segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Rosário pede proteção contra 'Bolsominions'
Por Katia Guimarães, no blog Socialista Morena:
Nessa sexta, 18 de agosto, um áudio do militar Aldimar Torres da Silva, sargento da Aeronáutica, ameaçando e xingando a deputada Maria do Rosário (PT-RS), causou horror e foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. “Tá satisfeita agora, sua desgraçada? Vou te derrubar, vou grampear seu telefone com ou sem mandato (sic). Pra mim você não passa de uma puta de bandido. Vou te rasgar ao meio”. Essas foram algumas das frases gravadas por ele no grupo do WhatsApp em que o número do celular de Rosário foi incluído por apoiadores do deputado Jair Bolsonaro (PEN-RJ), condenado esta semana por incitação ao estupro. A misoginia contra ela, que foi ministra dos Direitos Humanos do governo Dilma, não é bem uma novidade, infelizmente.
Globo foi uma das articuladoras do golpe
Do jornal Brasil de Fato:
Em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato enquanto percorre nove estados nordestinos de ônibus, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comenta os motivos do golpe que tirou Dilma Rousseff da Presidência e quem está por trás dessa conspiração. Lula comenta ainda a necessidade de o povo se manter em luta contra os retrocessos e por democracia, e seguir acreditando na política. Sobre a posição do governo Temer sobre a crise venezuelana, dispara: "É ridículo um governo golpista, ilegítimo, inimigo do seu próprio povo, querendo dar lições de democracia à Venezuela". Confira abaixo.
'Criança Esperança' afronta a consciência
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Houve uma época em que o programa Criança Esperança era visto com a inocência das iniciativas filantrópicas – e seu rosto era o de Renato Aragão, o último palhaço genuíno que a TV brasileira foi capaz de exibir.
Na versão 2017, o Criança Esperança tornou-se uma plataforma política, com agenda, palavras de ordem e uma linha de intervenção definida sobre as grandes questões do país.
"Qual o grande problema do Brasil?" perguntou, na noite de sábado a atriz Leandra Leal, uma das apresentadoras. "A corrupção", respondeu Marcos Caruso, o Pedrinho da novela das 7 Pega-Pega, alinhado com a orientação da casa, que desde 2014 empenha-se em transformar Sérgio Moro em ídolo popular.
Houve uma época em que o programa Criança Esperança era visto com a inocência das iniciativas filantrópicas – e seu rosto era o de Renato Aragão, o último palhaço genuíno que a TV brasileira foi capaz de exibir.
Na versão 2017, o Criança Esperança tornou-se uma plataforma política, com agenda, palavras de ordem e uma linha de intervenção definida sobre as grandes questões do país.
"Qual o grande problema do Brasil?" perguntou, na noite de sábado a atriz Leandra Leal, uma das apresentadoras. "A corrupção", respondeu Marcos Caruso, o Pedrinho da novela das 7 Pega-Pega, alinhado com a orientação da casa, que desde 2014 empenha-se em transformar Sérgio Moro em ídolo popular.
O que Doria sabe sobre o cunhado do Alckmin?
Por Altamiro Borges
O jornal Valor revelou outro dia que o “prefake” paulistano tem feito a caveira do seu padrinho político, o governador de São Paulo, no próprio ninho do PSDB. Traição escarrada! Segundo relato da jornalista Rosângela Bittar, “não é segredo, Doria está fazendo gato e sapato de Alckmin. Não há um tucano paulista, dos bem autênticos, que não tenha uma história para contar sobre o bombardeio do prefeito contra quem imagina ser seu adversário interno. Os interlocutores estão saindo horrorizados com a má propaganda e a baixa perspectiva que se cria para Alckmin: Doria não perde oportunidade de dizer que vem aí uma bomba, uma delação irrespondível, que esse ‘negócio de cunhado’ é difícil”.
