domingo, 17 de julho de 2022

A “milicianização” das eleições

Charge: Pelicano
Por Cristina Serra, em seu blog:


Pela enésima vez, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, com um coronel a tiracolo, levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas, em audiência no Senado. Já é uma anomalia o general ir à casa legislativa falar de um assunto do qual nada entende, e a dupla ainda vai lá reforçar o trololó golpista.

Peroraram sobre “vulnerabilidade” das urnas, “ameaça interna”, “código malicioso” e tiveram a petulância de propor uma votação paralela com cédulas de papel. A única “ameaça interna” a eleições limpas, livres e seguras neste país são golpistas como Bolsonaro, o general, o coronel e os que apoiam essas sandices. Como disse o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), em entrevista ao ICL Notícias, votação paralela é “milicianização das eleições”.

A presença de inspetores da ONU no Brasil

Charge: Toni
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A Lei nº 7.170/1983, que definia crimes contra a segurança nacional e a ordem política e social, foi revogada pela Lei nº 14.197, de 2021.

A antiga Lei de Segurança Nacional [LSN] definia explicitamente como crime contra a ordem política e social “praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político”, fixando pena de 30 anos de reclusão em caso de morte [Art. 20].

Embora a Lei vigente [14.197/2021] não estabeleça o crime político em termos exatos como a LSN, o assassinato do militante do PT Marcelo Arruda por um terrorista bolsonarista é, nitidamente, um crime político, pois motivado pelo ódio e pela intolerância ideológica.

Apesar disso, no entanto, a delegada da Polícia Civil do Paraná Camila Cecconello sacrificou o exame de provas e circunstâncias elementares do crime para encerrar apressadamente o inquérito com a absurda conclusão de que não houve crime político.

sábado, 16 de julho de 2022

TV Brasil esconde assassino bolsonarista

Alianças amplas e ruas para deter o golpe

Freixo é alvo de agressão bolsonarista

Se houver golpe não será com tanque na rua

A violência nas eleições e o tumor Bolsonaro

A apologia ao ódio fez crescer a violência

A Justiça diante do terrorismo político

A imprensa é cúmplice na barbárie

China apoia entrada da Argentina no BRICS

A informação é uma mercadoria?

MBL armou para cima de Júlio Lancellotti

Economia criativa, renda e empregos

sexta-feira, 15 de julho de 2022

TV Brasil esconde assassino bolsonarista

Imagem: Brasil de Fato
Por Altamiro Borges


A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), responsável pelas produções da Agência Brasil e pelas transmissões da TV Brasil, virou um fábrica de manipulações do “capetão” Jair Bolsonaro. Nesta semana, os seus produtos jornalísticos esconderam que o assassino do dirigente do PT em Foz do Iguaçu é um fanático bolsonarista. A bárbara execução do petista Marcelo Arruda pelo miliciano Jorge Guaranho foi distorcida na maior caradura.

Na segunda-feira (11), a Agência Brasil postou uma notinha lacônica: “Polícia do Paraná investiga a morte de guarda municipal em Foz do Iguaçu”. No mesmo dia, a TV Brasil noticiou com frieza: “Guarda municipal é morto após troca de tiros”. Os dois veículos não informaram que o covarde assassino é um bolsonarista declarado. E mesmo a menção de que o morto era um dirigente petista foi feita com muita discrição.

Sigilo de 100 anos das rachadinhas de Flávio

A urna ‘sem fraude’ dos militares…

Charge: Jean Galvão
Por Fernando Brito, em seu blog:

A ânsia de certos militares em bajular Jair Bolsonaro e pretender interferir no processo eleitoral chega aos limites do ridículo.

O Estadão publica que um deles, apesentado pelo Ministro da Defesa ao Senado, em audiência patrocinada pelo senador Eduardo Girão – aquele da cloroquina – seria o de colocar, na mesma seção, uma urna eletrônica comum e outra, de cédulas em papel, na qual o eleitor seria convidado a “repetir” , agora por escrito, o seu voto e, depois, comparar os resultados.

Será que não ocorreu que, como nem todo “eleitor eletrônico” se prestará a ser “eleitor por escrito” e que nada garante que vá assinalar, nas duas formas de votar, a mesma opção, o teste serve para verificar… absolutamente nada.

Xadrez dos militares golpistas

Charge: Fraga
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


Peça 1 – o golpe em preparação.

Não há a menor dúvida de que o Ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, participa da conspiração bolsonarista de colocar em dúvida as eleições. Assim como os generais Braga Neto, Augusto Heleno, Hamilton Mourão, Heber Portella, entre outros.

É aposta alta, com desdobramentos iniciais previsíveis – e consequências posteriores imprevisíveis.

Há inúmeras maneiras de boicotar as eleições, um factoide em torno das urnas de uma região, a não entrega de urnas por parte do Exército – incumbido de transportar as urnas até os Tribunais Regionais Eleitorais -, a introdução de um script malicioso por parte de alguma empresa cooptada.

Civilização ou barbárie, o dilema brasileiro

Charge: Gomez
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Os analistas da política, nas mais bem comportadas folhas do país e no vasto universo das redes sociais, se dividem na análise de dois temas, candentes e convergentes, pois têm origem no mesmo fenômeno, qual seja, o bolsonarismo, um movimento de massa de índole fascista. Refiro-me à violência, que, excitada pelo próprio presidente da república, se espalha pelo país como rastilho de pólvora, e à realimentação da ameaça de um “golpe de Estado” frustrando o processo eleitoral, o que se extrai do comportamento e das declarações de alguns chefes militares, alguns deles ocupando funções cruciais, como a chefia do ministério da defesa.

Como se vê, Bolsonaro é um Midas às avessas, pois degrada tudo em que toca.

Mas de que golpe nos falam?

Entidades sindicais e eleições: o que fazer?


As eleições para presidente da República, governadores dos estados, senadores, deputados federais e deputados estaduais se aproximam. Estarão entre as mais importantes e decisivas da História do Brasil. Ou se aprofundará o fascismo, ou abriremos novos horizontes para a construção de uma sociedade justa e solidária. Ou caminhamos para a barbárie ou para a civilização.

Em função dessa importância, os diretores e diretoras das entidades sindicais devem se envolver fortemente na luta das ideias, procurando o fortalecimento da democracia, dos direitos trabalhistas, da soberania nacional. Dependendo do resultado dessas eleições, a organização sindical poderá se fortalecer ou poderá ser praticamente destruída.