Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Um exercício político que costuma dar bons frutos é colocar-se na posição de oprimido.
O Ministério Público fez assim na PEC 37, quando acusou o Congresso de trabalhar pela impunidade dos corruptos quando debatia a manutenção de uma indispensável divisão de poderes, típica de toda democracia digna deste nome, onde a parte que investiga (a polícia) não pode ser a mesma que acusa (o Ministério Público) sob o risco de se criar uma Justiça que trabalha para atingir resultados pré-definidos. Quando a PEC 37 foi rejeitada, no rescaldo dos protestos de junho, o Congresso parecia em clima de felicidade nacional.
Um exercício político que costuma dar bons frutos é colocar-se na posição de oprimido.
O Ministério Público fez assim na PEC 37, quando acusou o Congresso de trabalhar pela impunidade dos corruptos quando debatia a manutenção de uma indispensável divisão de poderes, típica de toda democracia digna deste nome, onde a parte que investiga (a polícia) não pode ser a mesma que acusa (o Ministério Público) sob o risco de se criar uma Justiça que trabalha para atingir resultados pré-definidos. Quando a PEC 37 foi rejeitada, no rescaldo dos protestos de junho, o Congresso parecia em clima de felicidade nacional.