O jornal Valor revelou outro dia que o “prefake” paulistano tem feito a caveira do seu padrinho político, o governador de São Paulo, no próprio ninho do PSDB. Traição escarrada! Segundo relato da jornalista Rosângela Bittar, “não é segredo, Doria está fazendo gato e sapato de Alckmin. Não há um tucano paulista, dos bem autênticos, que não tenha uma história para contar sobre o bombardeio do prefeito contra quem imagina ser seu adversário interno. Os interlocutores estão saindo horrorizados com a má propaganda e a baixa perspectiva que se cria para Alckmin: Doria não perde oportunidade de dizer que vem aí uma bomba, uma delação irrespondível, que esse ‘negócio de cunhado’ é difícil”.
domingo, 20 de agosto de 2017
Grupelhos fascistas racham diante de Temer
Por Altamiro Borges
Na cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff, alguns grupelhos de extrema-direita ganharam os holofotes da mídia. Movimento Brasil Livre (MBL), Vem Pra Rua, Revoltados Online, Nas Ruas e outros ainda mais caricatos viraram capa de jornais e foram parar nas telinhas das televisões. A imprensa “imparcial” nunca se preocupou em desvendar suas origens, em polemizar com suas posições fascistas ou em investigar suas fontes de financiamento – inclusive as provindas de sinistras fundações dos EUA. Graças à forte exposição midiática, estas seitas até elegeram vereadores e hoje têm vários apaniguados pendurados nos cabides de emprego de Brasília e dos governos estaduais e municipais geridos por partidos fisiológicos, como o DEM, PMDB e PSDB. Mas, curiosamente, sumiram das ruas. O que houve?
Na cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff, alguns grupelhos de extrema-direita ganharam os holofotes da mídia. Movimento Brasil Livre (MBL), Vem Pra Rua, Revoltados Online, Nas Ruas e outros ainda mais caricatos viraram capa de jornais e foram parar nas telinhas das televisões. A imprensa “imparcial” nunca se preocupou em desvendar suas origens, em polemizar com suas posições fascistas ou em investigar suas fontes de financiamento – inclusive as provindas de sinistras fundações dos EUA. Graças à forte exposição midiática, estas seitas até elegeram vereadores e hoje têm vários apaniguados pendurados nos cabides de emprego de Brasília e dos governos estaduais e municipais geridos por partidos fisiológicos, como o DEM, PMDB e PSDB. Mas, curiosamente, sumiram das ruas. O que houve?
Venezuela: a pedagogia dos oprimidos
Por Altamiro Borges
[Terceiro capítulo do livro "Venezuela: originalidade e ousadia", publicado em 2005 pela Editora Anita Garibaldi e pela Fundação Maurício Grabois]
“Somente a unidade nos falta para completar a obra de nossa regeneração. Unamo-nos e seremos invencíveis”. Presidente Hugo Chávez.
Em entrevista recente, ao explicar as razões dos avanços da revolução bolivariana, o presidente Hugo Chávez foi enfático: “O elemento fundamental é a organização popular; eu o colocaria em primeiro lugar” [1]. Um olhar atento, visando decifrar os mistérios desta experiência marcada pela originalidade, confirma esse veredicto. Desde o seu início, esse processo realiza um gigantesco e acelerado esforço de politização e organização das camadas populares. Na prática, vivencia-se uma verdadeira “pedagogia dos oprimidos”, na melhor acepção dos ensinamentos do mestre Paulo Freire. Num curto espaço de tempo, milhões de venezuelanos, antes meros objetos da manipulação das elites, passam a ser sujeitos da sua própria história.
[Terceiro capítulo do livro "Venezuela: originalidade e ousadia", publicado em 2005 pela Editora Anita Garibaldi e pela Fundação Maurício Grabois]
“Somente a unidade nos falta para completar a obra de nossa regeneração. Unamo-nos e seremos invencíveis”. Presidente Hugo Chávez.
