quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Os coronéis eletrônicos no Congresso

Por Bia Barbosa, no site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

Passado o segundo turno das eleições presidenciais, volta à tona a discussão sobre a nova composição do Congresso Nacional e sobre como Dilma governará diante do crescimento de bancadas conservadoras. Nada foi dito até agora, entretanto, sobre um segmento parlamentar que tem tido enorme sucesso na defesa de seus interesses: os radiodifusores.

O “líder do exército oposicionista”

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

O candidato derrotado à Presidência da República, Aécio Neves, encenou uma exibição de cura da ressaca do seu retumbante fracasso. Promoveu seu retorno a Brasília, como se fora uma volta triunfante a uma casa, o Senado, em que é muito pouco operoso.

Aécio arrebanhou uns filiados do PSDB, contratou fogos de artifício e pôs a sua assessoria de imprensa a trabalhar a pleno vapor.

Globo ataca regulação da mídia

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Para abafar o mero debate sobre regulação econômica da mídia, uma bandeira repetida pela presidenta Dilma em sua campanha, a Globo começou uma campanha de mentiras.

Nada que a gente já não conheça. Ela só aumentou de intensidade, e vem articulada com um grande esforço para manipular o PMDB.

Mídia e democracia, aliadas ou inimigas?

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

As narrativas que cada momento histórico produz, envolvem as palavras de significados que muitas vezes superam o próprio conceito mesmo da palavra ou de alguns termos. Algumas são dotadas de um “fetichismo”, um valor simbólico que pode ser negativo ou positivo, e como tal são sacralizadas ou demonizadas.

Os próximos capítulos da luta política

Por Igor Felippe, no blog Escrevinhador:

A Dilma Rousseff que venceu as eleições não vai governar. E o Congresso Nacional será uma trincheira de oposição ao desejo de “mais mudanças” que ganhou a disputa no 2º turno.

Foi esse o recado que os setores conservadores, em especial o PMDB, deram aos setores progressistas 48 horas depois da vitória da petista, com a derrubada do Sistema de Participação Social na Câmara dos Deputados.

Sobre ser “menos informado”

Por Pedro Tierra, na revista Teoria e Debate:

O sociólogo não nos falta... Com sua conhecida e reconhecida profundidade de raciocínio e sua capacidade de síntese, brindou a sociedade brasileira com mais que uma pérola, uma frase lapidar, naquele sentido antigo do termo: para ser escrita na lápide. “Os nordestinos que votam no PT não votam porque são pobres, mas porque são menos informados”. Devemos todos nos curvar à sabedoria do príncipe. E, mais uma vez, sermos gratos a ele. Mas não será ocioso refletir sobre o que devemos fazer para nós, nordestinos, ingressarmos na categoria dos cidadãos bem informados.

Motivos da radicalização à direita

Por Renato Rovai, em seu blog:

As manifestações ocorridas no sábado passado e já marcadas para acontecer de novo no dia 15 de novembro, pedindo intervenção militar e impeachment de Dilma, fazem parte de uma narrativa maior. Do enredo desta novela constam ainda o pedido de recontagem de votos do PSDB, a transformação pelo discurso midiático do PT num partido de bandidos, a construção de uma Dilma e de um Lula que não respeitam a democracia, a tentativa de aprovar a PEC da Bengala que permitiria esticar o mandato dos ministros do STF, a fala de Gilmar Mendes sustentando que há uma bolivarianização do Supremo e a criação de uma frente para eleger um presidente do Congresso anti-Dilma. 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Internet destrói supremacia da tevê

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Dois anos atrás, num encontro de diretores da Abril com jovens talentos recrutados para treinamento, foi-lhes perguntado quem via o Faustão.

Ninguém.

O Fantástico?

Ninguém.

Quem é democrata hoje no Brasil?

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

As disputa políticas tem frequentemente girado em torno da disputa da democracia. Uma e outra força política pretende apropriar-se da palavra democracia e caracterizar seu oponente como não democrata.

Mas quem realmente é democrata hoje no Brasil e quem não o é?

As lições da derrota de Obama

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A vitória republicana nas eleições legislativas superou as piores previsões de Barack Obama. Os candidatos democratas ao Senado e a Câmara foram vencidos aonde parecia provável e aonde parecia impossível. O saldo, na partilha de cadeiras para o Senado, é a pior derrota democrata desde 1953, quando o republicano Dwight Einsenhower encerrou 20 anos de presença democrata na Casa Branca.

Roger mente sobre 'Viomundo' no SBT

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

O cantor Roger mentiu nesta madrugada sobre o Viomundo em rede nacional de TV. Fomos alertados por nossos leitores.

Conferimos aqui, no site do programa The Noite, de Danilo Gentili, no SBT.

Foram duas mentiras, durante as entrevistas de Paulo Barbosa e Eduardo Bolsonaro, organizador e principal orador na marcha que pediu impeachment de Dilma Rousseff.

A eleição de 2018 já começou

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Dez dias após a reeleição de Dilma Rousseff, a campanha eleitoral de 2014 ainda não terminou, mas a de 2018 já começou. Com a renhida disputa do terceiro turno ainda ocupando as redes, as ruas e o Congresso Nacional, mal saímos de uma eleição e já temos três candidatos perfilados para a largada na próxima: Lula, Aécio e Marina.

