sábado, 3 de outubro de 2020
quinta-feira, 1 de outubro de 2020
Carla Zambelli, a bolsonarista rebaixada
Por Altamiro Borges
Temendo o impeachment, Bolsonaro está cada dia mais pragmático e fisiológico. Só os bolsominions mais tapados ainda acreditam nas bravatas da "nova política". Nesta semana, ele nomeou dez novos deputados para a vice-liderança do governo na Câmara Federal, escancarando o noivado com as raposas do Centrão.
O troca-troca incomodou a bancada do bolsonarismo-raiz, mas ela jura que continua seguidora fiel do “capetão”. Após ser enxotada da vice-liderança, a pegajosa deputada Carla Zambelli (PSL-SP) foi às redes sociais para dizer que não se sentia desprezada e que segue como "soldado de Bolsonaro".
Temendo o impeachment, Bolsonaro está cada dia mais pragmático e fisiológico. Só os bolsominions mais tapados ainda acreditam nas bravatas da "nova política". Nesta semana, ele nomeou dez novos deputados para a vice-liderança do governo na Câmara Federal, escancarando o noivado com as raposas do Centrão.
O troca-troca incomodou a bancada do bolsonarismo-raiz, mas ela jura que continua seguidora fiel do “capetão”. Após ser enxotada da vice-liderança, a pegajosa deputada Carla Zambelli (PSL-SP) foi às redes sociais para dizer que não se sentia desprezada e que segue como "soldado de Bolsonaro".
Ho Chi Minh: o libertador vietnamita
Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:
Ho Chi Minh ocupou os sonhos de nossa juventude. A saga da luta de libertação do Vietnã, envolvendo a vitória por sobre forças consideradas imbatíveis, embalava nossas esperanças nas batalhas da América Latina, lado a lado com Sierra Maestra, Che e Fidel. Se as forças revolucionárias lideradas por Ho Chi Minh eram capazes de derrotar os japoneses, os franceses e seguir na luta contra os imperialistas norte-americanos, por que nós não poderíamos também fazer nossas revoluções e mudar tudo aqui pelo Sul do mundo? Morreu antes de assistir a vitória final contra os EUA, em 1975, quando Saigon caiu. Mas, foram suas ideias, sua notável liderança, seu inegável carisma, sua disposição revolucionária, sua inesgotável determinação os elementos fundamentais da vitória sobre as potências determinadas a dominar o Vietnã.
Alvo de Bolsonaro não é a Lava-Jato; é Moro
Por Fernando Brito, em seu blog:
Alguns jornais especulam com a hipótese de que a indicação do desembargador Kássio Nunes para a vaga que se abre no Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria do decano Celso de Mello seria uma ação de Jair Bolsonaro “contra a Lava Jato”.
Acho isso impreciso: depois de todos estes anos acompanhando o comportamento do ex-capitão, quem analisa seus atos deve colocar, ao lado (ou até acima) do compadrio e do eleitoralismo o seu desejo de vingança contra qualquer um a quem considere um desafeto e um traidor.
Alguns jornais especulam com a hipótese de que a indicação do desembargador Kássio Nunes para a vaga que se abre no Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria do decano Celso de Mello seria uma ação de Jair Bolsonaro “contra a Lava Jato”.
Acho isso impreciso: depois de todos estes anos acompanhando o comportamento do ex-capitão, quem analisa seus atos deve colocar, ao lado (ou até acima) do compadrio e do eleitoralismo o seu desejo de vingança contra qualquer um a quem considere um desafeto e um traidor.
Uma escolha no balcão para o STF
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Como repórter ou colunista política, acompanhei as indicações e sabatinas de todos os atuais ministros do STF, a partir da escolha de Celso de Mello pelo ex-presidente José Sarney, em 1989.
Por isso posso dizer: nunca, desde então, a escolha de um ministro da suprema corte foi tão vulgarizada, rebaixada à condição de mercadoria no varejo da política fisiológica.
Se Jair Bolsonaro indicar mesmo o desembargador Kassio Nunes, do TRF-1, não terá sido por seu notório saber jurídico, mas para agradar ao Centrão, marcar ponto com o Nordeste e paparicar a própria corte, que receava a escolha de um nome da ala mais ideológica do governo, como os ministros André Mendonça ou Jorge Oliveira.
Como repórter ou colunista política, acompanhei as indicações e sabatinas de todos os atuais ministros do STF, a partir da escolha de Celso de Mello pelo ex-presidente José Sarney, em 1989.
Por isso posso dizer: nunca, desde então, a escolha de um ministro da suprema corte foi tão vulgarizada, rebaixada à condição de mercadoria no varejo da política fisiológica.
Se Jair Bolsonaro indicar mesmo o desembargador Kassio Nunes, do TRF-1, não terá sido por seu notório saber jurídico, mas para agradar ao Centrão, marcar ponto com o Nordeste e paparicar a própria corte, que receava a escolha de um nome da ala mais ideológica do governo, como os ministros André Mendonça ou Jorge Oliveira.
Impactos sociais da Covid-19 serão dramáticos
Entrevista com Eduardo Fagnani, professor do Instituto de Economia da Unicamp, coordenou a elaboração da proposta da Reforma Tributária Solidária, articulista da revista CartaCapital e autor de vários livros – o último deles o indispensável “Previdência: um debate desonesto”
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
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