 bilhões!

Gurgel não é um santo intocável

Por Altamiro Borges

Roberto Gurgel, procurador-geral da República, virou o novo santo intocável das elites. Diante da possibilidade dele ser convocado para depor na CPI do Cachoeira, devido a sua omissão na apuração dos crimes do mafioso, tenta-se formar uma blindagem para protegê-lo. Líderes do PSDB e do DEM, ministros do Supremo Tribunal Federal e a mídia demotucana unem-se em sua defesa.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Roberto Gurgel também é humorista

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Se tivesse que definir o Zeitgeist (clima intelectual e cultural do mundo em uma determinada época) de nosso tempo, diria que vivemos a era da hipocrisia e da desfaçatez. E tal fenômeno não é afeito só ao Brasil, mas ao mundo, à época em que vivemos.

Nassif ganha direito de resposta na Veja

Por Luis Nassif, em seu blog:

Acabo de receber de meu advogado Marcel Leonardi cópia da sentença do juiz Gustavo Dall'olio, da Vara Civel de Pinheiros, condenando a Editora Abril a me conceder Direito de Resposta na revista Veja, em vista do ataque sofrido na coluna de Diogo Mainardi.

Cadê os áudios do escândalo Cachoeira?

Por José Dirceu, em seu blog:

Em seu comentário domingueiro sobre a própria Folha de S. Paulo e a mídia em geral, sob o titulo "Tema proibido", a ombudsman do jornal, Suzana Singer, levanta corretamente algumas questões e coloca o dedo na ferida que continua sangrando enquanto a mídia não divulgar todos os áudios sobre as relações de Veja com Carlos Cachoeira-Demóstenes Torres.

Virada Cultural será investigada

Por Mario Henrique de Oliveira, no sítio SPressoSP:

Em reunião da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de São Paulo realizada na manhã desta quarta-feira, 09/05, foi aprovado o requerimento do vereador Donato (PT) para a convocação dos envolvidos no suposto esquema de fraudes a licitações e de favorecimento a algumas empresas para a realização da Virada Cultural.

Comissão da Verdade e a democracia



Editorial do sítio Vermelho:

A presidente Dilma Rousseff deu, nesta quinta feira (10), o passo necessário e esperado pelo Brasil: indicou os nomes que formarão a Comissão da Verdade, que será integrada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça Gilson Dipp, o ex-procurador-geral da República Cláudio Fontelles, o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, o embaixador Paulo Sérgio Pinheiro, a psicanalista Maria Rita Kehl e os advogados Rosa Maria Cardoso da Cunha e José Paulo Cavalcanti Filho.

Fim de linha para Gurgel

Por Renato Rovai, na revista Fórum:

O Procurador Geral da República saiu em sua própria defesa na tarde de ontem.

Foi um péssimo advogado de si mesmo. E o conteúdo das frases que disse deixam claro duas coisas.

Noblat enterra o colunista Demóstenes

Por Altamiro Borges

Ricardo Noblat já decretou: “Cassação de Demóstenes será de goleada”. Ele só não sabe se ela será antes ou depois do recesso do Congresso Nacional. “São necessários 41 votos (metade mais um do total) para que se casse um senador. Poucos se espantarão no Senado se Demóstenes acabar cassado por algo em torno de 70 votos”, aposta o jornalista das Organizações Globo.

Chávez e a torcida mórbida dos bancos

Por Altamiro Borges

A oligarquia financeira mundial decidiu investir na desestabilização política da Venezuela. “Bancos apostam em eleição sem Chávez”, afirma o título de artigo publicado hoje na Folha. Na chamada, mais terrorismo: “Barclays Capital e Goldman Sachs dizem a seus clientes que venezuelano não será o próximo presidente do país; ‘otimismo mórbido’ sobre saúde do líder turbina a negociação de títulos da Venezuela e da estatal PDVSA”.