domingo, 5 de abril de 2020

Luciano Huck, um cara bacana e plural

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Luciano Huck, o animador de auditório e fantoche da Globo que circula o Brasil em campanha presidencial para 2022 enquanto o Brasil vive uma catástrofe humanitária e a ameaça genocida do Bolsonaro, é sócio do bolsonarista de raiz Júnior Durski no Grupo Madero.

O Madero possui 190 restaurantes em mais de 70 cidades de 18 Estados da federação [aqui]. “Devido a um item de confidencialidade no contrato, não posso revelar qual a participação dele”, disse Júnior Durski sobre a quota de Huck no negócio que gira cifras bilionárias.

Na previsão de Júnior, o Grupo fecharia 2019 com um faturamento de R$ 1,2 bilhão, com uma margem de lucro extraordinária, de 20% [aqui]. Nada mal!

sábado, 4 de abril de 2020

Petardo: Datafolha aguça ciúmes do “capetão”

Por Altamiro Borges

Manchetes dos jornalões neste sábado (4) atiçarão o ciuminho do "capetão". Folha: “Pasta de Mandetta tem 76% de aprovação; Bolsonaro, 33%”. O Globo: “Aprovado por 76%, Mandetta diz que ‘médico não abandona paciente’”. O ministro da Saúde, que nem é tudo isso, seguirá sendo humilhado pelo presidente psicopata.

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A pesquisa Datafolha mostra que a aprovação do Ministério da Saúde subiu 21 pontos e é mais que o dobro da de Bolsonaro - que ainda relincha que o coronavírus é apenas uma "gripezinha", “uma fantasia” e “histeria da imprensa”. Governadores e prefeitos também têm avaliação superior ao do "capetão" genocida.

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A perda de credibilidade do genocida é patente no Datafolha. 51% dos ouvidos avaliam que Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda no combate à pandemia. E o "capetão" agora é pior avaliado até entre os mais ricos (acima de 10 salários mínimos mensais), que antes formavam uma sólida base bolsonarista.

Diário do coronavírus nas favelas do RJ

A saúde não é um negócio

Governo abandona a terceira idade

Coronavírus infectou imagem de Bolsonaro

Porque o desmatamento compensa

A pandemia de coronavírus e a "velhofobia"

Projeto de Bolsonaro é de destruição do Brasil

Equador vive cenário de filme de terror

Bolsonaro quer saques e caos

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Petardo: Twitter exorciza “pastor” Malafaia

Por Altamiro Borges

Silas Malafaia, o "pastor" bolsonarista e milionário, deve estar ardendo de ódio. O site G1 informa que o Twitter apagou sete postagens da sua conta na noite desta quinta (2). Ao portal do Grupo Globo, "a rede social disse que as publicações 'infringiam regras sobre coronavírus'".

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Em nota, o Twitter alegou que expandiu "suas regras para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir Covid-19". O "pastor", que furou as regras em função do dízimo, foi exorcizado!

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O site UOL informa que o juiz que reabriu igrejas e lotéricas, mantendo decreto insano do "capetão", é um bolsonarista fanático. O desembargador Reis Friede, presidente do TRF da 2ª Região (RJ-ES), saudou em artigo na internet o resultado da eleição de 2018, que deu a vitória ao então candidato do PSL.

Como os generais enquadraram Bolsonaro

Bolsonaro é motivo de piada no mundo

Bolsonaro é o epicentro da crise

Cadê os militares no combate ao coronavírus?

Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:

Nos momentos de crise, assomam o pior e o melhor de cada um. O que vale para pessoas físicas mas também as jurídicas. Para ficarmos apenas num segmento, basta observarmos o que ocorre no comércio. Há empresas incentivando o isolamento social e informando que pagarão seus funcionários, embora estes fiquem em casa. E há outras ameaçando seus trabalhadores com a demissão e o desamparo caso não se exponham à morte.

Um terceiro comportamento é o auto-ocultamento, a omissão do dever, o descolamento da realidade circundante para cuidar somente de si próprio. Chama a atenção o sumiço das Forças Armadas. Onde estão?

Como exorcizar o zumbi do Planalto?

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Essa pergunta já toma conta das rodas de conversa no Congresso Nacional e demais meios políticos. O dilema envolve inclusive partidos e parlamentares de centro e até mesmo de direita, mas que conservam algum compromisso republicano.

Caminha-se para o consenso de que Bolsonaro acabou e que sua permanência no cargo, além de cobrir de vergonha a nação e degradar a instituição Presidência da República, dificulta o combate adequado à pandemia de coronavírus.

Não há exagero algum em dizer que quanto mais tempo Bolsonaro permanecer no poder, mais casos de coronavírus surgirão, provocando mais sofrimento e, sobretudo, mais mortes.

O Brasil não pode parar?

Por Janaína F. Battahin, no site Brasil Debate:

Em meio ao caos que se instaurou no mundo nos últimos tempos, fiquei pensando em como contribuir enquanto economista e professora de economia. O sentimento que define uma jovem economista, mestra em desenvolvimento econômico, doutoranda em economia e em começo de carreira acadêmica, pode ser definido ao ler o tuíte do também economista e professor de economia, Fabio Terra: “ensino aos alunos que quando a economia se torna mais importante do que a vida humana, a humanidade acabou. Temos meios para lidar com a crise econômica desde já. Não temos como voltar da morte”. Tudo isso porque, nos últimos dias, com o aumento do número de casos da Covid-19 no Brasil, um dilema se instaurou em nosso país: O Brasil não pode parar?

Bolsonaro e a estratégia do caos

Por Vinicius do Valle, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Nos últimos dias, estamos assistindo ao presidente Jair Bolsonaro lutar em diversas frentes contra a estratégia de isolamento social, contrariando recomendações da OMS, de epidemiologistas, de estatísticos, de cientistas de dados e de demais pesquisadores que, neste momento, estudam o vírus e sua disseminação no mundo. Há quem diga que a preocupação do presidente é econômica, mas não há, até agora, qualquer grande economista, das mais diferentes tradições econômicas – dos liberais Armínio Fraga e Marcos Lisboa aos heterodoxos Bresser Pereira e Laura Carvalho –, que defenda a volta do país à normalidade. É sabido, entre qualquer um deles, que em uma sociedade com o sistema de saúde em colapso total não há economia possível. Há diferenças entre os economistas, mas elas são sobre como o Estado deve se portar frente à necessidade de estímulo econômico para a amenização dos efeitos da crise, e não sobre a necessidade de restrição das atividades não emergenciais.

Elite não é solidária nem no coronavírus

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Não há nada que escancare melhor o egoísmo da elite brasileira do que as carreatas de bolsonaristas que estão surgindo país afora para pedir o fim do isolamento imposto pelo coronavírus, a despeito das orientações da Organização Mundial de Saúde. É uma manifestação de patrões, de empresários com um profundo desamor pelo povo, que não se importam a mínima com as mortes que esta pregação insana pode causar, contanto que seu lucro esteja garantido.