quarta-feira, 17 de novembro de 2021
Auxílio Brasil começa não pagando R$ 400
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
A mentira virou traço distintivo do governo Bolsonaro. Descumprir promessas também.
O sucedâneo do Bolsa Família, o Auxílio Brasil, começou a ser pago e quem esperava receber R$ 400 ficou a ver navios. Chupando o dedo.
O maior valor pago está sendo de R$ 217.
Só no ano que vem, está dizendo o governo, o valor subirá.
Mas não foi isso o prometido com o anúncio do novo programa.
Bolsonaro está fazendo uma das maiores lambanças de seu governo com a extinção de um programa perene, com critérios e contrapartidas claros, internacionalmente aplaudido, como o Bolsa Família, trocando-o por um programa temporário, que só vai existir durante o ano eleitoral.
A mentira virou traço distintivo do governo Bolsonaro. Descumprir promessas também.
O sucedâneo do Bolsa Família, o Auxílio Brasil, começou a ser pago e quem esperava receber R$ 400 ficou a ver navios. Chupando o dedo.
O maior valor pago está sendo de R$ 217.
Só no ano que vem, está dizendo o governo, o valor subirá.
Mas não foi isso o prometido com o anúncio do novo programa.
Bolsonaro está fazendo uma das maiores lambanças de seu governo com a extinção de um programa perene, com critérios e contrapartidas claros, internacionalmente aplaudido, como o Bolsa Família, trocando-o por um programa temporário, que só vai existir durante o ano eleitoral.
A voz de Moro continua a mesma
Charge: Gervásio |
É comovente o esforço de Sergio Moro para tentar engrossar a voz e assumir o personagem de pré-candidato a alguma coisa em 2022.
Moro quer se livrar dos falsetes que depreciaram sua imagem de juiz implacável.
Mas será preciso mais do que uma nova voz para ir em frente.
Se fossem servidores comuns, sem as prerrogativas especiais de justiceiros designados para caçadas sob encomenda, Moro e Deltan Dallagnol teriam sofrido punições administrativas e disciplinares sérias.
Não só advertências e puxões de orelha protocolares, mas punição mesmo. Mas os dois estão aí, agora como ex-servidores, esforçando-se civicamente para construir carreiras políticas.
A PEC "cabe tudo" de Bolsonaro
Charge: Amarildo |
Nem foi aprovada – e não será aprovada tão rápida e generosamente como sonha o governo – a PEC dos Precatórios é usada pelo governo Bolsonaro como “mãe de todas as bondades”.
Diz que é ela que permitirá o pagamento do auxílio, o reajuste dos aposentados e, agora, o “reajuste geral” do funcionalismo. “A todos os servidores federais, sem exceção”, prometeu Bolsonaro e isso, claro, inclui os que tem os melhores salários e mais pesam no custo de pessoal.
Como a folha de pagamentos da União roda em torno de R$ 330 bilhões – nos 3 Poderes – um reajuste de 10% (que nem repõe as perdas inflacionários) dá R$ 33 bilhões de despesa extra, um terço do que seria liberado pela PEC.
O comentário nazista na Jovem Pan News
Charge: Duke |
De fato, a onda bolsonarista escancarou a porta do inferno – ou destampou o bueiro do esgoto! A Folha desta terça-feira (16) relata que "José Carlos Bernardi, comentarista da Jovem Pan News, disse no ar que o Brasil enriqueceria como a Alemanha 'se a gente matar um monte de judeus e se apropriar do poder econômico deles'".
Segundo a nota, o asqueroso nazistinha também "é funcionário comissionado no gabinete do deputado Campos Machado (Avante) na Assembleia Legislativa de São Paulo. Ele foi contratado em maio como assessor de imprensa, com salário de R$ 12.144,27". Diante da repercussão negativa do caso, o deputado estadual repudiou o antissemitismo do seu assessor.
Segundo a nota, o asqueroso nazistinha também "é funcionário comissionado no gabinete do deputado Campos Machado (Avante) na Assembleia Legislativa de São Paulo. Ele foi contratado em maio como assessor de imprensa, com salário de R$ 12.144,27". Diante da repercussão negativa do caso, o deputado estadual repudiou o antissemitismo do seu assessor.
O discurso de Lula que a mídia nativa sabotou
Lula com a prefeita de Paris Anne Hidalgo. Foto: Ricardo Stuckert |
A turnê de Lula pela Europa segue como destaque nas agências internacionais de notícias. No Brasil, porém, ela não existe para a mídia hegemônica – principalmente nas TVs aberta e por assinatura. Um dos pontos altos da viagem até agora foi o discurso no Parlamento Europeu, em Bruxelas, no qual o líder da esquerda brasileira foi aplaudido de pé.
terça-feira, 16 de novembro de 2021
Caixa de ovos por salário em afiliada da Band
Montagem do Sinjope |
A situação dos jornalistas brasileiros é dramática. Os patrões seguem na lista de bilionários da Forbes; já os trabalhadores têm seus salários atrasados e são humilhados diariamente. Diante desse cenário, cresce a resistência da categoria. Na quarta-feira passada (10), mais de 300 profissionais fizeram uma greve de protesto em São Paulo que teve adesão das redações da Folha, Estadão, Valor, Globo, UOL e Abril. Já na quinta-feira, os funcionários do jornal Estado de Minas cruzaram os braços. O clima também é de revolta em Pernambuco, onde os jornalistas da afiliada da TV Band são pagos com bandejas de ovos.
Depois da Globo, CNN exibe prévia do PSDB
Por Altamiro Borges
Parte da mídia hegemônica segue desesperada na busca da chamada “terceira via” para a sucessão presidencial de 2022. Ela tem medo do fascista Jair Bolsonaro, mas também rejeita qualquer postulante com um programa mais democrático e popular – hoje expresso principalmente na candidatura do ex-presidente Lula. Por isso, ela faz testes para encontrar o seu candidato ideal. Um dos ninhos testados é do PSDB. A busca alucinada é tanta que a mídia está dando cobertura especial até para as prévias internas na escolha do presidenciável tucano – algo inédito no telejornalismo brasileiro.
Rejeição dificulta reeleição de Bolsonaro
Charge: P.Batista |
As últimas pesquisas de intenção de voto têm preocupado a cloaca burguesa. Além de confirmarem a vantagem de Lula, elas indicam o aumento da rejeição de Jair Bolsonaro e a fragilidade da tal terceira via. No caso do fascista, a reeleição se torna cada dia mais difícil – o que pode causar mais fraturas no campo da direita nativa e atiçar a sua agressividade.
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