sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Richa vira réu por massacre. Mídia abafa!

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Por Altamiro Borges

Na semana passada, o governador tucano Beto Richa e outras cinco pessoas viraram réus numa ação civil pública por improbidade administrativa. O motivo: o massacre promovido em Curitiba, em abril, contra a greve dos professores, que deixou quase 200 feridos. Para o Ministério Público do Paraná, o carrasco do PSDB deu "respaldo político, institucional e administrativo" à violenta ação da PM, que envolveu mais de 1.600 policiais com suas bombas de gás e balas de borracha. A decisão, porém, não teve maior repercussão na mídia privada. Não virou capa nos jornalões ou motivo de comentários nas emissoras de rádio e televisão. Afinal, todo tucano é santo!

Dilma conclui reforma ministerial

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Com a reforma ministerial que anuncia hoje, o governo da presidente Dilma passa a ter 32 ministérios. Ela prometeu acabar com dez mas acabou suprimindo apenas oito pastas. As fusões resultaram em alguns ministérios grandes e pesados, num sinal de que a compactação terá efeito mais simbólico que fiscal.

A reforma deve, porém, propiciar a Dilma, pelo menos imediatamente, os resultados políticos que ela buscou com a repactuação com o PMDB e partidos da coalizão governista: a melhora nas condições de governabilidade e o restabelecimento da maioria para aprovar medidas econômicas e enfrentar a ameaça de impeachment no Congresso.

Cunha deixou a mídia e a oposição nuas

Por Renato Rovai, em seu blog:

Se fosse Dilma ou Lula que tivessem quatro contas na Suíça, o que vocês acham que a mídia e o PSDB estariam fazendo?

Claro que o Jornal Nacional e todos os outros programas de todas as outras TVs seriam dedicados ao tema e tucanos de todos os cantos estariam chamando protestos de rua e bombando hastags como #LulanaCadeia e #DilmaCorrupta.

'PL Espião' e a privacidade na internet

Por Najla Passos, no site Carta Maior:

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara deve votar nesta quinta (1) o substitutivo do deputado Juscelino Filho (PRP-MA) ao Projeto de Lei (PL) 215/2015, de autoria do deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), apelidado de “PL Espião” por ativistas digitais e organizações de defesa do direito à comunicação e à liberdade de expressão.

Crise não é econômica, é política

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A situação cambial e a relação entre a dívida externa brasileira e o PIB do país em 2015 escancaram a superioridade dos governos Lula e Dilma sobre o governo FHC e desmontam a falácia de que o país esteja atravessando hoje uma crise pior do que há 13 anos.

Nesta quinta-feira (1/10), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou que as exportações brasileiras superaram as importações em US$ 2,944 bilhões em setembro. E que, com isso, a balança comercial teve o melhor mês de setembro desde 2011, quando somou US$ 3,074 bilhões.

Em frente! Resistir, avançar, transformar

Enviado por Laurindo Lalo Leal Filho

Passados quase trinta anos da retomada da nossa vida democrática, o cenário político que se vai construindo é extremamente preocupante. Presenciamos, hoje, um quadro regressivo que tem como matriz o avanço da direita conservadora, respaldado num sistemático programa de desqualificação das esquerdas e de suas bandeiras tradicionais. As forças progressistas, que até recentemente, desempenhavam um papel relevante no cenário político nacional, recuaram para uma posição meramente defensiva.


A articulação pelo afastamento de Cunha

Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

As notícias de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e familiares possuem contas na Suíça reforçaram o movimento por uma saída jurídica para afastar o parlamentar do cargo. Ontem (30), seis parlamentares, juristas e magistrados aposentados, mas ainda com grande influência no Judiciário, tiveram um encontro reservado com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para falar sobre o assunto. Dias antes, integrantes do mesmo grupo se reuniram com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O objetivo dos dois movimentos foi pedir a Janot para que, quando for oferecer a denúncia contra Cunha ao STF, inclua no seu parecer a sugestão de que, ao virar réu, ele seja afastado da presidência da Casa. E ao STF, que apoie o parecer e tome providências imediatas quanto a isso.

Juiz Gilmar faz tabela com o réu Cunha

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Encontre o erro abaixo:

O ministro Gilmar Mendes, do STF, continua firme em sua cruzada pela moralidade no Brasil. Gilmar quer virar o jogo da proibição do financiamento empresarial de campanhas.

“Com essa fórmula, a gente vai montar o maior laranjal… A gente está ganhando várias copas do mundo. Estamos ganhando a copa do mundo de corrupção. Se estivéssemos exportando laranjas, seria algo positivo. Então, a rigor, nós estamos metidos numa grande confusão”, declarou.

Eduardo Cunha: ruiu o império

Por Jean Wyllys, na revista CartaCapital:

Leonardo Meirelles, Alberto Youssef, Fernando Soares Baiano, Julio Camargo, João Augusto Henriques e Eduardo Musa... Já são seis os delatores da Operação Lava Jato que apontam seus indicadores para Eduardo Cunha (PMDB/RJ), o atual presidente da Câmara dos Deputados, e afirmam em uníssono: o deputado também se locupletou com o esquema de corrupção que sangrou a Petrobras por tantos anos.

