Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
O impeachment foi e está sendo uma aliança entre a fome a vontade de comer.
A fome dos corruptos para “estancar a sangria” através do acordão em torno de Michel Temer e a vontade de comer dos “capitalistas rentistas e financistas – os grandes vitoriosos do momento”, como disse Bresser Pereira.
As duas pontas da aliança seguem comandando o baile no governo bicéfalo, que tem uma cabeça a serviço do mercado e outra a serviço da “maioria parlamentar”. Uma servindo à outra, como nesta madrugada em que a maioria passou o trator no plenário aprovando a anti-meta fiscal de R$ 170 bilhões de déficit. Horas antes fora apresentada ao distinto público a mais violenta proposta de arrocho já defendida por um governo. Os decretos do arrocho salarial de Delfim Netto, na ditadura, ficam pálidos diante da ideia de limitar o crescimento da despesa pública à inflação do ano anterior.
O impeachment foi e está sendo uma aliança entre a fome a vontade de comer.
A fome dos corruptos para “estancar a sangria” através do acordão em torno de Michel Temer e a vontade de comer dos “capitalistas rentistas e financistas – os grandes vitoriosos do momento”, como disse Bresser Pereira.
As duas pontas da aliança seguem comandando o baile no governo bicéfalo, que tem uma cabeça a serviço do mercado e outra a serviço da “maioria parlamentar”. Uma servindo à outra, como nesta madrugada em que a maioria passou o trator no plenário aprovando a anti-meta fiscal de R$ 170 bilhões de déficit. Horas antes fora apresentada ao distinto público a mais violenta proposta de arrocho já defendida por um governo. Os decretos do arrocho salarial de Delfim Netto, na ditadura, ficam pálidos diante da ideia de limitar o crescimento da despesa pública à inflação do ano anterior.