Não precisa haver intenção de matar quando se pratica um homicídio. Certamente, os pastores que, sob a cobertura de uma certa “Associação de Juristas Evangélicos”, criada entre outros pela ministra Damares Alves, não desejam assassinar seus fiéis ao pedirem e obterem do ministro Kássio Nunes Marques a liberação dos cultos presenciais na Páscoa.
domingo, 4 de abril de 2021
Dr. Kássio acredita no “não matarás”?
Por Fernando Brito, em seu blog:
Do golpe de 1964 à pandemia do coronavírus
Por Emilly Firmino e Tamyres Lima
A madrugada do dia 1º de abril de 1964 marcou o início do golpe militar sob a falsa narrativa de defender o Brasil de uma ‘ameaça comunista’. Hoje, além de exigir a reparação histórica da crueldade dos anos de ditadura, também é urgente identificar semelhanças e influências do passado, considerando a profunda relação entre as Forças Armadas e o atual presidente do Brasil.
Para analisar essa relação, que se expressa em episódios como a troca ministerial envolvendo as Forças Armadas no último 30 de março e as comemorações do golpe por membros do governo neste 31 de março, é preciso recapitular como chegamos a um golpe militar que mergulhou o Brasil em uma sangrenta ditadura entre 1964 e 1985 .
A madrugada do dia 1º de abril de 1964 marcou o início do golpe militar sob a falsa narrativa de defender o Brasil de uma ‘ameaça comunista’. Hoje, além de exigir a reparação histórica da crueldade dos anos de ditadura, também é urgente identificar semelhanças e influências do passado, considerando a profunda relação entre as Forças Armadas e o atual presidente do Brasil.
Para analisar essa relação, que se expressa em episódios como a troca ministerial envolvendo as Forças Armadas no último 30 de março e as comemorações do golpe por membros do governo neste 31 de março, é preciso recapitular como chegamos a um golpe militar que mergulhou o Brasil em uma sangrenta ditadura entre 1964 e 1985 .
sábado, 3 de abril de 2021
‘Crise militar’ é destaque na imprensa mundial
Por Altamiro Borges
A queda do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica repercutiu com força na imprensa internacional. Vários veículos falam em "crise militar" e preveem novos embaraços para o presidente Jair Bolsonaro, que já afunda devido à tragédia da Covid-19 e ao caos na economia.
A CNN dos EUA, por exemplo, deu destaque à demissão do ministro e dos três comandantes das Forças Armadas na chamada "reforma ministerial" no Brasil. "A relação ficou tensa nas últimas semanas e em sua carta de demissão, Azevedo e Silva disse claramente que preservou as Forças Armadas como instituições de Estado".
A queda do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica repercutiu com força na imprensa internacional. Vários veículos falam em "crise militar" e preveem novos embaraços para o presidente Jair Bolsonaro, que já afunda devido à tragédia da Covid-19 e ao caos na economia.
A CNN dos EUA, por exemplo, deu destaque à demissão do ministro e dos três comandantes das Forças Armadas na chamada "reforma ministerial" no Brasil. "A relação ficou tensa nas últimas semanas e em sua carta de demissão, Azevedo e Silva disse claramente que preservou as Forças Armadas como instituições de Estado".
sexta-feira, 2 de abril de 2021
Receita autua Willian Bonner e mais 20 globais
Por Altamiro Borges
O ingrato Jair Bolsonaro – o fascista que foi chocado pela mídia golpista com a sua negação da política – segue em guerra contra a Rede Globo. O jornalista Ricardo Feltrin informa no UOL que "William Bonner e mais 20 globais são autuados pela Receita". De forma sinistra, o órgão apura irregularidades em contratos milionários da emissora.
Segundo a matéria, "a Receita acusa artistas e a Globo de conluio para reduzir pagamento de impostos e sonegar o Fisco por meio da 'pejotização'" – um mecanismo em que o profissional, ao invés de ser contratado com carteira assinada, cria uma firma pessoal e vira uma PJ (pessoa jurídica).
O ingrato Jair Bolsonaro – o fascista que foi chocado pela mídia golpista com a sua negação da política – segue em guerra contra a Rede Globo. O jornalista Ricardo Feltrin informa no UOL que "William Bonner e mais 20 globais são autuados pela Receita". De forma sinistra, o órgão apura irregularidades em contratos milionários da emissora.
Segundo a matéria, "a Receita acusa artistas e a Globo de conluio para reduzir pagamento de impostos e sonegar o Fisco por meio da 'pejotização'" – um mecanismo em que o profissional, ao invés de ser contratado com carteira assinada, cria uma firma pessoal e vira uma PJ (pessoa jurídica).
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