sábado, 2 de abril de 2022

Moro, Doria e a fragilidade da 'terceira via'

Guerra na Ucrânia: avançam as negociações

Os riscos ambientais nas terras indígenas

Golpe e mentiras de Braga Netto e Bolsonaro

Sanções contra a Rússia afetam os EUA

A máquina de fake news dos Bolsonaro

A Semana de 22 e a redescoberta do Brasil

O PL do combate às fake news

A lógica de exploração e a uberização

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Pessimismo com a economia abala Bolsonaro

Charge: Alê
Por Altamiro Borges

O pessimismo toma conta da sociedade, o que ajuda a explicar a irritação recente de Jair Bolsonaro, que só pensa na sua reeleição. Pesquisa Datafolha divulgada nesta semana mostra que três de cada quatro brasileiros acham que a economia vai piorar e que os preços vão disparar nos próximos meses – cenário só visto nos piores momentos da pandemia da Covid-19.

De acordo com a sondagem, o sentimento negativo em relação à economia contagia todos os níveis de renda, regiões e grupos partidários. No caso dos eleitores mais pobres, 76% dizem esperar mais inflação e 55% acham que o desemprego vai subir. O clima de desalento e insatisfação é generalizado, como destaca o articulista Bruno Boghossian na Folha:

Uma agenda sindical para mudar o Brasil

Os prenúncios de uma campanha eleitoral

Charge: Xeidiarte
Editorial do site Vermelho:

A sete meses das eleições presidenciais de outubro, a sorte parece já estar lançada para os pré-candidatos na disputa – mas especialmente para os dois nomes à frente nas pesquisas de intenção de voto. Conforme o último levantamento do instituto Datafolha, divulgado na quinta-feira (24), sete em cada dez eleitores declaram que pretendem votar ou em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder com 43%, ou em Jair Bolsonaro (PL), segundo colocado, com 26%.

"Presidencialismo mitigado": um velho golpe

Ilustração: Cris Vector
Por Roberto Amaral, em seu blog:


No Brasil, o parlamentarismo não é um sistema de governo, mas um instrumento de golpe de Estado, um desvio, uma pinguela de que a casa-grande lança mão sempre que supõe ver seu poder político ameaçado, seja por uma dissidência no bloco hegemônico, seja pela simples suspeição de emergência das massas, aquela ameaça tributada desde sempre ao trabalhismo de feição varguista, mas fruto do inevitável desenvolvimento do processo social que a direita, até aqui, não conseguiu congelar.

A visita da mulher forte da Espanha

Lula e Yolanda Díaz. Foto: Ricardo Stuckert
Por João Guilherme Vargas Netto


Yolanda Díaz, segunda vice-primeira-ministra e ministra do Trabalho e Economia Social da Espanha está em visita ao Brasil. Chegou ao Rio de Janeiro onde se reuniu com o ex-presidente Lula e participou de um grande ato na Concha Acústica da UERJ; depois virá para São Paulo para se encontrar com empresários e reunir-se com dirigentes sindicais na sede da Fundação Perseu Abramo.

É uma mulher atuante com uma trajetória política de defensora provada dos trabalhadores e das trabalhadoras no ministério (o exato oposto do pigmeu, trabalhista-fake, que infelizmente entre nós tem ocupado o irrelevante cargo ministerial).

O que farão os eleitores de Sergio Moro?

Charge: Aroeira
Por Davi Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

Uma pesquisa da Genial/Quaest, divulgada em fevereiro, indica que a maioria dos eleitores que apoiariam o ex-juiz Sergio Moro votarão nulo ou passarão a apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), após o paranaense desistir da disputa presidencial.

O ex-presidente Lula, maior adversário de Moro, surpreendentemente herdaria um percentual significativo.

“Qual seria a sua segunda opção de voto?”, questionou o instituto aos apoiadores do ex-ministro da Justiça, que não saía dos 7% na maioria dos levantamentos. 30% responderam que poderiam votar nulo, em branco ou que simplesmente não iriam votar. 22% dos moristas migrariam para Bolsonaro e 15% escolheriam Lula.

Moro fala que “não é, mas é”

Por Fernando Brito, em seu blog:


Sergio Moro fará “um pronunciamento” às 17h de hoje, no Hotel Intercontinental, em São Paulo, anunciam seus áulicos, com a finalidade de, dizem eles, “combater a narrativa de rivais de que desistiu da campanha eleitoral”.

Moro deveria lembrar que ACM Neto não descente à toa do Toninho Malvadeza.

Ontem, o candidato da União Brasil ao governo baiano já não se constrangeu de divulgar uma carta expondo publicamente que “o seu [dele, Moro] eventual ingresso ao União Brasil não pode se dar na condição de pré-candidato à Presidência da República”.

2022 não será 1964

Golpe militar: combater o esquecimento

Rússia explora dependência europeia de gás

Big techs, EUA e a guerra na Ucrânia