quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

A indecência de Moro e Aécio na IstoÉ

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Uma sociedade, para funcionar, deve ser regida pelo conceito de “common decency”, decência geral.

Foi o que escreveu o britânico George Orwell, o grande intelectual britânico autor de clássicos como 1984 e a Revolução dos Bichos.

As fotos da festa da IstoÉ que tomaram de assalto as redes sociais nas últimas horas são, simplesmente, indecentes. Revelam almas visceralmente corrompidas.

Um golpe que cai

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Por que o golpe se despedaça na sarjeta como um bêbado trôpego, sem que ninguém consiga recolocá-lo de pé e apesar da extrema boa vontade da mídia e do mercado com esse frango desossado que se amarrota sob o próprio peso?

Falta ao bêbado golpista algo que não se improvisa quando um ciclo de crescimento de uma nação se esgota e outro pede para ser construído: um projeto pactuado de futuro no qual a maioria da sociedade se enxergue e com o qual se identifique.

O oposto ocorre no Brasil agora - na verdade já ocorria desde 2012 quando se esgotou o fôlego contracíclico do Estado brasileiro e a desordem neoliberal no mundo não deu sinais de arrefecimento.

Um Brasil justo, pra todos e pra Lula

Por Gilberto Carvalho

​A campanha “Um Brasil justo, pra Todos e pra Lula” (http://brasiljustopratodos.com.br)/ foi lançada na noite de 10 de novembro, em São Paulo, com um ato público realizado na Casa de Portugal.

Mais de 600 brasileiros e brasileiras das áreas política, cultural, artística, acadêmica, econômica, jurídica, religiosa, pesquisadores e militantes do movimento social subscreveram o Manifesto em Defesa da Democracia, do Estado de Direito e do ex-Presidente Lula. E hoje mais de 17 mil pessoas já o assinaram.

"Serra foi comprado pela Chevron"

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Do site do PT:

Em 2003, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o governo, a Petrobras estava “na UTI”. Dez anos depois, a empresa tinha outra cara. O investimento em Pesquisa e Desenvolvimento, por exemplo, saltou de R$ 100 milhões para R$ 1 bilhão por ano. A participação no PIB saiu de 2% para 13%. A indústria naval, estimulada por políticas de obrigatoriedade de conteúdo nacional, saiu de 2 mil para 90 mil empregados.

“Nós reaprendemos a fazer navios e plataformas”, afirma Zé Maria Rangel, presidente da Federação Única dos Petroleiros. Mesmo com esses números, a mídia e aqueles que hoje estão no poder venderam a ideia de que o PT havia destruído a empresa. Nada mais falso. Esse discurso colaborou para o golpe de Estado de 2016. Hoje, o atual presidente da empresa, Pedro Parente, promove um verdadeiro desmonte, com a venda de ativos importantes.

Conflito de classe e a crise institucional

Por Armando Boito Jr., no jornal Brasil de Fato:

É público e notório que se instalou um conflito institucional no Estado brasileiro. Ele opõe tanto o Executivo quanto o Legislativo Federal a setores politicamente ativos do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal. O que não é do conhecimento de todos é que esse conflito institucional que atravessa o Estado brasileiro é, também e principalmente, um conflito de classes. Os setores politicamente ativos do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal representam de um modo muito peculiar, embora já verificado em outros momentos da história política do Brasil, a alta classe média, que foi a base de apoio do golpe de Estado que depôs Dilma Rousseff; o Executivo Federal e as forças majoritárias no Legislativo representam a fração da burguesia que foi a força dirigente desse golpe de Estado. A força política dirigente do golpe, a fração da burguesia brasileira associada ao capital internacional e interessada na restauração do neoliberalismo puro e duro, perdeu o controle da base de massa do golpe, cuja mobilização a burguesia incentivou, até agosto de 2016, para poder depor a presidenta Dilma.

Serra e Moro se divertem na festa da IstoÉ

Por Renato Rovai, em seu blog:

No post abaixo, você pode ver a foto do senador mega-citado em delações da Lava Jato, Aécio Neves, e do juiz do caso, Sérgio Moro, em um momento de grande intimidade. Ou como se diz no popular, entre cochichos de pé de ouvido.

Não seria nada demais, se Aécio não fosse, entre outras coisas, um dos políticos citados na lista da Odebrechet por montar um esquema com seu marqueteiro para receber propinas.


