sábado, 11 de março de 2017

Novo ministro do STF censura jornalistas

Da revista Fórum:

Alexandre de Moraes, que acaba de ser nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), já mostrou que não permitirá críticas a seu respeito e está tentando censurar uma entrevista do ex-ministro Eugênio Aragão. A Justiça acatou um pedido do ex-tucano e determinou que o PT retire de seu site a entrevista em que Aragão faz críticas ao, até então, ministro da Justiça do governo Temer. O jornalista Paulo Henrique Amorim, que reproduziu a mesma entrevista, também teria sido notificado.

Entra em campo o fator João Doria

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Peça 1 – o desmonte global

A entrevista do filósofo francês Bernard Henri-Lévy ao Globo (https://goo.gl/nd52T8) reflete com algumas diferenças o que ocorre no Brasil de hoje.

Sua previsão é a de que os Estados democráticos rumam para o populismo e o niilismo, um clima similar ao da véspera da Primeira Guerra Mundial – não coincidentemente, período que testemunhou o fracasso da financeirização da economia global.

Em 1914, esse clima foi descrito como o “apocalipse alegre”, uma espécie de sonambulismo, a forma como as grandes democracias caminharam para sua destruição.

FGTS e o calote bilionário das empresas


Mais de 4,8 milhões trabalhadores com contas inativas do FGTS que nasceram em janeiro e fevereiro podem sacar o dinheiro a partir desta sexta-feira (10). Mas nem todos terão a mesma sorte.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional informa que mais de 7 milhões de trabalhadores e trabalhadoras não receberam os depósitos que teriam direito em contas do FGTS, ativas ou inativas.

Ao todo, o valor não pago pelas empresas chega a mais de R$ 24 bilhões – isso representa mais da metade do que será sacado pelos trabalhadores com a nova medida do governo, somando mais de R$ 43 bilhões de reais.

Clima de "suruba" toma conta de Brasília

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Às vésperas do Carnaval, o líder do governo Michel Temer no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), soltou a língua ao comentar a ideia de os políticos perderem o direito de serem julgados apenas no Supremo Tribunal Federal (STF). Para ele, se o foro privilegiado acabar, juízes e procuradores deveriam ficar sem também. Motivo: “Suruba é suruba”.

Suruba é a palavra perfeita para descrever Brasília atualmente. Os poderosos perderam o pudor, o ambiente é de alegre promiscuidade. Dizem o que pensam e defendem para o País, sem vergonha de parecerem machistas, elitistas, hipócritas, espertalhões. E ainda mergulham em conchavos para salvar a pele de todos e dos amigos contra a Operação Lava Jato.

As ferramentas de espionagem da CIA

Por Nika Knight, no site Carta Maior:

O WikiLeaks, na terça-feira, divulgou uma coleção de documentos da CIA chamados pela expert em segurança, Jessalyn Radack, como “na mesma categoria, os maiores vazamentos de informações confidenciais pelos denunciantes Chelsea Manning e Edward Snowden”.

De fato, o próprio Snowden descreveu o vazamento como “realmente, uma grande preocupação” no Twitter. “Parece autêntico” adicionou o denunciante da Agência de Segurança Nacional (NSA). O New York Times também descreveu a autenticidade dos documentos como “provável”.

O Times ainda descreveu as revelações bombásticas incluídas nos documentos vazados:


Após jantar com Temer, Renan ataca

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Depois de jantar com Michel Temer, o líder do PMDB na casa, Renan Calheiros, segue insatisfeito com o governo e aprofundou suas críticas às reformas em conversa com o 247. Já tendo criticado o “exagero” da reforma previdenciária, ele atacou também a reforma trabalhista: “Vamos aprovar as reformas mas vamos qualificá-las. Na trabalhista, a CLT não pode ser culpada pela falta de produtividade da economia brasileira, que tem muitas outras causas. Não podemos precarizar as relações trabalhistas a um ponto tal, permitindo que o mercado passe o trator sobre os direitos e garantias erigidos com uma grande contribuição do PMDB. Uma coisa é o governo, outra coisa é o PMDB”, disse Renan.