Em entrevista recente, ao explicar as razões dos avanços da revolução bolivariana, o presidente Hugo Chávez foi enfático: “O elemento fundamental é a organização popular; eu o colocaria em primeiro lugar” [1]. Um olhar atento, visando decifrar os mistérios desta experiência marcada pela originalidade, confirma esse veredicto. Desde o seu início, esse processo realiza um gigantesco e acelerado esforço de politização e organização das camadas populares. Na prática, vivencia-se uma verdadeira “pedagogia dos oprimidos”, na melhor acepção dos ensinamentos do mestre Paulo Freire. Num curto espaço de tempo, milhões de venezuelanos, antes meros objetos da manipulação das elites, passam a ser sujeitos da sua própria história.
"Mercado" esconde o rombo de Meirelles
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, assumiu em maio de 2016 com promessas de botar as contas públicas em ordem, mas acaba de anunciar um rombo fiscal extra de 200 bilhões de reais até 2020. Antes da revisão das metas, o déficit fiscal era projetado em 323 bilhões de reais no período, mas a conta passou para 522 bilhões de reais na última semana.
Apesar disso, Meirelles tem sido tratado com tolerância pelo “mercado”, a ponto de no mesmo dia da ampliação do buraco uma agência de rating, dessas que dão notas a um país conforme o perigo de um credor dele tomar calote, emitir um comunicado pró-Brasil.
Apesar disso, Meirelles tem sido tratado com tolerância pelo “mercado”, a ponto de no mesmo dia da ampliação do buraco uma agência de rating, dessas que dão notas a um país conforme o perigo de um credor dele tomar calote, emitir um comunicado pró-Brasil.
A fascistização do PSDB por Doria
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
As penas voam no ninho tucano por causa da autocrítica que, sem dar nome aos bois, referiu-se à frouxidão moral de alguns moralistas do partido e ao conluio fisiológico com o “presidencialismo de cooptação”. Mas é a fascistização do partido, pela ação arrivista e o discurso odioso de João Doria, que ameaça devorar o PSDB e despojá-la do que ainda lhe resta de suas raízes democráticas. Se não quiserem ver a sigla transformada em aparelho da extrema-direita que Doria quer encarnar, FHC, Tasso Jereissati e outros fundadores devem enfrentar agora a tarefa de resgatá-la. Mais tarde será tarde.
As penas voam no ninho tucano por causa da autocrítica que, sem dar nome aos bois, referiu-se à frouxidão moral de alguns moralistas do partido e ao conluio fisiológico com o “presidencialismo de cooptação”. Mas é a fascistização do partido, pela ação arrivista e o discurso odioso de João Doria, que ameaça devorar o PSDB e despojá-la do que ainda lhe resta de suas raízes democráticas. Se não quiserem ver a sigla transformada em aparelho da extrema-direita que Doria quer encarnar, FHC, Tasso Jereissati e outros fundadores devem enfrentar agora a tarefa de resgatá-la. Mais tarde será tarde.
Desespero faz Doria partir para o xingamento
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
João Doria tinha como certo, passada a metade do ano, ser o anti-Lula nacional.
Não deu certo: nas melhores pesquisas patina em torono de 10% das intenções de votos e tem isso porque o peso eleitoral do Estado de São Paulo, onde tem expressão fora dos salões das elites, dá a ele, provavelmente, algo como 30% dos votos, que são 7 ou 8% dos votos nacionais.
João Doria tinha como certo, passada a metade do ano, ser o anti-Lula nacional.
Não deu certo: nas melhores pesquisas patina em torono de 10% das intenções de votos e tem isso porque o peso eleitoral do Estado de São Paulo, onde tem expressão fora dos salões das elites, dá a ele, provavelmente, algo como 30% dos votos, que são 7 ou 8% dos votos nacionais.
