terça-feira, 27 de outubro de 2020

Revolução democrática avança no Chile

Foto: Rodrigo Garrido/Reuters
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A revolução democrática avança no Chile.

O povo chileno está dando um exuberante exemplo de vigor democrático e de poder popular no plebiscito que define o presente e o futuro do país e que enterra em definitivo o espectro do ditador sanguinário Augusto Pinochet – o facínora que inspira Paulo Guedes, Bolsonaro e o governo militar brasileiro.

O plebiscito foi adiado sucessivamente devido à pandemia. A oligarquia presidida por Sebastián Piñera, contudo, aproveitou o pretexto pandêmico para tentar, de todas as formas, sabotar e cancelar o exercício da soberania popular. Mas não conseguiu.

A beleza da democracia no Chile

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


No plebiscito de domingo, os chilenos deram prova inquestionável da força da democracia e da soberania popular, numa escolha que molda o futuro do Chile.

A convocação de uma Constituinte para redigir uma nova Carta foi aprovada por 78%, enquanto 79% optavam pela eleição de uma assembleia destinada exclusivamente ao trabalho constitucional, com participação paritária de homens e mulheres.

Nunca antes, que eu saiba, a paridade de gênero foi praticada em questão de tal relevância.

Os chilenos querem uma nova Constituição não apenas para destinarem ao lixo da História a Carta imposta pelo ditador Pinochet em 1980.

Chilenos rejeitam Constituição de Pinochet

O destino do neoliberalismo na América Latina

A disputa pela prefeitura de São Luís (MA)

Benedita da Silva e os desafios no RJ

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Alexandre Garcia, o embaixador das fake news

Chile, Bolívia e a América Latina vibrante

Por Gladstone Leonel da Silva Júnior, no jornal Brasil de Fato:

Na mesma semana que o MAS de Evo Morales, Luis Arce e David Choquehuanca, vence as eleições bolivianas em primeiro turno, iniciando a reversão de um golpe, com uma votação expressiva, o Chile também faz história.

No domingo (25) o povo chileno votou sobre a continuidade ou não de uma Constituição estabelecida durante a ditadura de Augusto Pinochet, líder de um dos regimes mais repressivos da América Latina. A pandemia adiou o plebiscito que aconteceria em abril.

O plebiscito contou com duas perguntas:

1. se os/as chilenos/as querem ou não uma nova Constituição;

Fuga de capitais e o fiasco de Guedes

Por José Álvaro de Lima Cardoso, no site Outras Palavras:


Desde 2019 o Brasil enfrenta a chamada “fuga de capitais”. Nos primeiros oito meses deste ano US$ 15,2 bilhões deixaram o país, o maior volume para o período desde que o Banco Central começou a realizar essas estatísticas, em 1982. Ao mesmo tempo, investidores estrangeiros retiraram R$ 88,2 bilhões da Bolsa brasileira de janeiro a 29 de setembro, o dobro do registrado em todo o ano passado. No Brasil não há controle de entrada e saída de capitais externos (quarentena ou um tipo de pedágio para o capital que entra no país). O que é típico de país atrasado. Aqui na América Latina o Chile tem, na Ásia, a Malásia dispõe. Seria fundamental realizar esse tipo de controle, para preservar as economias da voracidade dos capitais especulativos, já que, no fundamental, esse tipo de capital não passa de um mecanismo de dominação e controle dos capitais sobre economias subdesenvolvidas.

Doria e Covas devastam a educação em SP

Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP
Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:

“Queria pode falar algo bom. Mas não tem pontos positivos. Não tem diálogo, não tem gestão democrática, não tem projeto para a educação. Nem mesmo compromisso com a alimentação dos alunos em meio à pandemia, não teve. É, com certeza, um dos piores governos da história na educação”. A coordenadora do Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola (Crece Central) e ex-coordenadora do Fórum Municipal da Educação, Kezia Alves, resumiu assim a avaliação que faz sobre a gestão do ex-prefeito e atual governador, João Doria e seu vice, sucessor e candidato à reeleição, Bruno Covas, ambos do PSDB.

A propósito da “Mariafofoca” e dos generais

Por Luís Carlos Paes

Bolsonaro não seria Presidente da República sem os militares. Eles foram os principais estrategistas de sua campanha. Usaram e abusaram do prestígio que ainda lhes resta na sociedade brasileira. Pressionaram o STF para garantir a inelegibilidade de Lula. E, ao lado do imperialismo americano, do mercado financeiro, de grandes grupos econômicos e de religiosos fundamentalistas, seguem apoiando firmemente o governo do capitão cloroquina.

Uberização, indústria digital e trabalho 4.0

A Rede Globo contra Lula

O que acontece hoje nas periferias e favelas?

Chile enterra constituição de Pinochet

General Heleno abafa ‘rachadinhas’ de Flávio

Por Altamiro Borges

O sinistro general Augusto Heleno está novamente na mira. Segundo a revista Época, "partidos de oposição enxergaram um suposto uso da máquina pública por parte da família Bolsonaro ao acionar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para levantar prova que pode anular o caso Queiroz".

Diante do uso ilegal de órgãos do governo para abafar as denúncias das "rachadinhas" de Flávio Bolsonaro, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o afastamento de Augusto Heleno do cargo de ministro-chefe do GSI, e de Alexandre Ramagem, da função de diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Feliciano, o pastor-homofóbico, será multado?

Por Altamiro Borges

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) encaminhou à Justiça denúncia contra o deputado federal Marco Feliciano (Republicanos-SP). O "pastor" é acusado de utilizar o mandato para propagar sua seita religiosa e incentivar o ódio à comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).

Para a promotora Anna Trota Yaryd, que fixou a multa em R$ 100 mil por danos morais coletivos, o convicto bolsonarista – cotado para ser o vice do “capetão” em 2022 – sempre se manifesta de forma discriminatória e preconceituosa, "demonstrando o seu desprezo e ódio por um segmento vulnerável da população".