'Folha' golpista demite Guilherme Boulos

Editorial do site Jornalistas Livres:

A “Folha de S.Paulo” demitiu hoje o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, que há dois anos mantinha uma coluna semanal no site do jornal.

A data da demissão coincide com a estrondosa vitória do MTST, que manteve sob sol e chuva, por 22 dias, um incrível acampamento no endereço mais valioso da cidade, a avenida Paulista. Pressionada, a Presidência da República concedeu a retomada as contratações do programa Minha Casa Minha Vida na faixa 1, para famílias com renda até R$ 1,8 mil, e comprometeu-se com a construção de 35.000 novas moradias populares.

Wikileaks revela: vigilância virou banal

Por Jefferson Morley, no site Outras Palavras:

A última bomba do Wikileaks, apelidada Vault 7, é relevante por várias razões. A coleção de 8.761 documentos e arquivos não se limita a mostrar aos cidadãos como a agência faz para espioná-los, capturando seus telefones móveis e aparelhos de TV, driblando dispositivos de antivirus e de criptografia. Ela também chama atenção para os inesperados perigos que a guerra cibernética da CIA representa par os cidadãos - inclusive norte-americanos.

Caixa 2 e as 'verdades alternativas' do PSDB

Por Jeferson Miola

O PSDB iniciou um movimento sincronizado para legalizar o caixa 2. A estratégia começou com o comunicado oficial de 3/3/2017, escrito e publicado por FHC para defender Aécio Neves da acusação de ter pedido – e recebido – R$ 9 milhões em caixa 2 da Odebrecht na eleição de 2014.

Desdizendo aquilo que dizia no passado, que “caixa 2 é um crime grave”, agora FHC passou a dizer que caixa 2 é apenas um “erro que precisa ser reconhecido, reparado ou punido”.

Para FHC, as denúncias de pagamento de propinas ao Aécio não passam de “verdades alternativas” usadas para a “desmoralização de pessoas” – sabe-se lá o que esta falácia significa.

A vaia a Temer no Rio São Francisco

sexta-feira, 10 de março de 2017

Supermercado Temer: ofertas imperdíveis

FHC e os crimes perfeitos!

Meirelles ameaça cortar programas sociais

Do site Vermelho:

Diante da resistência à Reforma da Previdência, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, decidiu adotar a mesma estratégia levada adiante pelo PMDB: o terrorismo. Nesta quarta-feira (8), em tom de ameaça, ele afirmou que o governo pode promover cortes em programas sociais e em investimentos, se o Congresso não aprovar o projeto com mudanças na Previdência.

"Certamente vai ter que ser cortada muita coisa, programa social, investimento [se a reforma da Previdência não for aprovada]", disse o ministro, em evento em Brasília. Meirelles não descartou também o aumento de impostos.

A jovem Gabriela e a reforma da Previdência

Por Carina Vitral, no site da Frente Brasil Popular:

Gabriela tem 16 anos. É uma entre tantas estudantes brasileiras, negra, moradora da periferia, aluna do ensino médio em uma escola da rede pública em alguma cidade do país. Com Gabriela, o estado brasileiro já está falhando desde o começo da sua vida. O bairro onde nasceu é afastado sem condições básicas de moradia, infraestrutura, saneamento, iluminação. O posto de saúde que atende à sua comunidade nunca teve médicos nem remédios suficientes. O transporte público até a sua casa é caro e de péssima qualidade. A segurança pública por lá não existe. Policiamento só de vez em quando e, por via de regra, para intimidar causar mais medo que segurança.

Noblat, Reinaldo e a fúria palavrosa

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Ricardo Noblat coloca em seu blog uma defesa tardia ante a condenação que sofreu por danos morais a Renan Calheiros.

Reinaldo Azevedo, em sua coluna na Folha, faz a constatação tardia de que os ladrões-delatores, “riem, vestidos de branco, livres, leves e soltos, como numa propaganda de absorvente higiênico” e, enquanto esperam o próximo governo, “saboreiam as batatas que Sérgio Moro lhes garantiu”.

Ainda que discorde da forma que Noblat escolheu para criticar Renan, chamando-o, num só artigo, com truques de estilo, de “mentiroso, patife, corrupto, pervertido, depravado, velhaco, pusilânime, covarde”, como regista a sentença da ministra Nancy Andrighi, do STJ, não posso deixar de registar que pagar R$ 142 mil a Renan Calheiros é pena exagerada, ainda mais que sem o obrigar a retirar do ar, como não o fez, a catarata de insultos.

