quinta-feira, 14 de outubro de 2021
quarta-feira, 13 de outubro de 2021
Eleição não tem três vias
Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:
O tempo voa. Em menos de um ano, vamos eleger o próximo presidente. Se, é claro, a minoria de autoritários e supremacistas não prevalecer. São poucos, mas poderosos e ricos, estão dispostos a virar a mesa e, podemos ter certeza, vão tentar.
É a eleição menos incerta do Brasil moderno.
O que não quer dizer que seu desfecho seja inteiramente previsível.
Pela terceira vez, um novo presidente será escolhido com alguém mal querido e mal avaliado no cargo.
Aconteceu com Fernando Henrique em 2002, Temer em 2018 e, na primeira eleição depois da ditadura, com Sarney. Os três chegaram ao fim do governo se arrastando em níveis baixíssimos de aprovação e imagem horrível.
Dilema é o do jornalismo econômico, Míriam
Charge: Julio Carrión Cueva |
Dia de Nossa Senhora da Aparecida aumenta nossa propensão em acreditar em milagres.
Ler a coluna de Miriam Leitão, hoje, em O Globo, parece um deles.
Afinal, ela admite que o teto de gastos públicos não é sagrado, não é intocável e é um tampão que o Brasil precisa retirado caminho de sua política econômica, se quiser se reconstruir.
“O país terá que ser reconstruído ao fim do governo Bolsonaro e da pandemia. Muitas áreas precisarão de mais dinheiro: saúde, educação, ciência, meio ambiente, proteção de indígenas, transferência de renda. A responsabilidade fiscal terá que ser vista por outra ótica. Não creio que o país tenha que ficar prisioneiro do dilema entre cortes inaceitáveis ou descontrole fiscal. Quem governar o Brasil após essa administração desastrosa precisará de mais capacidade de pensar fora das fórmulas fiscais nas quais a polarização política muitas vezes nos colocou.”
Ler a coluna de Miriam Leitão, hoje, em O Globo, parece um deles.
Afinal, ela admite que o teto de gastos públicos não é sagrado, não é intocável e é um tampão que o Brasil precisa retirado caminho de sua política econômica, se quiser se reconstruir.
“O país terá que ser reconstruído ao fim do governo Bolsonaro e da pandemia. Muitas áreas precisarão de mais dinheiro: saúde, educação, ciência, meio ambiente, proteção de indígenas, transferência de renda. A responsabilidade fiscal terá que ser vista por outra ótica. Não creio que o país tenha que ficar prisioneiro do dilema entre cortes inaceitáveis ou descontrole fiscal. Quem governar o Brasil após essa administração desastrosa precisará de mais capacidade de pensar fora das fórmulas fiscais nas quais a polarização política muitas vezes nos colocou.”
Governo devastou o presente e nega o futuro
Por Roberto Amaral, em seu site:
Robert Oppenheimer é reconhecidamente um dos mais renomados físicos do século passado. Prêmio Enrico Fermi de 1963, dirigiu o Projeto Manhattan para o desenvolvimento da bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial, no Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México. No auge de seu prestígio internacional esteve em nosso país, e no Rio de Janeiro, no dia 23 de julho, pronunciou uma conferência da qual Renato Archer, futuro ministro da ciência e tecnologia (1985-1987) colheu a seguinte afirmação: “Se eu tivesse visitado o Brasil há três anos e me fosse dado percorrer o mesmo itinerário [centros científicos do Rio, São Paulo e Minas Gerais, em cinco semanas] teria vindo aos senhores para lhes implorar que criassem um Conselho Nacional de Pesquisas idêntico ao que ora existe” (cf. Filho, Alvaro Rocha. Renato Archer – Depoimento. Contraponto, 2006, p. 64).
