domingo, 1 de outubro de 2017

Os rentáveis escândalos do MBL

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

As pessoas que não conhecem como funciona o mercado dos clicks às vezes ficam no escuro sobre o comportamento de quem ganha dinheiro na internet.

Hoje uma clicada vale dinheiro. Pago, muitas vezes, pelo Google. Ou, indiretamente, pela audiência que você vende aos patrocinadores.

Mesmo os jornalões dependem dos clicks. Por isso, eles acabam se rendendo às redes sociais. Uma imensidão de clicks parte do Facebook, onde as pessoas se abrem como jamais se abririam diante de um psicanalista.

Lula dispara graças a Moro, Temer e mídia

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:




Lula deve seu desempenho no Datafolha a Michel Temer, a Sérgio e à mídia.

Ao primeiro, por razões óbvias: MT é um fracasso completo em todas as áreas, um desastre ambulante que não entregou a rapadura do golpe e cujo horizonte político é tenebroso.

Fisiológico e acostumado a operar nas sombras, foi um pau mandado pago para destruir, em tempo recorde, a obra dos governos anteriores. Ficou claro que nunca teve projeto algum.

Merece crédito quem trai a República?

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                                                               
Causa-me estranheza o crédito dado ao Supremo Tribunal Federal por parte de pessoas comprometidas com a causa democrática. Perdem seu tempo. O julgamento do mensalão, que distribuiu condenações sem provas a torto e a direito, e a participação na engrenagem golpista em 2016, são dois exemplos de traição do STF à sua função republicana de defender a Constituição.

Esse mesmo conjunto de ministros acaba de agredir o conceito de estado laico ao impor o ensino confessional no Brasil, se lixando para o brutal retrocesso civilizatório que a decisão provocará. Ao mesmo tempo, a Corte oscila entre a omissão e o aplauso diante da maior regressão social da história, patrocinada por Temer, e a entrega criminosa das riquezas do país.

A solidariedade à ocupação do MTST

Liquidação geral no governo de Temer

Por Aristóteles Cardona Júnior, no jornal Brasil de Fato:

Algumas semanas atrás escrevi aqui nesta coluna do Brasil de Fato sobre o que chamei de doença da privatização. Uma doença terrível que acaba com as forças e a riqueza de um país entregando setores estratégicos para empresas nacionais e estrangeiras que terão como interesse principal o lucro. E, antes que alguém se pergunte, é preciso sempre reafirmar que ter o lucro como principal interesse é, sim, um grave problema. Principalmente quando estamos falando de setores que são essenciais para o progresso de um povo e de um país, como saúde, educação, comunicação, energia elétrica, assim como vários outros.

A democracia não caiu do céu

sábado, 30 de setembro de 2017

Brasileiro só espera dias piores com Temer

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Um dado pouco destacado da pesquisa CNI-Ibope, que revelou a continuada queda de popularidade de Michel Temer, aprovado por apenas 3% dos entrevistados, foi o que apontou a completa desesperança do povo brasileiro no tempo que resta de seu mandato, se ele escapar da segunda denúncia na Câmara. Para 72%, o governo deve ter desempenho ruim e péssimo nos 15 meses que lhe restam de mandato. Em junho de 2016, logo depois de sua posse, este índice era de 32%. Mais que dobrou de lá para cá, agregando os desiludidos com o golpe ou que esperavam alguma melhora com a derrubada de Dilma e sua troca por Temer.

Carta ao mentiroso Josias de Souza

Do site Lula:

Caro jornalista Josias de Souza,

O senhor tem feito declarações que transitam entre a ironia e a baixaria, cheias de desrespeito e mentira contra a memória da ex-primeira-dama Dona Marisa Letícia. O objetivo é o mesmo já há alguns anos: ter protagonismo profissional em uma imprensa parcial - a mesma que apoiou um golpe parlamentar rejeitado pela população - e perseguir politicamente o ex-presidente Lula, talvez pelo temor e inconformismo diante de sua liderança nas pesquisas eleitorais. Mas mesmo neste jornalismo parcial seria importante algum limite ético e humano, por exemplo, não desrespeitando com mentiras pessoas que já faleceram.

