quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Luiz Inácio Lula do Brasil

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Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Há pessoas cuja biografia – segundo Hegel – são histórias particulares, das suas vidas privadas. Há outras que, por estarem no olho do furacão, suas biografias são cósmicas, refletem os grandes dramas e aventuras de cada período histórico.

O filme sobre o Lula reflete sua historia particular, de maneira tocante, mas é, ao mesmo tempo, a história de milhões de brasileiros – uns sobreviveram, outros não -, afetados pela seca do nordeste, atraídos pelas promessas do sul, que protagonizaram a construção industrial do país. Lula sobreviveu a tudo, mas soube alçar-se a níveis que o elevaram a ser a melhor expressão do Brasil da sua e da nossa época.

Os novos desafios da América Latina

Por Mariana Serafini, no site da UJS:

Há dez anos a América Latina vencia uma de suas maiores batalhas contra a dominação imperialista no continente ao derrubar a Alca (Área de Livre Comércio das Américas). O processo se deu com grandes mobilizações dos movimentos sociais e partidos de esquerda e foi consolidado durante a 4ª Cúpula das Américas, realizada entre os dias 4 e 5 de novembro de 2005 em Mar Del Plata, na Argentina, quando os presidentes Lula, Hugo Chávez e Néstor Kirchner decretaram o fim da Alca.

Direito de resposta é defesa da cidadania

Auditoria da dívida pública é calote?

Por Camilla Feltrin, na revista CartaCapital:

Entre janeiro e setembro deste ano, o governo brasileiro pagou a seus credores 510 bilhões apenas em juros, um valor quase dez vezes maior que o gasto com educação. Apesar dos números envolvidos, divulgados pelo Auditoria Cidadã da Dívida, grupo que se dedica a dar visibilidade à dívida pública brasileira, o tema é pouco debatido na sociedade. Para o coletivo, isso se dá em parte por conta de um tabu – costumeiramente, pedidos de auditoria na dívida, uma verificação sobre a regularidade dos débitos, são classificados como uma tentativa de aplicar um "calote" nos detentores da dívida.

Petrobras, Fórmula 1 e a crise da Globo

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

A nova diretoria da Petrobras, sem gente como Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco, ex-diretores pegos pela Operação Lava Jato em milionários esquemas de corrupção, cancelou o patrocínio às transmissões da Fórmula 1 pela Rede Globo a partir de 2016.

Pode ter sido uma decisão técnica devido à audiência da antes todo-poderosa emissora ter despencado. Mas ainda há de se esclarecer se alguma auditoria nos contratos da estatal com a Globo, no âmbito da própria Lava Jato, encontrou algo escuso e que a boa prática administrativa desaconselha, para dizer o mínimo.

O acordo Transpacífico (TPP) e o Brasil

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Com o acordo Transpacífico (TPP) nas manchetes, a direita neoliberal, e personalidades como o Ministro Armando Monteiro, voltam a defender a assinatura, pelo Brasil, de acordos comerciais, com a discutível tese de que se não fizermos isso, ficaremos isolados do mundo e do desenvolvimento.

Mesmo que esteja, aparentemente, bem intencionado, o Ministro Armando Monteiro e a costumeira malta dos alegres defensores do neoliberalismo, deveriam se perguntar por que países como a China - que não vai fazer parte do TPP - estão, apesar disso, cada vez menos isolados, e cada vez mais desenvolvidos.

Alvo de Ciro Gomes é Lula

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A entrevista de Ciro Gomes, no Espaço Público, terça-feira, mostrou que, no aquecimento de motores para a sucessão de Dilma, ele está correndo em faixa própria e dificilmente deixará de chocar-se com Lula, Dilma e o PT.

Ciro bateu forte em Aécio Neves, em José Serra, em Fernando Henrique Cardoso. Óbvio e inevitável.

Mas bateu em Dilma e fez críticas duríssimas a Lula, hoje o principal nome do PT para as eleições de 2018. Aliado do governo Lula-Dilma desde 2003, Ciro atravessou a fronteira e fez críticas políticas ao presidente mas não só.

Chuva de dólares para Eduardo Cunha

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O Brasil na luta contra o fascismo

Por Mariana Serafini, no site da Fundação Maurício Grabois:


A escritora italiana Teresa Isenburg esteve no Brasil, nesta terça-feira (3), para lançar sua última obra O Brasil na Segunda Guerra Mundial, traduzida para o português. Segundo ela, o livro é uma tentativa de “honrar a dívida” da Itália com o povo brasileiro que se dispôs a contribuir na luta contra o fascismo.

O lançamento – que contou com a participação do vice-presidente do PCdoB, Walter Sorrentino, e do jornalista Palmério Dória – aconteceu na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé com promoção da Fundação Maurício Grabois e da Editorial 22, responsável pela publicação.

Quem não se politiza, se trumbica

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Ontem, no supermercado, um daqueles locutores de promoções, para vender recarga de celulares, lembrou a frase do Chacrinha: “quem não se comunica, se trumbica…”

Não, não vou falar da (ausência de) uma estratégia de comunicação do Governo Federal, porque até os teimosos cansam e sempre aparece um idiota para achar que isso é “solicitação de verba publicitária”, muito embora do Governo Federal ou de qualquer administração ligada ao PT nunca tenha entrado um centavo neste blog, que tem como anunciante principal o…Google que, dependendo do quanto os navegantes clicam nos anúncios, paga um pouco mais ou um pouco menos.

Barões da mídia se unem contra Lula

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O que um jornalista deve ter para fazer carreira, hoje, nas grandes organizações?

Num mundo menos imperfeito, a resposta seria: os atributos clássicos, mais familiaridade com o meio digital.