Temer quer cortar o auxilio-doença
Por Dayane Santos, no site Vermelho:
O golpe contra o povo vai ganhando contornos cada vez mais perversos. O auxílio doença, um benefício pago aos trabalhadores que, por conta de um acidente ou doença, precisem de uma renda para sobreviver num período temporário de incapacidade para o trabalho, é o novo alvo do governo de Michel Temer para cobrir o rombo nas contas e cumprir a meta fiscal que subiu de R$ 139 para R$ 159 bilhões.
O golpe contra o povo vai ganhando contornos cada vez mais perversos. O auxílio doença, um benefício pago aos trabalhadores que, por conta de um acidente ou doença, precisem de uma renda para sobreviver num período temporário de incapacidade para o trabalho, é o novo alvo do governo de Michel Temer para cobrir o rombo nas contas e cumprir a meta fiscal que subiu de R$ 139 para R$ 159 bilhões.
O golpe visa desmontar o Estado nacional
Por Roberto Amaral, em seu blog:
As atenções dos analistas se voltam para a rejeição, pela Câmara dos Deputados (a mesma que depôs Dilma Rousseff), do pedido de licença do STF para processar o ainda presidente da República. Exegetas de todos os naipes se esmeram na procura de significado nos números de votos pró e contra abertura de processo, e há os que perscrutam os astros à procura de luz para a gritante indiferença popular. Teria o povo, cansado e decepcionado, desistido do país, ou simplesmente se deu conta da inutilidade de seu empenho diante de uma partida já decidida na ausência de escolha, pois tratava-se, aquela votação, tão-só de trocar, ou não, seis por meia dúzia?
As atenções dos analistas se voltam para a rejeição, pela Câmara dos Deputados (a mesma que depôs Dilma Rousseff), do pedido de licença do STF para processar o ainda presidente da República. Exegetas de todos os naipes se esmeram na procura de significado nos números de votos pró e contra abertura de processo, e há os que perscrutam os astros à procura de luz para a gritante indiferença popular. Teria o povo, cansado e decepcionado, desistido do país, ou simplesmente se deu conta da inutilidade de seu empenho diante de uma partida já decidida na ausência de escolha, pois tratava-se, aquela votação, tão-só de trocar, ou não, seis por meia dúzia?
Para salvar a pele, Temer oferece a floresta
Por Sam Cowie, no site Outras Palavras:
O presidente Michel Temer está contando com o apoio da bancada ruralista no Congresso para levar adiante um projeto de lei (PL 8.107) que visa alterar os limites da Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará. A proposta prevê a diminuição de sua área em 350 mil hectares (27%).
Se o projeto – enviado por Temer à Câmara em julho – for aprovado, os milhares de hectares em questão deixariam de ter o status de Floresta Nacional e passariam a ser Área de Proteção Ambiental.
A troca de status reduzirá o nível de proteção ambiental da área. Com isso, não haveria mais restrições a atividades rurais e à mineração, e aqueles que ocuparam a região ilegalmente poderiam obter o título das terras.
Se o projeto – enviado por Temer à Câmara em julho – for aprovado, os milhares de hectares em questão deixariam de ter o status de Floresta Nacional e passariam a ser Área de Proteção Ambiental.
A troca de status reduzirá o nível de proteção ambiental da área. Com isso, não haveria mais restrições a atividades rurais e à mineração, e aqueles que ocuparam a região ilegalmente poderiam obter o título das terras.
Quem dá todo este poder a Gilmar Mendes?
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
"Se isso acontecer, o rabo abana o cachorro", indignou-se Gilmar Mendes ao ser contrariado por um juiz de primeira instância que mandou prender de novo o réu que o supremo ministro tinha mandado soltar.
"Aí, o Supremo passaria a ser um órgão inferior em relação a promotores e juízes", justificou, ao dar o segundo habeas corpus em apenas 24 horas a Jacob Barata Filho, o "rei dos ônibus" do Rio.
