sábado, 1 de agosto de 2015

Atentado terrorista é filho da impunidade

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O atentado terrorista contra o Instituto Lula é filho da permissividade com que manifestações de ódio vem sendo tratadas no Brasil.

A impunidade leva a novos degraus.

Primeiro você xinga, calunia, massacra nas redes sociais. Depois, começa a jogar bombas.

O Brasil tem que adotar uma política de tolerância zero com o ódio.

Dobro minhas apostas, Cunha acabou

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Renato Rovai, em seu blog:

Quando a delação premiada de Júlio Camargo explodiu no colo do presidente da Câmara este blogueiro escreveu que Eduardo Cunha havia acabado.

Muita gente achou um exagero. Faz parte do jogo.

Em análise política é tão fácil errar quanto acertar. E mesmo quem acompanha o dia a dia da política também come bola.

Mas este blogueiro continua convencido de sua tese.

Dilma na TV: leia PHA e ouça Ciro Gomes

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                    

Agora, no começo de agosto, a presidenta Dilma fará um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão. Boa nova? Depende. Se for para fazer mais do mesmo, é melhor nem ocupar espaço tão nobre. Se for para brigar com a realidade e teimar em não reconhecer a gravidade do momento, melhor usar o tempo para dar mais uma bronca nos seus assessores e ministros. Se for para exibir ao país sua renitente alienação sobre o cerco golpista contra si, melhor ler mais um relatório ou ouvir os conselhos do Mercadante.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Atentado acende alerta vermelho

Por Breno Altman, em seu blog:

A bomba jogada contra entidade liderada pelo ex-presidente da República, na noite de quinta-feira, revela perigos que rondam o cenário político.

Tudo leva a crer que o ato terrorista teve origem em alguma franja da direita, animada pelo clima de ódio antipetista diuturnamente alimentado pelos principais meios de comunicação e líderes da oposição.

A escalada é notável, transitando das agressões verbais nas redes sociais para o terreno do enfrentamento físico.

O ódio das bombas e o ódio da mídia

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Na história da humanidade foi sempre assim: o ódio das bombas é precedido pelo ódio das palavras.

O Instituto Lula, em São Paulo, acaba de ser atacado por uma bomba caseira, lançada durante a noite. Percebam a gravidade da situação. Imaginem um Instituto Clinton, ou Instituto Chirac, ou ainda o Instituto FHC atacado de forma violenta. Um escândalo. Um ataque à democracia.

Vídeos: A bomba no Instituto Lula

O SUS e o piloto de avião

Por Filipe Rafaeli

"Vocês sabem que o hobby dos brasileiros é falar mal do SUS, né?" Era assim, fazendo esta pergunta, que eu começava um papo com cada um que viesse falar comigo no leito do hospital. 48 horas antes, eu recebia autorização da torre de controle da base aérea militar de Pirassununga para pouso na pista 02 central. Eu estava sozinho, em um Cessna 152 Aerobat, e estava chegando para participar do campeonato nacional de acrobacias aéreas.

Dilma, governadores e o jogo pragmático

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

A reunião entre a presidente Dilma e os governadores foi muito melhor que o esperado pelo governo e que o relatado pela mídia, asseguram alguns participantes. Falou-se muito do que Dilma pediu - apoio no Congresso para evitar pautas bombas, manter vetos, garantir a governabilidade - e pouco do que foi efetivamente negociado. Como não existe almoço grátis nem acordo de mão única, Dilma e seus ministros aceitaram pleitos importantes dos governadores. Se o combinado for cumprido, ela poderá contar efetivamente com a ajuda de boa parte dos convidados de ontem para mudar o ambiente no Congresso, apesar de Eduardo Cunha.

A tirania dos salvadores da pátria

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A lógica que produz um ambiente fascista nem sempre é feita de inciativas coordenadas por um diretório central, mas de arranques impunes, que amaciam a rota para esse segundo momento.

Ordenadas pela dinâmica cega de interesses graúdos, ações aparentemente dispersas conduzirão a avalanche pulverizada até o seu arremate totalitário.

O contrapiso do caminho consiste, entre outras coisas, em raspar do imaginário social suas referências reais e simbólicas, numa espiral erosiva de desamparo que desidrata o futuro, desqualifica o passado e leva à exasperação do presente.

Catta Preta e o jogo do impeachment

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O factoide protagonizado pela advogada Beatriz Catta Preta é significativo para se entender a próxima etapa do jogo do impeachment.

Beatriz trabalhava no escritório do ex-procurador, ex-desembargador Pedro Rotta, já falecido. Uma breve pesquisa na Justiça Federal indicará que Rotta provavelmente foi o recordista na concessão de habeas corpus para grandes traficantes. Uma breve investigação sobre os bens que ficaram em nome da viúva mostrará parte da sua carreira jurídica.

O marmitex e a elite preconceituosa

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Um jantar para debater a conjuntura tratado pela Polícia Federal como se fosse evidencia de alguma trama obscura.

O tom conspiratório reproduzido por jornalistas que não questionam, apenas reproduzem como verdade absoluta os vazamentos da PF e do Ministério Público.