Doria aumenta acidentes nas marginais

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Como a mídia não informa corretamente os dados preliminares divulgados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da capital paulista, que indicam um aumento de mais de 50% no número de acidentes com vítimas nas marginais Tietê e Pinheiros nos 30 dias após determinação do prefeito João Doria de aumentar o limite de velocidade nas vias, o Blog da Cidadania divulga a informação correta.

A mudança, adotada no dia 25 de janeiro, fixou a velocidade máxima nas pistas expressas em 90 km/h, revertendo a redução para 70 km/h implantada pelo governo anterior.

Atletiba no Face e o monopólio da Globo

Por Eduardo Jenisch Barbosa, no blog Socialista Morena:

Conhecido como “o país do samba e futebol”, o Brasil assistiu ambos serem privatizados pela Rede Globo ao longo dos anos. A transmissão do desfile das escolas de samba é exclusivo da TV dos Marinho, que dita todas as normas, desde o horário de início até o tempo de duração do desfile de cada escola. E não é exagero falar que a emissora do Plim-Plim é a dona do futebol brasileiro, mandando mais que a própria Confederação Brasileira de Futebol.

Uma das injustiças impostas pela Globo ao futebol brasileiro é o chamado sistema de cotas pagas aos clubes pelos direitos de transmissão. Esta temporada marca o segundo ano do atual triênio do contrato firmado pelos clubes do Campeonato Brasileiro com a Rede Globo de Televisão. Este vínculo que dura até 2018 causa apreensão nos amantes do futebol. Pelo menos é o caso de quem quer ver o futebol nacional sendo disputado de forma justa e competitiva. E justiça, definitivamente, não está incluída na divisão deste bolo.

Lições da ruína da Alstom para a Petrobras

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Para a maioria dos brasileiros, a palavra Alston recorda denúncias de contratos superfaturados e licitações marotas promovidas por governadores do PSDB. Na vida dos franceses, o destino da Alston, uma das antigas glórias do capitalismo de Estado erigido no país no pós-Guerra, é sinônimo de uma investigação do Departamento de Justiça do governo dos Estados Unidos, entre 2012 e 2014, que guarda semelhanças impressionantes com a Petrobras, devassada pela Lava Jato e esquartejada em plena luz do dia pelo governo Temer. Em dezembro de 2014, o setor mais lucrativo da Alston, a área de energia, mudou de mãos. Foi adquirido pela General Eletric, gigante norte-americano que, com a transação, consolidou sua posição hegemônica no mercado mundial.

Rodrigo Maia desdenha Justiça do Trabalho

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados e codinome ''Botafogo'' na lista de pagamentos da Odebrecht, retirou o resto do tapa-sexo que mantinha uma certa aura de pudor hipócrita no Congresso Nacional e deixou claro que, se depender dele, direitos trabalhistas e o bom funcionamento do mercado de trabalho serão peça de museu.

Quando um político – que, na ausência de Michel Temer, assume a Presidência da República – afirma que ''o excesso de regras no mercado de trabalho gerou 14 milhões de desempregados'' e, pior, que a ''Justiça do Trabalho não deveria nem existir'', pode ter certeza que o apocalipse está próximo.

A guerra entre a família Bolsonaro e o MBL

Por Mauro Donato, no blog Diário do Centro do Mundo:

Em 2014 e 2015 era tudo uma coisa só. Bolsonaro pai subia para discursar em caminhões do MBL (Movimento Brasil Livre) e fazia selfies com adoradores do Revoltados OnLine que por sua vez abraçavam amigos do Vem Pra Rua e eram todos seguidores de Reinaldo Azevedo.

Tudo por um impeachment. O tempo passou, o impeachment também e o caldo entornou para os ‘movimentos’ que iam até Brasília bajular Eduardo Cunha.

Já no primeiro mês de 2016, Kim Kataguiri, power ranger do MBL, passou a criticar Jair Bolsonaro. Levou o troco. Reinaldo Azevedo saiu em defesa do franzino líder e colega de jornal.