Antes da semana acabar, Mendes aproveitou a viagem para soltar o resto do bando acusado de pagar a políticos mais de R$ 200 milhões em propinas.
"Se isso acontecer, o rabo abana o cachorro", indignou-se Gilmar Mendes ao ser contrariado por um juiz de primeira instância que mandou prender de novo o réu que o supremo ministro tinha mandado soltar.
"Aí, o Supremo passaria a ser um órgão inferior em relação a promotores e juízes", justificou, ao dar o segundo habeas corpus em apenas 24 horas a Jacob Barata Filho, o "rei dos ônibus" do Rio.
Antes da semana acabar, Mendes aproveitou a viagem para soltar o resto do bando acusado de pagar a políticos mais de R$ 200 milhões em propinas.
A relação carnal entre Temer e as TVs
Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:
O mercado delirou quando Michel Temer anunciou sua equipe econômica logo após a tomada da presidência da República. Um economista da Goldman Sachs chegou a dizer que estava sendo montando “um verdadeiro dream team de gente muito qualificada e com experiência muito relevante e rica.”
Miriam Leitão, colunista global e fã número 1 do “dream team”, dizia que este era o ponto forte do governo e não se cansou de elogiar as estrelas que comandariam a economia brasileira. Fernando Henrique Cardoso comemorava o fato de que finalmente tínhamos “um governo que tenta pôr a casa em ordem”.
Temer e os “bacanais dos bacanas”
Por Wellington Calasans, da Suécia, no blog Cafezinho:
Recebi o texto que publico a seguir do Presidente da Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital), Charles Alcantara. A Fenafisco é uma entidade que representa 31 mil filiados e é composta por mais de 30 sindicatos.
No texto vemos mais um exemplo de como a elite brasileira assaltou o poder para se apossar do Estado que só é ruim para esta mesma elite quando oferece Bolsa Família ou outros programas sociais voltados às camadas menos favorecidas. A luta de classes é diariamente escancarada no Brasil. É preciso barrar esses abusos. Boa leitura!
Recebi o texto que publico a seguir do Presidente da Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital), Charles Alcantara. A Fenafisco é uma entidade que representa 31 mil filiados e é composta por mais de 30 sindicatos.
No texto vemos mais um exemplo de como a elite brasileira assaltou o poder para se apossar do Estado que só é ruim para esta mesma elite quando oferece Bolsa Família ou outros programas sociais voltados às camadas menos favorecidas. A luta de classes é diariamente escancarada no Brasil. É preciso barrar esses abusos. Boa leitura!
O golpe pode se tornar mais violento
Por Jeferson Miola
A situação política brasileira nunca foi tão imprevisível como atualmente; são tempos de enorme imponderabilidade. Denúncias e escândalos se sucedem vertiginosamente, a Nação é desmanchada com incrível ferocidade e o Estado de Direito está sendo violentado até a morte por ataques contínuos à democracia.
Isso tudo se desenrola num ambiente de exceção jurídica e de caos institucional em que viceja a atuação anômala dos não-eleitos – os empoderados sem voto popular – na arena da política: a mídia, o judiciário, ministério público, polícia federal, sistema financeiro e o grande capital.
A situação política brasileira nunca foi tão imprevisível como atualmente; são tempos de enorme imponderabilidade. Denúncias e escândalos se sucedem vertiginosamente, a Nação é desmanchada com incrível ferocidade e o Estado de Direito está sendo violentado até a morte por ataques contínuos à democracia.
Isso tudo se desenrola num ambiente de exceção jurídica e de caos institucional em que viceja a atuação anômala dos não-eleitos – os empoderados sem voto popular – na arena da política: a mídia, o judiciário, ministério público, polícia federal, sistema financeiro e o grande capital.
sábado, 19 de agosto de 2017
Venezuela: as conquistas bolivarianas
Por Altamiro Borges
[Segundo capítulo do livro "Venezuela: originalidade e ousadia", publicado em 2005 pela Editora Anita Garibaldi e pela Fundação Maurício Grabois}
“A Venezuela trava uma batalha contra o imperialismo norte-americano. O diabo tem nome e sobrenome. O chefe da oposição venezuelana se chama George W. Bush”. Presidente Hugo Chávez.