Cortes na ciência ameaçam futuro do Brasil

Do site Vermelho:

Em carta enviada a Michel Temer, nesta sexta-feira (29), 23 ganhadores do Prêmio Nobel, entre os quais o físico francês Claude Cohen-Tannoudji, repudiaram os cortes orçamentários em Ciência e Tecnologia apontando que a agenda de desmonte “comprometem seriamente o futuro do Brasil” e precisam ser revistos “antes que seja tarde demais”.

“Sabemos que a situação econômica do Brasil é muito difícil, mas urgimos o senhor a reconsiderar sua decisão antes que seja tarde demais”, diz a carta.

Alckmin sucateia metrô para privatizar

Por Beatriz Drague Ramos, na revista CartaCapital:

Após a tentativa do governo do estado de São Paulo de conceder as linhas 5-Lilás e 17-Ouro do Metrô paulistano, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) suspendeu o leilão agendado para a quinta-feira, 28.

A decisão do conselheiro Antônio Roque Citadini responde a uma representação expedida pelo deputado estadual Alencar Santana (PT-SP), que aponta prejuízos da privatização das linhas para a população de São Paulo, além de irregularidades no processo de leilão.

O Baú de infelicidades do Silvio Santos

Por Renata Mielli, no site Mídia Ninja:

Um dos bordões mais populares criados pela tevê brasileira é “o Silvio Santos vem aí, lá lá lalalalá…” Serviu até de jingle para sua campanha a Presidente da República. Sim…. o apresentador, empresário e barão midiático Silvio Santos já flertou com a política de forma direta, quando postulou a vaga de presidente do Brasil, em 1989. Por sorte – pelo menos eu acho que foi uma sorte danada – o TSE cassou a candidatura por irregularidades na sua filiação partidária.

Apesar da meteórica incursão na política, Silvio Santos formou seguidores que viram como a exposição midiática pode alavancar candidaturas. O prefake de São Paulo, João Dória, é um exemplo disso e também mira o Planalto. Outro apresentador que já andou falando que pode trocar os domingos na tevê pela presidência é Luciano Huck.

Os estranhos “prêmios” da Lava-Jato

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

[Da série Quem ganhou o golpe? 2ª parte: Os estranhos prêmios da Lava Jato. Leia todos os artigos da série clicando aqui.]

Após protestos de setores progressistas da comunidade jurídica brasileira, a University of British Columbia não concedeu prêmio à Lava Jato, uma das concorrentes ao prêmio Allard, oferecido pela faculdade de direito da instituição a projetos ligados à luta contra a corrupção.

Quem ganhou foi Khadija Ismayilova, uma jornalista do Azerbaijão, que trabalha para duas ongs financiadas pelo governo americano, com objetivo praticamente declarado de impor a visão americana sobre as regiões sob influência da Rússia: a Radio Free Europe, financiada 100% pelo governo americano, e que até 1972 era subsidiada diretamente pela CIA; a partir dessa data, o governo americano criou um fundo específico para financiar esse tipo de atividade; e a Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP), financiada pelo Departamento de Estado, pela Open Society, do investidor George Soros, pelo Google e pela National Endowment for Democracy (uma outra organização subsidiada por verbas do governo americano).

A caixa de pandora do obscurantismo

Por Fábio Palacio, no site da Fundação Maurício Grabois:

E lá estamos nós, repentinamente, a assistir a tentativa de proibição judicial da livre manifestação do pensamento no interior das universidades públicas. É preciso notar que mesmo a ditadura militar de 1964 mostrou-se tímida na tentativa de interferir nos ambientes acadêmicos.

Tudo começou às vésperas do impeachment, com uma recomendação do Ministério Público Federal de Goiás para que a universidade federal daquele estado se abstivesse de sediar manifestações favoráveis à presidenta Dilma Rousseff. No despacho, o MPF fazia referência a um ato em defesa da democracia convocado por entidades acadêmicas e movimentos sociais, e que contou com a participação do reitor da UFG, Orlando Amaral.

Aécio, o PT e o dever da coerência

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Um bom começo para quem deseja compreender o debate sobre o destino de Aécio Neves, afastado de suas funções parlamentares e punido com recolhimento domiciliar noturno em decisão por 3 votos a 2 da Primeira Turma do STF, é ouvir os argumentos dos deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous, (PT-RJ).

