domingo, 28 de setembro de 2014

Marina Silva e a virada

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

A candidatura da Marina ainda pode se recuperar, embora seja difícil. Porém, o que se pode dizer é que o projeto com que foi lançada sua candidatura – o envoltório, a equipe, as posições – fracassou.

O efeito inicial foi fulminante: nova política, superando a dicotomia entre PT e PSDB e entre esquerda e direita. Um ar fresco que se aproveitava da saturação das denúncias – de corrupção, de terrorismo econômico, entre outras. No início sua imagem não tinha praticamente nenhum tipo de rejeição, parecia um anjo que vinha dar um novo alento ao país.

sábado, 27 de setembro de 2014

O Globo tem medo da verdade!

Por Altamiro Borges

O editorial do jornal O Globo de quinta-feira (25) é mais uma prova de que a famiglia Marinho tem medo da verdade. Ela teme que os carrascos da ditadura, que torturaram e mataram, sejam identificados e punidos. Teme que os empresários que financiaram os órgãos de terror sejam denunciados. Ela teme, principalmente, que venha à tona o papel da mídia na preparação do golpe e no apoio ao regime militar. Por estas e outras razões, o jornal tem tanto receio das apurações da Comissão Nacional da Verdade e não aceita sequer discutir a revisão da Lei da Anistia. A bilionária famiglia Marinho, que construiu seu império durante a ditadura, teme a verdade sobre o seu passado facínora e fascistóide.

Dilma, blogueiros e beijinho no ombro

Por Renato Rovai, em seu blog:

A presidenta Dilma concedeu na tarde de ontem a sua entrevista mais à vontade e também talvez a mais esclarecedora acerca do seu governo desde que subiu a rampa do Planalto no dia 1º de janeiro de 2011. Para os que não gostam dos denominados blogueiros progressistas (ou sujos) isso pode ser um prato cheio. Permite dizer que os entrevistadores, todos claramente simpáticos à presidenta, foram servis. É um jeito de ver as coisas. Como se muitos dos jornalistas da mídia tradicional quase não pedissem a benção e se ajoelhassem ao entrevistar grandes empresários e banqueiros. O mito da imparcialidade é que tem afundado a mídia tradicional. Leitores e público querem transparência e honestidade, o que não falta aos blogueiros.

Entrevista de Dilma aos blogueir@s



Holding Sarney e a miséria no Maranhão

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Nós, de São Paulo e do Rio de Janeiro, com nossos Felicianos e Bolsonaros, apenas para citar o que dói mais, não temos moral alguma para falar de candidatos de outras unidades da federação.

Mas creio que é dever cívico lembrar a todos e a todas que a holding Sarney está disputando novamente o governo do Maranhão.

Liquidar a fatura no primeiro turno

Por Izaías Almada

Quem teve a oportunidade e a satisfação de assistir a entrevista da presidente Dilma Roussef concedida aos blogueiros progressistas pode constatar, sem a selvagem e deselegante interrupção com que a brindam os jornalistas inquisidores do PIG, a segurança e a convicção com que a candidata trata os problemas nacionais.

Brasil está 'maduro' para regular mídia

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Em entrevista esta tarde a blogueiros, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff defendeu o cumprimento do parágrafo quinto do capítulo 220 da Constituição de 1988.

Ele diz: “§ 5º – Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio”.

Marina desconhece ação do BNDES

Do site Brasil Debate:

Recentemente Marina Silva tem dado um show de desconhecimento a respeito da realidade e do papel do BNDES para o desenvolvimento brasileiro.

A primeira evidência desse desconhecimento é que, no dia 20 de setembro, a candidata tuitou que o BNDES deu R$500 bilhões para meia dúzia de empresários, enquanto o orçamento do bolsa família equivale a R$24 bilhões de reais.

Globo, ditadura e a autodefesa

Do blog de Zé Dirceu:

Em editorial, o jornalão da família Marinho, O Globo, trouxe uma peça exemplar do reacionarismo brasileiro e do comportamento do conglomerado Globo de comunicação ante a iminência de nossa verdade histórica sobre o golpe de 64 e a ditadura, a cada dia mais patente. História que eles não apenas conhecem, como a escreveram, ao lado da reação, do conservadorismo nacional e dos militares.

As trapaças de um jornalista tucano

Por A. Sérgio Barroso

Conhecidíssimo como sabujo ponta-de-lança da principal organização político-ideológica e de propaganda dos Frias (a Folha de São Paulo, jornal mundialmente desmoralizado por ter inventado uma “ditabranda” no Brasil entre 1964-1985), Clóvis Rossi, de seu Conselho editorial acaba de entrar para a história do Brasil como o perverso aldrabão do jornalismo metido a político.

