terça-feira, 15 de setembro de 2020

Taxa de desemprego deve crescer no país

Por Altamiro Borges


Com a redução pela metade do auxílio-emergencial (de R$ 600 para R$ 300) e a diminuição do isolamento social, a taxa de desemprego deve crescer nos próximos meses. Segundo o IBGE, 10,4 milhões de pessoas foram demitidas durante a pandemia, mas a maior parte não buscou emprego. Isto deve mudar agora!

De fevereiro a junho, a taxa oficial de desemprego subiu de 11,4% para 13,2%, segundo os dados oficiais. O índice não captou os milhões de demitidos. De acordo com o próprio IBGE, 9,9 milhões de pessoas (9,3% da população ativa) deixaram de procurar vagas em função do auxílio e da quarentena. Agora, o quadro muda!


Fascista corta R$ 36 milhões da Cultura

Ricardo Salles e as queimadas no Pantanal

Curso do Barão de Itararé já está disponível

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Organizada com a proposta de discutir como enfrentar e derrotar o bolsonarismo e sua máquina de desinformação, a quinta edição do Curso Nacional de Comunicação do Barão de Itararé, que ocorreu de forma virtual entre os dias 24 e 26 de agosto deste ano, está disponível para quem quiser adquirir e assistir às aulas de forma prática, como e quando quiser.

Os açougueiros do funcionalismo

Por Fernando Brito, em seu blog:

Só não é pior porque os próprios autores do “estudo” do Ipea encarregam-se de dizer, na introdução, que não tem certeza do que dizem.

“Os cenários aqui apresentados devem ser vistos como exploratórios, por vários motivos. Primeiro, há grande incerteza sobre a parametrização adequada dos modelos de simulação utilizados. Segundo, os dados para alguns entes federativos são precários, dificultando a construção e a validação de cenários. Terceiro, a efetivação dos cenários apresentados depende de um conjunto amplo e incerto de condicionantes econômicas, políticas e legais.”

Pandemia provoca arrocho e precarização

Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:

Quase 60% dos moradores de São Paulo, cidade mais rica do país, perderam renda em meio à pandemia do novo coronavírus. Além disso, 77% dos paulistanos consideram que a pandemia aprofundou a precarização do trabalho. Entre as principais queixas, estão baixos salários, trabalho sem carteira assinada, sem garantias e com jornadas muito longas. Apesar disso, a situação melhorou um pouco em relação a abril, cerca de um mês depois do início do surto, quando 64% diziam ter perdido renda no período. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (10), são da pesquisa Viver em São Paulo – Pandemia, realizada pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ibope.

Bolsonaro e fake news: um perigo

Por Natália Ramos, no jornal Brasil de Fato:


“Cloroquina.”
“Só uma gripezinha.”
“Todos nós vamos morrer um dia.”
“Eu não sou coveiro, tá?”
“E daí?”


Essas foram algumas das falas do presidente da república Jair Messias Bolsonaro em plena pandemia do novo coronavírus. Qual a relação dessas falas com a saúde mental? E por que seriam um perigo?

A cloroquina e a minimização da gravidade da pandemia pelo presidente são as mais novas formas de fake news de Bolsonaro. Se antes houve uma rede organizada de mentiras para elegê-lo, agora essas têm o intuito de mantê-lo no cargo. O problema das falsas notícias é que muitas pessoas de fato acreditam nelas, algumas ingênuas, outras mal intencionadas. E, assim, o presidente segue vendendo mentiras. Se antes o custo das fake news era o cargo de presidente, agora custam vidas.

Os crimes de Bolsonaro no Pantanal

Editorial do site Vermelho:

O Pantanal está sendo castigado por um dos maiores incêndios já registrados na região. No fim de semana, autoridades locais disseram que o fogo já destruiu 2,34 milhões de hectares ao longo do ano, ou 15% da área do bioma. Mato Grosso é o estado mais atingido, com 1,26 milhão de hectares, dos quais 128 mil foram registrados de janeiro a junho e 1,13 milhão, de julho a setembro, segundo o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul.

Bolsonaro confirma entreguismo insuperável

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Ao abrir caminho para a escolha de um candidato de Trump à presidência do principal banco de desenvolvimento da América do Sul e Caribe, governo brasileiro fez o jogo que interessa ao império. Os arquivos do golpe de 64 registram uma vergonhosa definição da política externa do governo Castello Branco.

"O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil", dizia slogan que marcou o chanceler Vasco Leitão da Cunha.

