Por Eric Nepomuceno, na revista CartaCapital:
As evidências parecem claras, ao menos neste primeiro instante: Jorge Mario Bergoglio, jesuíta, cardeal de Buenos Aires até virar o papa Francisco, será uma figura popular. A imagem de um clérigo que prepara a própria comida, conversa com o jornaleiro e anda de metrô foi cantada em prosa e verso aos quatro cantos do mundo. No lugar dos refinados sapatos de seu antecessor, vermelhos, de pelica finíssima e feitos à mão, calçados comuns, visivelmente gastos. É bonachão, brincalhão, de hábitos banais. Após se tornar o chefe espiritual de mais de 1 bilhão e meio de almas, ainda teve o gesto singelo de pagar a conta da hospedagem.
As evidências parecem claras, ao menos neste primeiro instante: Jorge Mario Bergoglio, jesuíta, cardeal de Buenos Aires até virar o papa Francisco, será uma figura popular. A imagem de um clérigo que prepara a própria comida, conversa com o jornaleiro e anda de metrô foi cantada em prosa e verso aos quatro cantos do mundo. No lugar dos refinados sapatos de seu antecessor, vermelhos, de pelica finíssima e feitos à mão, calçados comuns, visivelmente gastos. É bonachão, brincalhão, de hábitos banais. Após se tornar o chefe espiritual de mais de 1 bilhão e meio de almas, ainda teve o gesto singelo de pagar a conta da hospedagem.