Moro e os tucanos metidos em corrupção

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Com convidados que mais pareciam formar uma convenção do PSDB, entre eles, Geraldo Alckmin, Aécio Neves, João Doria, José Serra e Alexandre de Moraes (ministro da Justiça), a revista IstoÉ promoveu na noite de ontem (6), uma festa para premiar o presidente Michel Temer como o "grande brasileiro do ano de 2016", bem como o juiz federal de primeira instância Sergio Moro, eleito pelos critérios da revista o "brasileiro do ano na Justiça".

Moro, Aécio e a intimidade obscena


Por Leandro Fortes, em sua página no Facebook:

No futuro, essa foto, mais do que qualquer outra imagem, será a representação simbólica desses dias de caos e desesperança.

É o instantâneo de todo o absurdo em que vivemos: um clarão sobre as personagens tétricas de uma ópera bufa patrocinada por uma revista que, hoje, é o emblema máximo da indigência moral da mídia e dos jornalistas brasileiros.

Alta dos combustíveis. Cadê as manchetes?

Por Altamiro Borges

Em outubro, a Petrobras promoveu uma demagógica redução do preço dos combustíveis. Foi o que bastou para a mídia chapa-branca fazer o maior escarcéu. O factoide virou manchete dos jornalões e destaque nas telinhas da tevê. O Judas Michel Temer foi aplaudido e os puxa-sacos da imprensa – os ex-urubólogos – garantiram que a queda reduziria a inflação e alavancaria a economia. Tudo mentira. A redução do preço nem chegou aos postos – pelo contrário. Agora, porém, a Petrobras reajusta o preço da gasolina em 8,1%, do diesel, em 9,5%, e do gás de cozinha em 12,3%. Em mais um golpe contra o jornalismo e ética, a mídia mercenária simplesmente abafa o assunto.

Entenda a reforma da Previdência de Temer

Ilustração: Marcio Baraldi
Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

Os homens e mulheres brasileiros terão de trabalhar por mais tempo para conseguir a aposentadoria, caso a reforma da Previdência lançada pelo governo Michel Temer seja aprovada no Congresso em 2017.

As novas regras, encaminhadas à Câmara dos Deputados, foram apresentadas nesta terça-feira, 6, pelo secretário da Previdência, Marcelo Caetano, em Brasília. Entenda, nas perguntas e respostas abaixo, do que se trata a proposta.


A guerra dos intocáveis convulsiona o país

Por Jeferson Miola

Os eventos que precederam a decisão do juiz do STF Marco Aurélio Mello de afastar Renan Calheiros da presidência do Senado podem ser produto de mera e incrível coincidência. Mas podem, também, ser fruto do encadeamento de eventos sucessivos, ocorridos em meticulosa e nada ocasional sequência.

O episódio surpreende porque o autor desta drástica decisão, o juiz Marco Aurélio Mello, é um dos dois únicos juízes da atual composição da suprema corte com postura e estatura compatível com o cargo de juiz do STF. Ele é um liberal-democrata que se destaca pelo zelo do Estado de Direito e pela defesa da Lei e da Constituição.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Otávio Mesquita e os “ratos” da TV

Por Altamiro Borges

A atual onda conservadora na sociedade tirou do armário várias celebridades – ou mediocridades – midiáticas. No domingo passado (4) foi a vez de Otávio Mesquita, apresentador do STB conhecido nos meios jornalísticos por cobrar jabaculê em troca de publicidade. Na “marcha contra a corrupção” da Avenida Paulista, ele se juntou aos falsos moralistas – que endeusaram o juiz Sergio Moro e pouparam a quadrilha de Michel Temer – para destilar ódio. Em seu discurso no caminhão de som da seita golpista Vem Pra Rua, ele chamou o presidente do Senado, Renan Calheiros, de “rato” e pregou abertamente a violência contra os parlamentares, reforçando o coro fascista da negação da política.

CBN toca mentira e esfola trabalhador

Por Altamiro Borges

Além de manipular a sociedade, a CBN – a rádio que toca mentira – também esfola os seus jornalistas – alguns que até são mais realistas do que o rei. Na semana passada, os profissionais da emissora – que pertence ao império da Rede Globo – entregaram uma carta à direção da empresa com duras críticas às péssimas condições de trabalho. Eles reivindicam jornadas menos estafantes e o respeito aos direitos trabalhistas. Segundo relatos, atualmente a equipe paulista folga apenas em um fim de semana a cada cinco trabalhados e somente em dois feriados por ano. "Essa situação tem provocado um desgaste físico e emocional sem precedentes para todos nós", afirma o documento.