A imprensa como partido da oposição

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

Os fenômenos políticos exigem longa e lenta gestação; quase sempre trata-se de gravidez imperceptível. A construção ideológica demanda tempo. Como o fenômeno social, é desenhada, passo a passo, traço por traço. O fato social, embora venha a lume muitas vezes como uma explosão, inesperada, não nasce quando se manifesta: antes, a História lhe cobrou demorada fermentação. Há sempre um fato detonador, a gota d’água, que só é conhecido a posteriori.

Não foi o Nordeste, foi o Brasil!

Por Ana Fonseca, no site da Adital:

O noticiário dos principais veículos da grande imprensa brasileira sobre as eleições presidenciais tem uma narrativa clara: as eleições presidenciais de 2014 foram um mundo de baixarias e o Nordeste, tutelado pelo Bolsa Família, é o responsável pela reeleição de Dilma Rousseff. Conclusão, o Brasil está dividido como resultado de um processo eleitoral agressivo e nefasto, certo? Errado.

Dilma pede paz; Aécio quer guerra

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Os fatos vão mostrando o que afirmei, hoje, aqui.

Dilma falando com a calma humilde dos vitoriosos que sabem que que governam um país, não uma facção.

Aécio proclamando “vitoriosa” a oposição que foi derrotada nas urnas.

Aécio, o “líder do exército” derrotado!

Por Altamiro Borges

Depois de um breve descanso em sua fazenda em Cláudio, no interior de Minas Gerais – será que ele usou o ilegal “aecioporto”? –, o derrotado cambaleante do PSDB, Aécio Neves, fez a maior cena nesta terça-feira em Brasília. A mídia tucana garantiu os holofotes, com longos minutos de exposição no Jornal Nacional da TV Globo, e os aspones tucanos montaram o circo, com a arregimentação de um bocado de bajuladores. Nas entrevistas, o senador mineiro-carioca afirmou que será o líder do “exército da oposição” e que não dará trégua à presidenta Dilma. Ele só não explicou a surra que levou nas urnas – derrota do PSDB no governo mineiro e duas humilhações do presidenciável no seu próprio estado.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Marcelo Tas abandona CQC em crise!

Por Altamiro Borges

O apresentador Marcelo Tas, o famoso "anarco-direitista", anunciou nesta semana que deixará o comando da bancada do CQC, na TV Bandeirantes. Segundo a direção da emissora, ele deverá estrelar um novo programa em carreira solo. “Ele vai sair do CQC, mas vai seguir ligado à Band com outro projeto para 2015. Tenho muito boa relação com Tas e acho-o supertalentoso”, garante Diego Guebel, diretor-geral de conteúdo da Band. Com esta mudança, o invasivo e pernóstico CQC, que já enfrentava a pior crise da sua história, deve sucumbir de vez. Outros integrantes do “humorístico”, como Marco Luque e Dani Calabresa, também deverão deixar o programa, que estreou em 2008.

Beatriz Segall, a “cansada” da Globo!

Por Altamiro Borges

Daniel Castro, do site “Notícias de TV”, informa que Beatriz Segall, “intérprete da maior vilã da telenovela brasileira”, está desempregada. “Mais para passar o tempo do que para ganhar dinheiro, a eterna Odete Roitman está dando aulas particulares de interpretação em São Paulo. Fora da TV desde 2012, quando fez uma participação em ‘Lado a Lado’, Beatriz reclama dos atores e das novelas atuais (‘fraquinhas’, segundo ela) e lamenta nunca ter feito parte do primeiro escalão do elenco da Globo. ‘Nunca fui contratada... A Globo nunca me deu importância’”. Triste fim de carreira de uma atriz que deu tanto lucro à famiglia Marinho e que até animou a direita nativa ao integrar o movimento golpista “Cansei”.

O "bovino" Mainardi pede desculpa


Por Altamiro Borges

O arrogante Diogo Mainardi pediu desculpas. Após tratar o nordestino que votou em Dilma Rousseff de “bovino”, “atrasado” e “subalterno”, durante o programa Manhattan Connection, da Rede Globo, ele foi alvo de críticas nas redes sociais e de repulsa até no Congresso Nacional. O jogador Hulk, da seleção brasileira e do Zenit da Rússia, chegou a postar mensagem chutando o preconceito contra os nordestinos. Já o deputado Silvio Costa (PSC-PE) exigiu sua retratação e solicitou uma audiência na Câmara. Temendo as consequências de sua postura fascistóide, o “calunista” global novamente fugiu da briga. Sua covardia já virou rotina e ninguém mais acredita no bravateiro, “auto-exilado” em Veneza.

E os conselhos estaduais de comunicação?

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

A aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 1491/14, de autoria dos deputados Mendonça Filho e Ronaldo Caiado, ambos do DEM, anulando o decreto nº 8.243 de 23 de maio, que cria a Política Nacional de Participação Social (PNPS), dois dias após o segundo turno das eleições presidenciais, constitui um fato político que não pode ser menosprezado.