Robert Oppenheimer é reconhecidamente um dos mais renomados físicos do século passado. Prêmio Enrico Fermi de 1963, dirigiu o Projeto Manhattan para o desenvolvimento da bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial, no Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México. No auge de seu prestígio internacional esteve em nosso país, e no Rio de Janeiro, no dia 23 de julho, pronunciou uma conferência da qual Renato Archer, futuro ministro da ciência e tecnologia (1985-1987) colheu a seguinte afirmação: “Se eu tivesse visitado o Brasil há três anos e me fosse dado percorrer o mesmo itinerário [centros científicos do Rio, São Paulo e Minas Gerais, em cinco semanas] teria vindo aos senhores para lhes implorar que criassem um Conselho Nacional de Pesquisas idêntico ao que ora existe” (cf. Filho, Alvaro Rocha. Renato Archer – Depoimento. Contraponto, 2006, p. 64).
terça-feira, 12 de outubro de 2021
Moraes prorroga inquéritos contra Bolsonaro
Por Altamiro Borges
Apesar da "carta de arrego" e do telefonema "amigável" após os atos fascistas do 7 de setembro, a paz de Jair Bolsonaro com o Supremo Tribunal Federal pode durar pouco. O ministro Alexandre de Moraes decidiu prorrogar por mais 90 dias o inquérito que apura a tentativa do fascista de interferir na Polícia Federal e o que trata das milícias digitais bolsonaristas.
“Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações e a existência de diligências em andamento, nos termos do artigo 10 do Código de Processo Penal, prorrogo por mais 90 (noventa) dias, a partir do encerramento do prazo final anterior (27/10), o presente inquérito”, afirma seu despacho sobre a ingerência na PF.
Apesar da "carta de arrego" e do telefonema "amigável" após os atos fascistas do 7 de setembro, a paz de Jair Bolsonaro com o Supremo Tribunal Federal pode durar pouco. O ministro Alexandre de Moraes decidiu prorrogar por mais 90 dias o inquérito que apura a tentativa do fascista de interferir na Polícia Federal e o que trata das milícias digitais bolsonaristas.
“Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações e a existência de diligências em andamento, nos termos do artigo 10 do Código de Processo Penal, prorrogo por mais 90 (noventa) dias, a partir do encerramento do prazo final anterior (27/10), o presente inquérito”, afirma seu despacho sobre a ingerência na PF.
Malafaia inferniza ministros de Bolsonaro
Por Altamiro Borges
O "pastor" Silas Malafaia resolveu infernizar a vida de três ministros do laranjal bolsonariano: Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo). Em vídeo postado nas redes sociais na segunda-feira (11), ele cobrou o apoio à indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF) de André Mendonça, o "evangélico terrível".
“Não é o pastor que está indicando. É uma vergonha, um preconceito e uma tremenda de uma safadeza. São ministros políticos e são obrigados a defender a indicação do presidente Bolsonaro e a trabalhar a favor de André Mendonça”, postou o encapetado Silas Malafaia. Segundo especulação da mídia, o líder evangélico está decidido a ir à “guerra santa”!
O "pastor" Silas Malafaia resolveu infernizar a vida de três ministros do laranjal bolsonariano: Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo). Em vídeo postado nas redes sociais na segunda-feira (11), ele cobrou o apoio à indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF) de André Mendonça, o "evangélico terrível".
“Não é o pastor que está indicando. É uma vergonha, um preconceito e uma tremenda de uma safadeza. São ministros políticos e são obrigados a defender a indicação do presidente Bolsonaro e a trabalhar a favor de André Mendonça”, postou o encapetado Silas Malafaia. Segundo especulação da mídia, o líder evangélico está decidido a ir à “guerra santa”!
CPI deve atribuir 11 crimes a Bolsonaro
Por Altamiro Borges
O site Metrópoles garante que a versão mais recente do relatório final da CPI do Genocídio sustenta que Jair Bolsonaro incorreu em, pelo menos, 11 crimes: 1- charlatanismo; 2- incitação ao crime; 3- falsificação de documento particular; 4- prevaricação; 5- genocídio de indígenas; 6- epidemia resultante em morte; 7- infração de medida sanitária preventiva; 8- emprego irregular de verbas públicas; 9- crime contra a humanidade; 10- crime de violação de direito social; 11- incompatibilidade com a dignidade, a honra e o decoro do cargo.
O site Metrópoles garante que a versão mais recente do relatório final da CPI do Genocídio sustenta que Jair Bolsonaro incorreu em, pelo menos, 11 crimes: 1- charlatanismo; 2- incitação ao crime; 3- falsificação de documento particular; 4- prevaricação; 5- genocídio de indígenas; 6- epidemia resultante em morte; 7- infração de medida sanitária preventiva; 8- emprego irregular de verbas públicas; 9- crime contra a humanidade; 10- crime de violação de direito social; 11- incompatibilidade com a dignidade, a honra e o decoro do cargo.
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