Previdência: Temer bota pra ferrar!

Por Altamiro Borges

No anúncio da contrarreforma da Previdência, na manhã desta terça-feira (6), o “fujão” Michel Temer evitou se expor. A ingrata missão coube a Marcelo Caetano, um serviçal do Ministério da Fazenda. Não é para menos. A proposta pode deflagrar uma convulsão social no país. Ela evidencia, mais uma vez, os verdadeiros propósitos do “golpe dos corruptos” que depôs a presidenta Dilma. Entre outras maldades, ela estabelece a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem e eleva o tempo da contribuição previdenciária. Atendendo aos interesses da oligarquia financeira, que assalta os cofres públicos, o Judas Michel Temer botou para ferrar contra os trabalhadores.

As mentiras sobre a reforma da Previdência

João Doria é o “lixo vivo” de São Paulo

Por Altamiro Borges

O paulistano era feliz e não sabia. Em curto espaço de tempo, ele conhecerá o verdadeiro João Doria, o ricaço elitista que detesta os pobres e que pretende transformar São Paulo em um paraíso para os especuladores e para os abutres da burguesia. Na campanha eleitoral, o tucano se fantasiou de “João trabalhador” – conforme o bordão fabricado por seus marqueteiros – para enganar os mais ingênuos. Venceu o pleito no primeiro turno e já tirou a máscara. Numa palestra nesta segunda-feira (5) para os empresários da Fecomercio (Federação de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo), “João Dólar” esbanjou preconceito, arrogância – e burrice.

Congresso corrupto pode eleger presidente?

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

As manifestações anti-política deste domingo poderão ser de alguma utilidade para a democracia. Exibindo faixas “Congresso corrupto”, estabeleceram que não será possível, concebível e admissível a eleição indireta de um presidente quando “a pinguela cair”. Tendo esculachado o Congresso, os indignados de domingo, que pouparam Temer e não deram um pio sobre o descalabro econômico que castiga o povo brasileiro, terão que apoiar a convocação de eleições diretas. Pois embora tenham atirado apenas contra Renan e o Congresso, endeusando a Lava Jato e seus anjos exterminadores, Temer e sua maioria parlamentar são farinha do mesmo saco. São unha e carne. Um não sobreviverá sem o outro.

O confronto entre o Supremo e o Senado

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Peça 1 – os sindicatos que ajudaram na Lei de Abuso de Autoridade

O PLS (Projeto de Lei do Senado) Sobre Lei de Abuso de Autoridade teve o apoio de dois sindicatos, o Sindicatos dos Agentes Penitenciários do Estado de São Paulo e o Sindicato dos Metalúrgico das Agulhas Negras.

O primeiro, devido à situação insustentável dos presídios paulistas, abarrotados por prisões preventivas abusivas praticadas por juízes. Tratando diretamente com a massa carcerária, viam o equilíbrio delicado dentro dos presídios e entendiam que só um conceito mais amplo de Justiça impediria uma explosão.

E quando o povo for às ruas cobrar a fatura?

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Antes de mais nada, considero mais do que justa e necessária mobilizações contra a corrupção. Como escrevo sempre neste espaço, espero que a operação Lava Jato alcance todos os partidos políticos e suas lideranças envolvidos em falcatruas, bem como grandes empresas, mesmo que isso signifique o fim do mundo. Até porque mobilização contra apenas um lado não é mobilização, é massa de manobra.

Da mesma forma, considero mais do que insana e descabida qualquer mobilização por ''intervenção militar''. Espero que essa minoria barulhenta nas manifestações – minoria que tem problema de cognição no que diz respeito à História do Brasil – não seja contagiosa a ponto de inviabilizar o futuro do país.

Com 11 anos de atraso, PSDB será investigado

https://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Neste fim de semana saíram notinhas nos portais da grande mídia informando que 11 anos depois das primeiras denúncias de corrupção em Furnas Centrais Elétricas, ocorridas em 2005, o Ministério Público do Rio encaminhou a investigação à Procuradoria-Geral da República.

Segundo o órgão, a decisão foi tomada após o MP constatar, com um “certo atraso”, a incontestável materialidade da dita “lista de Furnas”, documento sobre esquema de caixa dois nas eleições de 2002 e que envolve essencialmente o PSDB.