A revolução bolivariana na Venezuela, iniciada a partir da vitória eleitoral de Hugo Chávez em dezembro de 1998, apresenta inúmeros aspectos distintivos que conferem uma dinâmica avançada e progressista a esta experiência tão original na América Latina. Na prática, ela deflagrou a construção de uma alternativa ao neoliberalismo – meio que aos trancos e barrancos, mas com um norte aprumado. Este modelo contra-hegemônico inclusive aponta para mudanças estruturais neste país contra a própria lógica do capitalismo. Impulsionada pela dinâmica implacável da luta de classes, contrapondo-se ao golpismo da oligarquia e à ingerência imperialista, ela pode se firmar como um elo de aproximação de objetivos maiores, socialistas.
[Segundo capítulo do livro "Venezuela: originalidade e ousadia", publicado em 2005 pela Editora Anita Garibaldi e pela Fundação Maurício Grabois}
“A Venezuela trava uma batalha contra o imperialismo norte-americano. O diabo tem nome e sobrenome. O chefe da oposição venezuelana se chama George W. Bush”. Presidente Hugo Chávez.
A revolução bolivariana na Venezuela, iniciada a partir da vitória eleitoral de Hugo Chávez em dezembro de 1998, apresenta inúmeros aspectos distintivos que conferem uma dinâmica avançada e progressista a esta experiência tão original na América Latina. Na prática, ela deflagrou a construção de uma alternativa ao neoliberalismo – meio que aos trancos e barrancos, mas com um norte aprumado. Este modelo contra-hegemônico inclusive aponta para mudanças estruturais neste país contra a própria lógica do capitalismo. Impulsionada pela dinâmica implacável da luta de classes, contrapondo-se ao golpismo da oligarquia e à ingerência imperialista, ela pode se firmar como um elo de aproximação de objetivos maiores, socialistas.
Venezuela: uma experiência sui generis
[Primeiro capítulo do livro "Venezuela: originalidade e ousadia", publicado em 2005 pela Editora Anita Garibaldi e pela Fundação Maurício Grabois]
“Sou apenas uma débil palha arrastada pelo furacão revolucionário”. Presidente Hugo Chávez.
Qual o segredo da Venezuela? O que explica tamanho ódio do imperialismo estadunidense e da oligarquia local, que já patrocinaram um golpe fascista em abril de 2002, um locaute patronal de 63 dias, vários atos de sabotagem e inúmeras mortes? De onde provem a capacidade de resistência do governo Hugo Chávez, que desde a vitória eleitoral em dezembro de 1998 enfrenta permanentes tentativas de desestabilização? O estudo desta rica experiência, marcada pela originalidade e ousadia, ajuda a decifrar os seus mistérios e a entender o crescente fascínio que ela desperta junto aos povos latino-americanos. Também serve de alerta para a urgência da solidariedade à “revolução bolivariana”, alvo agora de uma nova investida golpista.
As incoerências do ajuste fiscal de Temer
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Trabalho da Comissão de Representantes da STN (Secretaria do Tesouro Nacional) levanta as principais incoerências do pacote fiscal do governo. Saliente-se que partiu da própria STN a reação contra as estripulias do ex-Secretário Arno Agustin.
Mesmo assim, reflete a visão de uma parte da tecnocracia do Estado, aliás tecnicamente bastante boa.
O trabalho obviamente não contempla argumentos contrários.
Mesmo assim, reflete a visão de uma parte da tecnocracia do Estado, aliás tecnicamente bastante boa.
O trabalho obviamente não contempla argumentos contrários.
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