Isolamento não é prova de inconformismo

Por Breno Altman

No início dessa semana, um importante dirigente do PSOL, Juliano Medeiros, deu-se ao trabalho de responder nota que eu havia recentemente escrito, acerca do caráter marginal de agremiações políticas que buscam se situar à esquerda do PT. Seu artigo atende pelo título “Resposta a Breno Altman: por uma esquerda inconformista”.

Dilma atinge 45% dos votos válidos

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Acabo de chegar em casa, vindo de Brasília, onde participei de uma entrevista de mais de três horas com a presidenta Dilma. Eu e mais sete blogueiros.

Bom salientar que a passagem aérea e táxis foram pagos do meu bolso. O Cafezinho só tem publicidade do adsense do google e vive da assinatura dos milhares de leitores que assinam e fazem doações ao blog.

A memória perdida sobre FHC

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A leitura de “Brasil Privatizado - Um balanço do desmonte do Estado” ajuda a reconstruir uma memória essencial para o debate da campanha de 2014.

Numa conjuntura em que a candidatura de Aécio Neves começa a dar sinal de vida, e Marina Silva mantem-se de pé graças a transfusão permanente de apoio de lideranças do PSDB, é sempre útil lembrar como se encontrava o Brasil no final de dois governos de Fernando Henrique Cardoso e entender por que o último presidente tucano deixou Brasília com 13% de popularidade negativa.

A sombra sinistra do passado

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Há quem ache um exagero, para assustar eleitores, os discursos de campanha de Dilma Rousseff. Ela fala e se mostra convencida de que, em caso de vitória, a oposição representada pelas candidaturas de Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) cumpriria uma “lista de maldades”. Uma citação que traz à memória a “Caixa de Pandora”, onde, diz a lenda, estão guardados todos os males.

Regulação da mídia é uma boa notícia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Vai começar a choradeira.

“Querem calar a imprensa livre” e outras coisas do gênero.

Isso porque, na entrevista a blogueiros nesta sexta, ela defendeu energicamente a regulamentação econômica da mídia.

Aécio aceita o papel de ombudsman

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O tucano Aécio Neves sairá desta campanha presidencial levando para casa uma importante lição: se denúncia elegesse alguém, a mídia estaria no poder, nem precisaria de intermediários.

Sem um discurso claro, sem bandeiras nem propostas, o ex-governador mineiro se contentou em ser, ao longo de toda a campanha eleitoral, apenas um ombudsman, um crítico ácido do governo de Dilma Rousseff.

Mídia não pode ser objeto de monopólio

Por Marcelo Hailer, na revista Fórum:

A presidenta da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), foi entrevistada na tarde desta sexta-feira (26), pelos blogueiros Renato Rovai (Revista Fórum e Blog do Rovai), Conceição Oliveira (Blog Maria Frô), Kiko Nogueira (Diário do Centro do Mundo), Eduardo Guimarães (Blog da Cidadania), Conceição Lemes (Viomundo), Miguel do Rosário (Cafezinho), Paulo Moreira Leite (247) e Altamiro Borges (Blog do Miro). Direto do Palácio do Alvorada, cerca de 600 mil internautas acompanharam a transmissão pela internet, segundo o site Muda Mais.

O banditismo midiático na reta final

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Embora todos soubessem que o Datafolha não poderia ter outro resultado senão o crescimento da diferença entre Dilma Rousseff e Marina Silva, a tarde de hoje foi marcada por uma intensa especulação na Bolsa.

O motivo? Os boatos de que a Veja trará, amanhã, trechos bombásticos de um suposto depoimento do doleiro Alberto Yousseff que, em troca de um (na prática) perdão judicial distribuiria as mais pesadas acusações contra políticos e autoridades.

Mídia ninja e a imprensa factual

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Pesquisadores acadêmicos já se debruçaram sobre a questão da credibilidade da imprensa com mais interesse até vinte anos atrás, mas o tema perdeu espaço para outros assuntos, como a expansão das mídias sociais digitais.

A onda de protestos que varreu as grandes cidades brasileiras a partir de junho do ano passado atraiu atenção para o advento da chamada “mídia ninja”, caracterizada pela cobertura de eventos massivos com o uso de aparelhos de comunicação móvel e divulgados por meio de estruturas abertas e orgânicas sem vínculo com empresas de comunicação.

A jornada de junho e as eleições

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Rio e São Paulo foram os epicentros das chamadas jornadas de junho de 2013. Tudo começou na capital paulista com a luta pela tarifa zero. Mas nenhuma cidade do país colocou tanta gente na rua, para protestar "contra tudo que está aí", como o Rio de Janeiro.

Um ano e pouco depois, fora a conquista da revogação do aumento das tarifas no auge das manifestações, o saldo do tão propalado avanço extraordinário da consciência política da população seria cômico se não fosse trágico.