Meio século depois, quando o conceito de "Deus Trump" formulado pelo chanceler Ernesto Araújo já não permitia dúvidas sobre a visão diplomática do bolsonarismo, duas medidas recentes ilustram de forma definitiva a postura submissa nas relações com o império.

Brasil: um país envenenado!

Por Marco Antonio R. Dias, no site do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (Ibep):


O jornal francês Le Monde, em sua edição datada de 11 de setembro de 2020, apresenta dados que não deixam margem a dúvidas. O Brasil é um país envenenado.

O autor do artigo é Stéphane Mandard. Afirma, de maneira peremptória, que há um comércio do qual a Europa não se orgulha. “Cada ano”, diz ele, “a União europeia (EU) autoriza, na maior opacidade, que seus campeões da agroquímica continuem a produzir e a exportar toneladas de pesticidas que ela mesma proíbe que se use em seu seio em função de sua alta toxicidade e dos riscos que representam para a saúde e o meio ambiente”.

A reação da Lava-Jato

Por André Singer, no site A terra é redonda:


No dia 9 de setembro, a Polícia Federal deflagrou uma operação para desvendar um esquema de desvios no Sistema S.

Em princípio, seria apenas um caso isolado, uma investigação sobre extravios financeiros no âmbito do Sistema S na cidade do Rio de Janeiro.

A operação, no entanto, tornou-se enorme, com 50 mandatos de busca e apreensão tendo como alvo grandes escritórios de advocacia, alguns dos maiores do país, e entre eles os escritórios de advocacia ligados ao ex-presidente Lula e ao atual presidente Jair M. Bolsonaro.

O que chama a atenção neste episódio – cujas ramificações não estão muito claras, pois envolvem uma série de informações ainda não disponíveis – é o fato de que parece ser uma reação da operação Lava Jato, que recentemente sofreu uma série de derrotas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Aos povos da floresta: "Meu Brasil"

Caso Flordelis, evangélicos e eleições 2020

Bolsonaro flerta com mudanças políticas

Quem é Edir Macedo?

Lula defende liberdade para Assange

Paraisópolis: pandemia agrava a crise

O Globo e os casos de corrupção no RJ

Por Franzé Ribeiro, Eduardo Barbabela e João Feres Jr., no site Manchetômetro:

O governo do Estado do Rio de Janeiro novamente está em meio a investigações quanto a possíveis desvios de recursos públicos, desta vez envolvendo o superfaturamento na compra de respiradores e a construção de hospitais de campanha, estrutura fundamental na estratégia de combate à pandemia do novo coronavírus. Resultado: pelos menos seis secretários de Estado deixaram seus cargos, e quatro servidores e três empresários foram presos. O governador Wilson Witzel (PSC) foi alvo de mandado de busca e apreensão das investigações, foi afastado do cargo por seis meses e ainda enfrenta um processo de impeachment na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Conciliação, desigualdade e desafios

Do site da editora Expressão Popular:


História do presente – conciliação, desigualdade e desafios é uma seleção de artigos jornalísticos de Roberto Amaral, publicados na revista CartaCapital, sobre o golpe político que depôs a presidenta eleita Dilma Rousseff, em agosto de 2016, desde as primeiras articulações direitistas até a entrada do presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro, no governo federal.

Os artigos de Amaral, marcados pela linguagem militante do calor da hora, do gênero jornalismo opinativo, contribuem para uma análise sobre a história imediata com base na memória política dos principais momentos históricos do Brasil, como as tentativas políticas para derrubar o governo Getúlio Vargas e o golpe empresarial-militar de 1964. O autor, além de informar, questionar e debater os principais fatos políticos da atualidade, convoca os leitores e leitoras para uma reação organizada em frentes populares para derrotar definitivamente o golpismo e restabelecer a democracia política no país.


Dentro da noite feroz: o fascismo no Brasil

Do site da Boitempo Editorial:


Neste ensaio inédito, o antropólogo Luiz Eduardo Soares apresenta uma aproximação entre o bolsonarismo (entendido como o conjunto de discursos e práticas de Bolsonaro e de seus apoiadores) e o fascismo. Abordando as principais características do que seria um regime fascista e de que forma ele se aplica à realidade brasileira, o autor demonstra, utilizando-se de falas, manifestos e ações, a proximidade escancarada do governo Bolsonaro e seus apoiadores ao fascismo, em especial sua versão brasileira, o integralismo, criado na década de 1930.