Vazamentos que, nos Estados Unidos, como escrevemos aqui, são impensáveis - tanto no FBI quanto na Promotoria.

Atentado à sede do Instituto Lula

Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula
Por Altamiro Borges

A campanha de desinformação e ódio difundida pela mídia golpista começa a produzir os primeiros terroristas desta fase tensa da política nacional. Nesta quinta-feira (30), por volta das 22 horas, a sede do Instituto Lula, situada no bairro do Ipiranga, na zona sul da capital paulista, foi alvo de um ataque a bomba. Um artefato explosivo danificou o portão da garagem. Ninguém ficou ferido. O atentado foi confirmado pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. Em nota emitida hoje (31), a assessoria de imprensa da entidade classificou a ação como "ataque político". Confirme a íntegra:

Os extratos falsos da mafiosa ‘Veja’

Por Altamiro Borges

Se o ex-craque Romário, presidente da CPI do Futebol, não cair na retranca, a Veja pode sofrer uma baita goleada nos próximos dias. Em mais uma de suas matérias criminosas, ainda não se sabe porque motivos espúrios, ela acusou o senador do PSB de manter conta irregular no valor de R$ 7,5 milhões no banco BSI da Suíça. Nesta semana, porém, a instituição financeira comprovou que os extratos publicados na revista do esgoto são falsos. Romário já havia anunciado que processaria os jornalistas e a Editora Abril. Agora, é o próprio banco que informa que tomará providências jurídicas.

Os "paradoxos" de Sérgio Moro

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

Nesta quinta-feira (29), o jornalista Webster Franklin fez uma pergunta, no Jornal GGN, que deveria estar sendo feita em peso pela mídia hegemônica, se esta não fosse corrompida e venal até a raiz do cabelo. A pergunta é singela e obrigatória: Por que Sérgio Moro não investiga Furnas?

Webster recorda, em seu artigo, que o doleiro e delator Youssef declarou, em 2014, que dinheiro desviado de Furnas tinha sido destinado a Aécio Neves. 

Adir Assad, o doleiro das obras tucanas

Por Henrique Beirangê, na revista CartaCapital:

De origem libanesa, 62 anos, ele se identifica como um atleta de alta performance. Chegava a correr 17 quilômetros por dia e disputou a maratona de Nova York. Diz ter optado por uma vida saudável, motivo que o levou a se afastar dos negócios. Empresário do ramo de eventos há três décadas, trouxe ao Brasil estrelas da música, como a banda U2, a cantora Amy Winehouse e a diva pop Beyoncé. Fachada? Sim, segundo a Polícia Federal. Preso desde março por suposto envolvimento nos desvios da Petrobras, o doleiro Adir Assad é notório frequentador das páginas policiais.

Para vencer o golpismo no Brasil

Por Roberto Amaral, em seu blog:

O Brasil não é uma republiqueta, e aqui não se repetirão os bem sucedidos ensaios do Paraguai e de Honduras. Nem outros, porque a sociedade também não mais aceitará a quebra da legalidade reconquistada após mais de 20 anos de ditadura militar. Muitas de suas cicatrizes ainda estão vivas, outras coçando para nos lembrar do que não poderemos jamais esquecer. É o que não entendem as novas vivandeiras, felizmente ainda sem tropas para cortejar. Tampouco Aécio é Carlos Lacerda, Em comum apenas o desapreço ao jogo democrático. E os muitos desvios de caráter. Também não surpreende a nova postura de FHC: antes dele, muitos homens públicos envelheceram sem sabedoria.

O 'apesar da crise' na capa do Estadão

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:



A imagem aí de cima é a reprodução da capa do Estadão, por volta de 10 horas da manhã e reflete bem o que quis dizer Pablo Villaça com seu texto “Apesar da Crise”, reproduzido dez dias atrás neste Tijolaço.

Dilma e governadores: o enterro do golpe

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A semana termina com um golaço da presidenta.

O golpe do impeachment agora ficou bem mais difícil.

Dilma se reuniu com 26 governadores, mais o representante do Distrito Federal, para combinar políticas públicas comuns a todos.

A ninguém interessa uma convulsão social que um impeachment causaria.

A luta em defesa do emprego e do salário

Por Nivaldo Santana, no blog de Renato Rabelo:

O baixo crescimento do PIB em 2014 (0,2%) e a tendência de piora em 2015 já começam a impactar negativamente o mercado de trabalho. A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE para o mês de maio deste ano comprova esse fato. O desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas atingiu o percentual de 6,9%, o maior desde 2010, e o rendimento médio real deste ano recuou 2,9%.

Estados querem grana e Dilma pede apoio

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Escrevo antes de começar a aguardada reunião da presidente Dilma Rousseff com todos os governadores, marcada para as 16 horas desta quinta-feira, no Palácio do Planalto.

A grana acabou e a arrecadação de todos está caindo. Em resumo, este é o ponto em comum entre o governo federal e os estaduais neste momento.

O que podemos esperar deste encontro, além da foto oficial com todos juntos e sorridentes, que certamente tem um peso político próprio?