quinta-feira, 16 de abril de 2020
Jim Jones e Gérson: Dois nomes nefastos
Do site: http://carolynolson.net/ |
Na luta do povo brasileiro contra o coronavírus e dos trabalhadores para garantir sua relevância e a de seus representantes sindicais, dois nomes encarnam os procedimentos dos mais detestáveis adversários: Jim Jones e Gérson.
Jim Jones foi líder de uma seita de fanáticos que levou mil deles ao suicídio coletivo em 1978, na Guiana. Gérson, jogador meio campista e campeão do mundo em 1970, adquiriu uma fama lamentável (a chamada lei de Gérson) ao fazer propaganda do cigarro Vila Rica dizendo que “o importante é levar vantagem, certo?”.
quarta-feira, 15 de abril de 2020
Petardo: Traições no laranjal de Bolsonaro
Por Altamiro Borges
No laranjal infectado de Bolsonaro, ninguém se entende e só dá traíras. A Folha informa que até os chefões do DEM desprezam Onyx Lorenzoni. "O ministro é chamado de 'empregado' do presidente e interlocutores lembram de sua saída da Casa Civil" – quando foi humilhado pelo "capetão".
***
A covardia do capacho Onyx ficou visível na entrevista coletiva de terça-feira (14). "Ele chutou o balde com Mandetta e mostrou que só pensa em refazer sua relação com Bolsonaro. Na semana passada, áudio da CNN foi entendido por políticos como amostra de que Onyx via Bolsonaro fraco e sem pulso".
***
A Folha fustiga: Nos bastidores, além de ser chamado de judas, Onyx Lorenzoni é referido como 'empregado' do presidente. Colegas do DEM se disseram perplexos ao ver a declaração por ocorrer menos de dois meses depois do que foi uma humilhação do ministro, quando foi retirado da Casa Civil".
No laranjal infectado de Bolsonaro, ninguém se entende e só dá traíras. A Folha informa que até os chefões do DEM desprezam Onyx Lorenzoni. "O ministro é chamado de 'empregado' do presidente e interlocutores lembram de sua saída da Casa Civil" – quando foi humilhado pelo "capetão".
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A covardia do capacho Onyx ficou visível na entrevista coletiva de terça-feira (14). "Ele chutou o balde com Mandetta e mostrou que só pensa em refazer sua relação com Bolsonaro. Na semana passada, áudio da CNN foi entendido por políticos como amostra de que Onyx via Bolsonaro fraco e sem pulso".
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A Folha fustiga: Nos bastidores, além de ser chamado de judas, Onyx Lorenzoni é referido como 'empregado' do presidente. Colegas do DEM se disseram perplexos ao ver a declaração por ocorrer menos de dois meses depois do que foi uma humilhação do ministro, quando foi retirado da Casa Civil".
Estratégias para superar a "coronacrise"
Charge: Naser Jafari/Cartoon Movement |
O coronavírus já pode ser considerado um marco histórico na economia global, não apenas pelos seus efeitos imediatos, mas por seu potencial transformador na forma de organização das sociedades e da produção. Em curto prazo, a necessidade de isolamento social e quarentena deve levar a economia global, que já vinha desacelerando, à recessão. O desemprego, a redução de renda das famílias e das empresas, assim como a destruição de riqueza financeira, são marcas imediatas da coronacrise.
Necropolítica contra direitos trabalhistas
Por Vladimir Paes de Castro
Inicialmente cumpre trazer algumas considerações sobre o conceito de necropolítica, para que adiante possamos fazer a intersecção com a destruição dos direitos do trabalhador, iniciada no governo Temer e prosseguida no atual governo Bolsonaro. Será objeto de destaque a manutenção desse cenário de desconstrução do Direito do Trabalho até no atual estado de calamidade pública decorrente da pandemia do Covid-19.
Inicialmente cumpre trazer algumas considerações sobre o conceito de necropolítica, para que adiante possamos fazer a intersecção com a destruição dos direitos do trabalhador, iniciada no governo Temer e prosseguida no atual governo Bolsonaro. Será objeto de destaque a manutenção desse cenário de desconstrução do Direito do Trabalho até no atual estado de calamidade pública decorrente da pandemia do Covid-19.
A filantropia no lugar do Estado
O Jornal Nacional desta terça (14) parece ter definido sua linha de atuação no grande embate político-ideológico desses tempos de pandemia.
Aliás, não apenas o JN. Toda a Alta Finança e suas ramificações pela sociedade.
Usaram um bloco inteiro do telejornal mais assistido do país para propagar o pote de ouro no fim da praga devastadora que nos envolve. A saída não é mais Estado, mas mais bondade...
Por trás do combate ao coronavírus, por trás do rebotalho humano fardado e civil que pilota o governo federal, por trás da hecatombe depressiva-sanitária que toma conta do globo, está em curso um questionamento sério ao grande pilar do neoliberalismo. Trata-se da lorota repetida há quatro décadas de o mercado tudo resolve na sociedade.
