terça-feira, 9 de agosto de 2022

Sobrinho de Bolsonaro acusado de feminicídio

Charge: Nando Motta

Por Altamiro Borges


Só dá tranqueira na famiglia presidencial. O site UOL informa que “a Justiça de São Paulo determinou que Orestes Bolsonaro Campos, sobrinho de Jair Bolsonaro (PL), vá a júri popular por tentativa de feminicídio. Orestinho, como é conhecido, é acusado de ter entrado na casa da ex-mulher, com quem viveu por 17 anos, e tentado matá-la. Ele também tentou matar o atual companheiro dela”.

Mais esse caso de violência no clã ocorreu em outubro de 2020 em Cajati (SP), cidade a cerca de 230 quilômetros da capital. “A data do julgamento ainda não foi marcada. O Ministério Público, que apresentou suas alegações finais em maio, pede que Orestes seja condenado por tentativa de homicídio com quatro circunstâncias qualificadoras, que podem elevar a pena. O sobrinho de Bolsonaro responde ainda a um segundo processo, por lesão corporal”.

Lula e Bolsonaro são grandes cabos eleitorais

Charge: Luciano Oliveira e Bira Dantas
Por André Cintra, no site Vermelho:


Os candidatos que polarizam a disputa presidencial de 2022 – Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) – devem ser também os principais cabos eleitorais do País nos pleitos para a Câmara Federal e para as assembleias legislativas. É o que apontam especialistas ouvidos pelo jornal Valor Econômico.

“Diferentemente do que ocorreu em 2018, o clima antissistema hoje é baixo, o que tende a comprimir a taxa de renovação. Em alta estará a tendência à reeleição”, aponta o jornal nesta segunda-feira (8). Segundo esses especialistas, “a esquerda cresce, mas não o suficiente para mudar o perfil majoritário de centro-direita da Câmara. E o número de partidos com representação no Congresso deve cair.”

Michelle e a "cozinha do diabo"

Charge: Miguel Paiva
Por Fernando Brito, em seu blog:


O fanatismo religioso na política chegou mesmo ao grau de insanidade.

Não bastasse Jair Bolsonaro transformar – com o beneplácito de pastores muito interessados na proximidade com o César – os cultos religiosos em seus comícios eleitorais, agora a sua mulher, Michelle, virou “pregadora” palaciana.

Falou quatro vezes mais tempo que ele, num culto em BH, hoje. E disse que o Palácio do Planalto foi, por muito tempo, “consagrado a demônios, cozinha consagrada a demônios, Planalto consagrado a demônios”.

E que, agora, graças a ela e ao marido, é “consagrado ao Senhor Jesus”.

Posse é marcada por euforia na Colômbia

O futuro da juventude em um governo Lula

O declínio do Ocidente

Charge: Gunduz Aghayev
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Proponho, querido e paciente leitor, que conversemos hoje sobre um tema vasto e complexo que adquiriu urgência nos anos recentes, em especial em 2022. Refiro-me, como indica o título deste artigo, ao declínio do Ocidente. Trata-se de uma questão intrincada, que mobiliza afetos, preconceitos, interesses. E é por isso mesmo que ela se mostra fascinante.

O leitor, como eu, certamente gosta de desafios e não quer se restringir a assuntos batidos, onde reina certo consenso. Vamos em frente então.

Primeira pergunta: é fato ou mito essa decadência ocidental? Note-se que ela já foi proclamada muitas vezes. O assunto não deixa de ser batido, portanto. A própria expressão “declínio do Ocidente” foi tema e título de um livro de Oswald Spengler, publicado há pouco mais de cem anos, em 1918.

Seria ridículo se não fosse perigoso

Charge: Galvão
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Conforme avançamos rumo às eleições, mais e mais tensa se faz a vida neste país destroçado pelo desequilibrado Jair Messias.

Como figura de proa num barco rumo ao naufrágio, ele renova seu já formidável arsenal de ameaças que seriam ridículas se não fossem, ao mesmo tempo, mais e mais preocupantes e perigosas.