Isso significa sobretudo gosto pela leitura, capacidade de se expressar num português elegante, discernimento para distinguir a manchete da nota de pé de página e curiosidade intelectual.

Mas o mundo em que vivemos é demasiadamente imperfeito.

Taís Araújo: Canto triste de lamentação

Por Leonardo Boff, em seu blog:

A Igreja Católica, na liturgia da Sexta-feira Santa, que celebra a crucificação de Jesus, coloca em sua boca estas palavras pungentes:

”Que te fiz, meu povo eleito? Dize em que te contristei! Que mais podia ter feito, em que foi que te faltei? Eu te fiz sair do Egito e com maná te alimentei. Preparei-te bela terrra, e tu, a cruz para o teu rei”.

A paixão de Cristo continua na paixão do povo afrodescendente, na discriminação como foi sofrida pela atriz Taís Araújo. Falta a segunda abolição, da miséria, da fome do desemprego e da discriminação.

Falta de água afeta 1/3 dos paulistanos

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A expressão proibida no alto tucanato e na mídia amiga desde a última campanha eleitoral finalmente apareceu na imprensa: racionamento de água. Discretamente como convém quando se trata de governo do PSDB, a notícia saiu escondidinha no pé da primeira página, embora devesse estar na manchete: segundo o Datafolha, este drama já afeta 35% dos paulistanos, que ficaram cinco ou mais dias sem água no mês passado.

Cunha e a desumanização dos direitos

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O atentado que vem sendo armado contra a democracia pode ser o pior dos pesadelos para a sociedade brasileira neste momento, mas não é o único. É até compreensível que se mobilizem todas as forças responsáveis para impedir a aventura golpista, que se avoluma contra a vontade popular expressa nas urnas e as instituições republicanas.

Repatriação é compromisso do Brasil

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

A Câmara tentará novamente votar hoje o projeto do governo que permite a regularização de ativos mantidos no exterior, adiado na semana passada por pressão da oposição que o chama de imoral e de facilitador da vida dos corruptos que têm contas secretas lá fora. É verdade que alguns deputados apresentaram emendas marotas ao projeto mas, no essencial, ele tem duas virtudes que pouco aparecem no debate.

Russomanno e Datena: assim é se lhe parece


Por Wagner Iglecias, na revista Fórum:

O Instituto Datafolha divulgou nesta 2a feira pesquisa sobre a intenção de voto para a prefeitura de São Paulo. Em primeiro lugar, disparado na frente dos demais concorrentes, aparece o deputado federal Celso Russomanno (PRB). Se as eleições fossem hoje estariam embolados na disputa pelo direito de ir com ele ao 2o. turno Marta Suplicy (PMDB), que tem 13% das intenções de voto, José Luiz Datena (PP), também com 13%, e o atual prefeito, Fernando Haddad (PT), que contabiliza 12%. Na sequência surgiria o candidato do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que oscilaria entre 3% e 4%. Somados, Marta e Haddad, alternativas identificadas com uma plataforma mais progressista, chegam a apenas ¼ das intenções de voto, enquanto os candidatos do campo conservador alcançariam metade dos eleitores. Não chega a ser uma surpresa.

'Classe média' e o macartismo tupiniquim

Por Luiz Manfredini, no site Vermelho:

O ataque de um grupelho fascista ao ex-senador Eduardo Suplicy e ao prefeito Fernando Haddad, em São Paulo, trouxe-me de volta a dramática questão da classe média e, sobre esta classe, a já notória frase de Marilena Chauí de que ela “é uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante”.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Alvaro Dias depena Aécio Neves

Por Altamiro Borges

A mídia golpista, que não desiste do seu plano de "sangrar" Dilma e "matar" Lula, faz de tudo para apresentar o PSDB como um partido coeso e pronto para voltar ao poder. Mas esta manipulação não se sustenta. Nesta semana, mais um tucano de alta plumagem evidenciou que as bicadas no ninho são sangrentas. Em entrevista nesta terça-feira (3) ao jornal Gazeta do Povo, do Paraná, o senador Alvaro Dias bateu para matar no cambaleante Aécio Neves. Ele culpou o presidente nacional da legenda pela aproximação oportunista com o correntista suíço Eduardo Cunha. Vale conferir trechos da matéria:


Uma greve em defesa da Petrobras

Por Altamiro Borges

Deflagrada neste domingo (1), a greve dos trabalhadores da Petrobras, liderada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), segue obtendo novas adesões. Seu principal intento é barrar a privatização da estatal, rejeitando projetos de entreguistas velhacos, como o do senador tucano José Serra, e também os retrocessos promovidos por setores do governo Dilma. Ao contrário do que alardeia a mídia privada, a paralisação não é por razões econômicas. "Nossa greve não é por salários. O que move a categoria é a defesa da Petrobras como uma empresa essencialmente pública, comprometida com a soberania nacional e com a vida dos trabalhadores", ressalta José Maria Rangel, coordenador-geral da FUP.

TVs bombardeiam a classificação indicativa

Por Altamiro Borges

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar nesta quinta-feira (5) o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI 2404 -, que objetiva revogar o artigo 254 do Estatuto da Criança e do Adolescente. A ação foi movida pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), a pedido das emissoras de televisão, que sempre tentaram anular as regras de proteção da chamada "classificação indicativa". O discurso usado pelos barões da mídia é sempre o mesmo: o da defesa da tal "liberdade de expressão", pouco se importando com o impacto da programação televisiva junto aos menores. O julgamento da ADI foi suspenso em novembro de 2011, após pedido de vistas do então ministro Joaquim Barbosa.