Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:
Uma das várias planilhas apreendidas em um escritório no Rio de Janeiro do executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior na 23ª fase da Operação Lava Jato demonstra de forma cristalina o que todo o meio político de Brasília sabia, mas faltavam provas materiais: o poder do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sobre bancadas de parlamentares emanou do dinheiro.
Trata-se de uma planilha de controle sobre doações oficiais nas eleições de 2010. Até aí nada de mais – a aberração do financiamento empresarial de campanha deixou de ser legal só no ano passado.
Trata-se de uma planilha de controle sobre doações oficiais nas eleições de 2010. Até aí nada de mais – a aberração do financiamento empresarial de campanha deixou de ser legal só no ano passado.