Como o leitor destas linhas deve estar informado, os dois são parlamentares de atuação combativa e exemplar, que honram uma Câmara tantas vezes comprometida pelo oportunismo e pela falta de escrúpulos. Reconhecem a importância crucial das denúncias contra Aécio, em grande parte apoiadas em diálogos gravados por telefone. Defendem que o senador seja investigado e julgado por cada de seus crimes - mas dentro do respeito absoluto à legislação em vigor, a começar pelos artigos 53 e 55 da Constituição Federal, que definem regras para punição e perda de mandato de parlamentares, reservando a palavra final ao próprio Legislativo.

Pré-sal e Alcântara no papo dos EUA

Professores debatem desafios da conjuntura

Do site da Contee:

A primeira mesa de debate do Consind, realizada dia 29, contou como expositores com o presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges; o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) e a deputada federal Érika Kokay (PT-DF).

Altamiro considerou que “existe um momento de tensão do mundo, com crise prolongada do sistema capitalista, mudanças profundas no perfil de classe, tanto da burguesia (rentista, sem estado nacional, interessada unicamente no lucro, na ditadura do capital financeiro) quanto do proletariado (com o surgimento de novas técnicas de produção, precarização do trabalho, difícil mobilização e organização em torno de seus interesses). A democracia representativa conquistada pelos trabalhadores está em crise; suas instituições, em crise, não expressam o que ocorre na sociedade”.

Direita lança o “bolsa-coxinha”

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Finalmente, a Folha mostra hoje o esboço do “fundo” que o banqueiro Eduardo Mufarrej e que, diz ele, “com a disposição de colaboradores como o apresentador Luciano Huck, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, o publicitário Nizan Guanaes, o empresário Abílio Diniz e o ex-técnico de vôlei Bernardinho.”.

Durante um tempo não especificado, os escolhidos” dos empresários receberão uma bolsa de R$ 5.000 para se prepararem para serem candidatos. Nada de militância social, nada de sindicatos de sua categoria, nada de associações de bairro, nada de luta por direitos, não.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Mídia e Justiça são gatinhos contra Aécio

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não é novidade o tratamento que a mídia e a Justiça dão para petistas em geral em comparação com o que dão para tucanos em geral, mas a comparação entre os casos de Lula e Aécio ultrapassa todos os limites do razoável.

Na última quarta-feira, o STF decidiu reinstaurar decisão do ministro Edson Fachin contra o senador pelo PSDB de Minas Gerais tomada em maio último, quando eclodiu a delação de Joesley Batista.

Para tanto, a primeira turma do STF – composta pelos ministros Marco Aurélio Mello, Luiz Fux, Rosa Weber, Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso – decidiu afastar o tucano do Senado e confiná-lo em sua residência à noite.

A vingança neoliberal contra o trabalhador

Por Marcos Verlaine, no site do Diap:

Interrompido pela vitória de Lula em 2002, o neoliberalismo no Brasil sofreu renhida resistência da classe trabalhadora. O breve governo Collor (1990-1992) tentou introduzi-lo no país. Mas sem bases política e social e enredado nos velhos e tradicionais esquemas antirrepublicanos das elites políticas e econômicas nacionais foi dragado por uma crise que lhe consumiu até ser afastado da Presidência da República por um impeachment, o que o impediu de levar a cabo o projeto para o qual foi eleito.

O general Mourão e a maçonaria no Brasil

Por Luís Nassif, no Jornal GGN:

Peça 1 – general Mourão coloca Maçonaria na mira

As declarações do general Antônio Hamilton Mourão em uma Loja Maçônica do Distrito Federal foram amplamente cobertas pela mídia. Passou em branco o local da manifestação e as relações políticas da maçonaria no país.

Em Portugal, a Maçonaria teve papel central nas movimentações que resultaram na prisão e na destruição política de José Sócrates, ex-primeiro ministro de tendência socialista. Ressurgiu como poder político, não se sabe se efetivo ou superdimensionado pelo caráter misterioso dos maçons.