Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Na terça-feira agitada que o Congresso viveu ontem era corrente a avaliação de que Temer recuperou alguns pontos em sua ofensiva para não ser afastado do cargo. Com a troca de 14 deputados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) tornaram-se reais as chances de vitória governista no colegiado, embora a matéria siga de todo modo para o plenário. O STF, através de sua presidente, ministra Cármem Lúcia, como era esperado, ratificou o troca-troca na CCJ.
Na terça-feira agitada que o Congresso viveu ontem era corrente a avaliação de que Temer recuperou alguns pontos em sua ofensiva para não ser afastado do cargo. Com a troca de 14 deputados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) tornaram-se reais as chances de vitória governista no colegiado, embora a matéria siga de todo modo para o plenário. O STF, através de sua presidente, ministra Cármem Lúcia, como era esperado, ratificou o troca-troca na CCJ.
O Senado aprovou a reforma trabalhista depois da heroica resistência das senadoras da oposição e Temer conseguiu que a bancada do PMDB aprovasse o fechamento de questão contra a aprovação da licença para o processo, o que sujeita a punições e à expulsão os deputados que votarem a favor. E para completar, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, temendo a pecha de traidor, recuou de suas articulações e conversas com setores da base governista. A imobilidade de Maia é agora o que mais conta a favor de Temer. O cavalo está passando selado na frente dele. Se não montá-lo no tempo certo, depois será tarde.