Frente Brasil Popular põem o bloco na rua

Por André Tokarski, no blog de Renato Rabelo:

“Já disse e repito solenemente, que quem entrega o seu petróleo, aliena sua própria independência”. Getúlio Vargas.

A Frente Brasil Popular convocou para o próximo dia 3/10 um dia nacional de mobilização em defesa da democracia, da Petrobras e por uma nova política econômica. Não poderia haver data mais adequada: neste dia completam-se 62 anos da criação da Petrobras e um ano da reeleição de Dilma.

Tiroteios nos EUA já são rotina

Ilustração: Pedro X. Molina
Por Matheus Pimentel, no site Opera Mundi:

Em pronunciamento após um atirador matar ao menos 13 pessoas em uma faculdade no Estado do Oregon, o presidente norte-americano, Barack Obama, defendeu a regulação das armas de fogo nos Estados Unidos. Ele afirmou que “de algum modo, isso [tiroteios] virou rotina”, se referindo não só às tragédias, mas também aos discursos presidenciais e à resposta do lobby armamentista que se seguem.

Movimentos vão às ruas por mudanças

Foto: Roberto Parizotti/CUT
Por Pedro Rafael Vilela e Bruno Pavan, no jornal Brasil de Fato:

No aniversário de 62 anos da Petrobras, no próximo dia 3 de outubro, a Frente Brasil Popular (FBP), que articula dezenas de movimentos e organizações sociais em todo país, convocou atos políticos em mais de 30 cidades para defender a principal empresa brasileira, que está ameaçada de perder o controle sobre algumas das maiores reservas de petróleo do mundo. A principal ameaça é o projeto de lei 131/2015, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que pretende tirar da Petrobras a função de operadora única do pré-sal, reservas que podem conter mais de 100 bilhões de barris de petróleo.

O Pronatec e os cortes na educação

Por Lucas Barbosa Pelissari, no site Brasil Debate:

A educação profissional tem uma característica específica nos países da periferia do capitalismo: é a educação “para o filho dos outros”, como mostrou Candido Gomes em um belo livro sobre o ensino secundário no Brasil.

Uns jovens fazem o ensino médio com caráter científico e com o objetivo de entrar na universidade; outros o articulam, de alguma maneira, com a formação profissional, tentando qualificar-se para a vida adulta, que será no chão da fábrica ou nas lojas do comércio. Isso sem contar os quatro milhões de jovens que trabalham em empregos informais e os 46% da população até 19 anos com o ensino médio incompleto.

O estupro diário do jornalismo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Não há nenhum apuro técnico nesse festival de denúncias bancado pela mídia.

Valem-se de um recurso que descrevo em meu livro "O jornalismo dos anos 90", fartamente praticado pela revista Veja.

Juntam-se alguns pontos verdadeiros - porém irrelevantes - e com base neles desenham uma história muito mais ampla, na qual os pontos relevantes são meras suposições, que não vêm acompanhada de fatos.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A mídia e o quarto poder no Brasil


A mídia e o ovo da serpente fascista

Namíbia, Lula e a batalha que não houve

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Pessoas de bom senso continuam à espera de fatos relevantes capazes de colocar sob suspeita a atuação de Luiz Inácio Lula da Silva no favorecimento de grandes empresas brasileiras com investimentos no exterior.

O caso mais recente, que faz parte do esforço notório para cercar o ex-presidente com acusações criminais que possam justificar a abertura de uma investigação, envolve uma troca de emails em torno da construção de uma hidrelétrica na Namíbia.

Imprensa amplia ataques contra Lula

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Como acontece desde que Lula ganhou as eleições em 2002, a imprensa de hoje amanheceu com fortes ataques ao ex-presidente, ao governo e ao PT.

Com a Lava Jato já cansando um pouco, o Estadão agora surge com outra "bomba", a de que uma Medida Provisória teria sido "comprada por lobby".

O texto da matéria é curioso.

O Brasil deve, mas não está quebrado

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O governo tem seus defeitos - entre eles uma tremenda incompetência na divulgação da situação real do país -, mas também tem suas virtudes.

A maior parte da imprensa está trombeteando, aos quatro ventos, o fato de que a dívida pública subiu 3,68% em agosto, para 2.68 trilhões. Por que não dar a informação completa, e dizer que o Brasil deve essa quantia, mas tem quase um trilhão e meio de reais, 1.48 trilhões, a câmbio de hoje, em reservas internacionais em caixa?

Uma reforma ditada pelo impeachment

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                  

A equação a ser resolvida pela presidenta Dilma passa pela necessidade de contemplar todas as alas, correntes, grupos e subgrupos do PMDB, para frear as articulações golpistas fomentadas pelos partidos de oposição no Congresso Nacional.

E, convenhamos, não é tarefa das mais simples agradar ao mesmo tempo o PMDB da Câmara, o PMDB do do Senado, além dos parlamentares sob a influência do vice-presidente Michel Temer e ou dos governadores da sigla. Dispensa comentários o apetite do PMDB por cargos e espaço na máquina pública, o que é uma espécie de razão de ser do partido.