Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
Os patrões anunciam manifestações pela democracia e voltam atrás no primeiro rosnado chantagista do governo. O país sofre o autoritarismo e convive com a covardia.
Como diz o conhecido grito de protesto dos movimentos trabalhistas, feijão e patrão, só na pressão.
Em outras palavras, não há saída para a crise econômica e social e menos ainda para os conflitos entre capital e trabalho sem uma disputa política profunda, com direito a confrontos, greves, manifestações populares de massa e tomada das ruas, inclusive no Sete de Setembro. A ideia que vem sendo acalentada de uma conciliação de classes como saída já mostrou seus limites. O país não está dividido, ele é dividido.
domingo, 5 de setembro de 2021
Agronegócio concentra riqueza e gera crises
Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:
O agronegócio concentra riqueza na mão de pequenos grupos e poucas empresas transnacionais, mas espalha conflitos agrários e crises ambientais com repercussões no campo e na cidade. Ou seja, não tem nada a ver com aquela campanha exibida diariamente desde 2016, inclusive no horário nobre, mostrando um setor que produz muitos dos produtos que precisamos. E tudo com a melhor tecnologia, com respeito aos trabalhadores e sem causar danos ao meio ambiente.
7 de Setembro: às ruas contra Bolsonaro
Editorial do site Vermelho:
A Semana da Pátria de 2021 começa sob o signo da luta. Do lado do povo, o Grito dos Excluídos e das Excluídas chega à sua 27ª edição com o lema “Vida em primeiro lugar – na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já!”. Ao tradicional protesto liderado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), mas abraçado por diversos movimentos da cidade e do campo, soma-se o 5º Grande Ato da Campanha #ForaBolsonaro.
sábado, 4 de setembro de 2021
sexta-feira, 3 de setembro de 2021
Rachadinha é eufemismo de roubalheira
Por Jeferson Miola, em seu blog:
“Eu sei que ela tinha uma vida que ela comprava tudo o que ela queria” – testemunhou Marcelo Luiz Nogueira dos Santos a respeito de Ana Cristina Valle.
Ana Cristina, como se sabe, foi casada com Jair Bolsonaro e é mãe do empresário-celebridade Jair Renan Bolsonaro – o integrante do clã que, com seu cabelo fashion e sua fisionomia ariana, mais se assemelha a Adolf, o Hitler.
Marcelo dos Santos privou da intimidade do clã pelo menos nos últimos 14 anos. Tão íntimo que Jair Renan o considera seu “pai de criação”. Em síntese: o cara conhece as entranhas das criaturas.
“Eu sei que ela tinha uma vida que ela comprava tudo o que ela queria” – testemunhou Marcelo Luiz Nogueira dos Santos a respeito de Ana Cristina Valle.
Ana Cristina, como se sabe, foi casada com Jair Bolsonaro e é mãe do empresário-celebridade Jair Renan Bolsonaro – o integrante do clã que, com seu cabelo fashion e sua fisionomia ariana, mais se assemelha a Adolf, o Hitler.
Marcelo dos Santos privou da intimidade do clã pelo menos nos últimos 14 anos. Tão íntimo que Jair Renan o considera seu “pai de criação”. Em síntese: o cara conhece as entranhas das criaturas.
O viagra do Bozo
Por Maria Rita Kehl, no site A terra é redonda:
Já repararam? Toda vez que a aprovação do presidente começa a, digamos, perder potência, ele convoca uma motociata. Tivemos uma quarta (ou quinta?), no ano que corre – o que indica que a força do homem que desgoverna o país anda bastante ameaçada. Nessas horas, nada como ter uma máquina possante entre as pernas.
Afinal, o que é uma motociata? Um monte de homens que, montados em objetos barulhentos, tentam intimidar seus opositores e ostentar a própria potência. Verdade que o sólido “corpo” da motocicleta tem que ficar firme entra as pernas de quem as pilota. Compreendo a ilusão de potência causada, mesmo entre mulheres, por essa inocente conjunção. Além disso, motos fazem barulho, a depender do uso do acelerador de quem pilota. Mas, ora essa: a potência das motocicletas não necessariamente se transfere a quem está em cima delas. As motociatas do presidente são um recurso que lembra a birra da criança contrariada: esperneia e berra o quanto pode, mas não consegue convencer o adulto a fazer o que ela quer.
Já repararam? Toda vez que a aprovação do presidente começa a, digamos, perder potência, ele convoca uma motociata. Tivemos uma quarta (ou quinta?), no ano que corre – o que indica que a força do homem que desgoverna o país anda bastante ameaçada. Nessas horas, nada como ter uma máquina possante entre as pernas.
Afinal, o que é uma motociata? Um monte de homens que, montados em objetos barulhentos, tentam intimidar seus opositores e ostentar a própria potência. Verdade que o sólido “corpo” da motocicleta tem que ficar firme entra as pernas de quem as pilota. Compreendo a ilusão de potência causada, mesmo entre mulheres, por essa inocente conjunção. Além disso, motos fazem barulho, a depender do uso do acelerador de quem pilota. Mas, ora essa: a potência das motocicletas não necessariamente se transfere a quem está em cima delas. As motociatas do presidente são um recurso que lembra a birra da criança contrariada: esperneia e berra o quanto pode, mas não consegue convencer o adulto a fazer o que ela quer.
Economia brasileira está ‘em coma’
Da Rede Brasil Atual:
Após o IBGE divulgar retração de -0,1% no PIB do segundo trimestre, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (2) que o Brasil está em “crescimento sustentável”. De acordo com o economista Marcio Pochmann, professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Guedes está “sonhando acordado”. Para ele, o cenário é muito mais grave, combinando altas taxas de desemprego, inflação elevada e aumento das taxas de juros. Com o progressivo recuo da atividade industrial, o país fica cada vez mais dependente do agronegócio. Além disso, falta um ação orquestrada do governo brasileiro no sentido de estimular os investimentos.
O golpe e a ponte para o retrocesso
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:
No dia 31 de agosto de 2016, o Senado Federal aprovou, com apenas 20 votos contrários, um golpe, não só contra uma presidente democraticamente eleita, uma presidenta inocente, mas um golpe contra a democracia e contra todo povo brasileiro. Um golpe contra o Brasil.
Mas tudo se desencadeou a partir do dia 17 de abril, quando a Câmara dos Deputados, numa de suas mais dantescas sessões, aprovou o recebimento da denúncia contra a presidenta Dilma, pelo qual o partido de Aécio Neves, o PSDB, pagou aproximadamente 45 mil reais.
Dias depois de a Câmara ter aceitado a denúncia, o PMDB, num evento realizado no Congresso Nacional, lançava um novo programa econômico e social para o Brasil. O programa denominado “Uma Ponte para o Futuro - A Travessia Social”. Do do ato participaram, além das lideranças do partido, seu presidente, o então senador Romero Jucá e o vice-presidente da República Michel Temer.
Mas tudo se desencadeou a partir do dia 17 de abril, quando a Câmara dos Deputados, numa de suas mais dantescas sessões, aprovou o recebimento da denúncia contra a presidenta Dilma, pelo qual o partido de Aécio Neves, o PSDB, pagou aproximadamente 45 mil reais.
Dias depois de a Câmara ter aceitado a denúncia, o PMDB, num evento realizado no Congresso Nacional, lançava um novo programa econômico e social para o Brasil. O programa denominado “Uma Ponte para o Futuro - A Travessia Social”. Do do ato participaram, além das lideranças do partido, seu presidente, o então senador Romero Jucá e o vice-presidente da República Michel Temer.
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