A atual legislação eleitoral brasileira é bastante clara: os partidos devem definir seus candidatos até o dia cinco de agosto, o que foi feito. E depois têm dez dias para registrar essas candidaturas no TSE, o que também foi cumprido.

A partir do dia 16 de agosto fica autorizada a campanha nas ruas, e no dia 26 começa a propaganda no rádio e na televisão.

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Os desafios do sindicalismo nas eleições

O maior escândalo de corrupção do RJ

Quem são os demônios de Michelle Bolsonaro?

Ato de 11 de agosto em defesa da democracia

O Ocidente diante de um mundo multipolar

O que são os estudos culturais?

Bolsonarismo armou clubes de caça e de tiro

Petrobras: quem lucra e quem paga a conta

Carta pela Democracia é aviso aos golpistas

Banco Central eleva juros e asfixia a economia

Charge: Cícero
Por Altamiro Borges

Na quarta-feira (3), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou pela 12ª vez consecutiva a taxa básica de juros. Desta vez, a Selic subiu 0,5 ponto percentual – de 13,25 para 13,75% ao ano. Em seu comunicado, os abutres financeiros do órgão alegaram que continuam preocupantes os riscos inflacionários no país – inclusive devido aos gastos públicos impostos pelo demagogo Jair Bolsonaro em seu projeto de reeleição.

O Copom deixou implícito que o “deus-mercado” desconfia da gestão econômica caótica do governo, o que dificulta a ação da política monetária. A alta dos juros, porém, não resolve os problemas da economia. Pelo contrário. É um remédio que mata o doente. Como explica o presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Antonio Corrêa de Lacerda, o aumento da Selic estrangula o país e é uma medida esquizofrênica.

domingo, 7 de agosto de 2022

Justiça bloqueia conta da Igreja de Valdemiro

As provocações de Nancy Pelosi em Taiwan

EUA enviam porta-aviões e aeronaves para perto de Taiwan antes
da visita de Nancy Pelosi. Foto: Keenan Daniels/
AFP
Por Jair de Souza

No passado 5 de agosto, comemoramos (comemorar não é celebrar) 77 anos da perpetração do mais vil, cruel e satânico crime já praticado por seres humanos contra outros seres humanos.

Evidentemente, estou fazendo referência ao lançamento por parte dos Estados Unidos de uma bomba atômica sobre a população civil da cidade japonesa de Hiroshima, a qual foi seguida, alguns dias depois, com outra sobre Nagasaki.

Foram cerca de 140.000 mortos imediatos só no primeiro caso e mais quase uma centena de milhares no segundo. Isto num momento em que o Japão já estava inteiramente incapacitado para dar continuidade à guerra. A pergunta que nunca foi satisfatoriamente respondida é: Por que se decidiu por tais atos tão anti-humanos e desnecessários do ponto de vista bélico?

Do que dependerá o governo de Lula?

Charge: Pawel Kuczynski
Por Roberto Amaral, em seu blog:

A história brasileira presente está marcada pela emergência de uma formação político-ideológica de extrema-direita arrimada (eis o fato novo) em fortes bases populares, fenômeno impercebido pelos sismógrafos da esquerda organizada, mesmo após os eventos de 2013. Encontravam-se ali, porém, elementos anunciadores das dificuldades eleitorais de 2014 e do golpe de Estado parlamentar de 2016, a abertura da porteira para a crise que ainda nos acompanha, e nos acompanhará por mais quanto tempo não sabemos. 

Preferimos não ver. Para nossos partidos resultava mais cômodo, naquela altura, tomar o lulismo como o indicador de suposta politização da sociedade brasileira. Desatentos ao caráter de nossa formação histórica (latifúndio, escravismo, genocídio de negros e populações nativas, racismo, autoritarismo larvar, sotoposição dos interesses populares), nos deixamos surpreender pela ascensão do bolsonarismo, e reduzimos o fenômeno político-social-ideológico a mero episódio eleitoral. As consequências vinham a galope. A disjuntiva civilização ou barbárie é a encruzilhada que a história nos coloca.