A economia no Brasil pós-coronavírus
https://www.youtube.com/canaldobarao |
Para contribuir com o debate não apenas sobre a crise agravada com a pandemia, mas também com o Brasil que teremos pós-coronavírus, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé inicia, nesta quinta-feira (16), um ciclo de debates virtuais (webinars). A partir das 17 horas, a jornalista Larissa Gould media o diálogo entre o economista Ladislau Dowbor (professor da PUC-SP) e Patricia Pelatieri, coordenadora de pesquisas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Violência contra a mulher com pandemia
Ilustração: Tasos Anastasiou/Cartoon Movement |
A quarentena decretada em São Paulo para conter a pandemia de coronavírus está registrando crescimento da violência contra a mulher, segundo levantamento realizado pelo Ministério Público (MP) paulista. “Durante o primeiro mês de pandemia ocorreu um aumento significativo dos procedimentos urgentes e principalmente das prisões em flagrante por violência contra a mulher”, indica a nota técnica do Centro de Apoio Operacional Criminal – Núcleo de Gênero, do MP.
Contrato Verde e Amarelo contra trabalhador
Editorial do site Vermelho:
A aprovação da Medida Provisória (MP) 905 que cria o contrato de trabalho Verde e Amarelo, um conjunto de medidas que precariza ainda mais o vínculo empregatício, é um grave retrocesso. Elas reduzem direitos trabalhistas e outros benefícios e, ao alterar mais de 40 dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), desregula categorias, aumenta jornadas e institui o trabalho aos sábados e domingos para alguns trabalhadores.
A aprovação da Medida Provisória (MP) 905 que cria o contrato de trabalho Verde e Amarelo, um conjunto de medidas que precariza ainda mais o vínculo empregatício, é um grave retrocesso. Elas reduzem direitos trabalhistas e outros benefícios e, ao alterar mais de 40 dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), desregula categorias, aumenta jornadas e institui o trabalho aos sábados e domingos para alguns trabalhadores.
Pandemia, mercados e as crianças na sala
Por Leda Maria Paulani, no site A terra é redonda:
A pandemia do coronavírus, com as duras exigências de isolamento social, provocou, dentre outros resultados, o fechamento das escolas. As consequências da medida para as relações familiares são complexas, com problemas de variada ordem. Para determinados segmentos da classe média brasileira, sobretudo nos estratos mais elevados, um dos desdobramentos mais visíveis é que pais por longo tempo desacostumados de filhos têm sido obrigados (é dura a vida) a conviver com eles 24 horas por dia, sete dias por semana, e por quanto tempo ainda nem Deus sabe.
A pandemia do coronavírus, com as duras exigências de isolamento social, provocou, dentre outros resultados, o fechamento das escolas. As consequências da medida para as relações familiares são complexas, com problemas de variada ordem. Para determinados segmentos da classe média brasileira, sobretudo nos estratos mais elevados, um dos desdobramentos mais visíveis é que pais por longo tempo desacostumados de filhos têm sido obrigados (é dura a vida) a conviver com eles 24 horas por dia, sete dias por semana, e por quanto tempo ainda nem Deus sabe.
Está começando o colapso. Da saúde e do país
Por Fernando Brito, em seu blog:
Os jornais voltam a anunciar para as próximas horas, ou até o fim de semana, a demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde.
O secretário de Vigilância Sanitária, Wanderson Oliveira, já enviou mensagem aos seus auxiliares dizendo que “a gestão do Mandetta acabou e preciso me preparar para sair junto” e disse-lhes que “todos estão livres para fazer o que desejarem”, numa referência óbvia sobre continuarem em seus cargos.
Tudo nos dias em que a barreira de exames represados vai se abrir sobre as estatísticas e inundar o noticiário com milhares de casos e centenas de mortes, se for esta e não maior a ordem de grandeza nos números.
Os jornais voltam a anunciar para as próximas horas, ou até o fim de semana, a demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde.
O secretário de Vigilância Sanitária, Wanderson Oliveira, já enviou mensagem aos seus auxiliares dizendo que “a gestão do Mandetta acabou e preciso me preparar para sair junto” e disse-lhes que “todos estão livres para fazer o que desejarem”, numa referência óbvia sobre continuarem em seus cargos.
Tudo nos dias em que a barreira de exames represados vai se abrir sobre as estatísticas e inundar o noticiário com milhares de casos e centenas de mortes, se for esta e não maior a ordem de grandeza nos números.
Braga Netto conhece as milícias do RJ
Bolsonaro dá posse a Braga Netto na Casa Civil Foto: Valter Campanato/Agência Brasil |
O repórter do jornal Zero Hora Humberto Trezzi fez uma reportagem semi-biográfica e elogiosa ao general Braga Netto, que é tratado no título da matéria como “o novo conciliador do Planalto” [aqui].
Trezzi destaca o papel do general na administração da crise derivada da conspiração fracassada do Onyx Lorenzoni e do Osmar Terra para derrubar o ministro Luiz Mandetta.
O repórter afirma que Mandetta não procurou nem os conspiradores nem Bolsonaro para se queixar do ataque, mas recorreu a um dos integrantes da junta militar que comanda o governo, o general Braga Netto.
Para o repórter, o apaziguamento momentâneo foi “mais uma vitória de Braga Netto, o novo oráculo do Planalto. Mineiro, ouve muito e fala pouco”.
Braga Netto “abraçou com fervor a nova missão: colocar ‘ordem na casa’, nas palavras de Mourão”, discorre Trezzi.
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