quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Comandante da Aeronáutica esbanja racismo

Charge: Henfil
Por Altamiro Borges


O comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Júnior, está se mostrando um reacionário empedernido – além de um bolsonarista pegajoso. No domingo passado (7), o milico curtiu no Twitter postagens de teor racista disparadas pelo patético Sérgio Camargo, ex-presidente da Fundação Palmares – que já foi alvo da Justiça por sua apologia ao ódio e que hoje é candidato a deputado federal pelo PL, o partido do “capetão”.

TV de R.R. Soares é suspeita de assédio moral

Charge: Mário/APESJF
Por Altamiro Borges


Os televangelistas, que ganham fortunas explorando a fé religiosa do povo, estão se encrencando com o seu próprio poder. O colunista Ricardo Feltrin informa no site UOL que o Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu a abertura de uma ação civil contra a RIT, emissora da tevê aberta da Igreja Internacional da Graça, do “pastor” R.R. Soares.

“A direção da emissora foi acusada, por funcionários descontentes, de assédio moral, psicológico e abuso de poder, além da imposição de padrão físico (gordofobia) e orientação sexual (homofobia). O processo PP 001705.2022.02.000/7 mostra que os procuradores do MPT passaram meses ouvindo testemunhas e recolhendo provas”.

Jornalistas temem mais censura na TV Record

Charge: Fortuna
Por Altamiro Borges


O site Notícias da TV informa que “a alta direção da Record determinou nesta quarta-feira (10) que o Jornal da Record passe a ser exibido gravado. A pauta do programa será definida por volta de 18h30, e a gravação, às 19h, uma hora antes de ir ao ar. Será a primeira vez que a emissora de Edir Macedo vai usar esse modelo em um jornalístico. Produtores e repórteres do principal noticiário da empresa temem censura a temas críticos a Jair Bolsonaro (PL)”.

Bolsonaro veta reajuste da merenda escolar

Charge: Kleber
Por Altamiro Borges


O farsante Jair Bolsonaro, que agora posa de bonzinho com seus auxílios eleitoreiros, vetou nesta quarta-feira (10) o reajuste aprovado pelo Congresso Nacional do valor repassado aos Estados e municípios para a merenda escolar. O veto refere-se à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece as bases para o Orçamento da União do ano seguinte – no caso, para 2023. Só mesmos os otários ainda acreditam nas demagogias do “capetão”!

Como lembra o jornal Estadão, através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), “o governo repassa hoje apenas R$ 0,53 para alimentação de cada aluno matriculado na pré-escola e R$ 0,36 por aluno do ensino fundamental e médio. Nas creches, o repasse por criança é de R$ 1,07. O repasse é feito diretamente aos Estados e municípios, com base no Censo Escolar realizado no ano anterior ao do atendimento”.

Sobrinho de Bolsonaro acusado de feminicídio

O sindicalismo e as eleições de 2022

O hacker de Moro na campanha de Bolsonaro

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

TSE virou contraponto à onda fascista

Artistas leem a carta pró-democracia da USP

A cultura e o enfrentamento ao racismo

Militares golpistas sofrem pequeno revés

Haverá guerra em Taiwan?

Jornalistas e a luta pela democracia

Efeitos da visita de Nancy Pelosi à Taiwan

Dallagnol é condenado e está inelegível

A Igreja Universal e o projeto Bolsonaro

A queda de confiança nas Forças Armadas

Charge: Carol Cospe Fogo
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A erosão da confiança dos brasileiros nas Forças Armadas tem sido uma constante desde 2019. Esta conclusão pode ser constatada na série de pesquisas anuais sobre Confiabilidade Global realizadas pelo Instituto Ipsos em 28 países.

No ano de 2019 [aqui], 39% dos brasileiros declaravam confiar nas Forças Armadas, segundo o Ipsos. No levantamento de 2021 [aqui], este índice caiu para 35%, e em 2022 [aqui] foi derrubado para 30% – mesmo percentual de intenção de votos do Bolsonaro.

Isso representa uma queda de 23% do número de brasileiros que em 2019 confiavam nos militares, mas hoje já não confiam mais. O descrédito das Forças Armadas brasileiras só não é pior que em outros três dos 28 países pesquisados.

A busca de popularidade das Forças Armadas foi uma obsessão perseguida pelas cúpulas militares para reocuparem espaços de poder. Os índices de aprovação anteriores à eleição do Bolsonaro derivaram de estratégias comunicacionais engendradas para melhorar e reconstruir uma imagem favorável das Forças Armadas no pós-ditadura.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Banco Central eleva juros e asfixia a economia

Sobrinho de Bolsonaro acusado de feminicídio

Charge: Nando Motta

Por Altamiro Borges


Só dá tranqueira na famiglia presidencial. O site UOL informa que “a Justiça de São Paulo determinou que Orestes Bolsonaro Campos, sobrinho de Jair Bolsonaro (PL), vá a júri popular por tentativa de feminicídio. Orestinho, como é conhecido, é acusado de ter entrado na casa da ex-mulher, com quem viveu por 17 anos, e tentado matá-la. Ele também tentou matar o atual companheiro dela”.

Mais esse caso de violência no clã ocorreu em outubro de 2020 em Cajati (SP), cidade a cerca de 230 quilômetros da capital. “A data do julgamento ainda não foi marcada. O Ministério Público, que apresentou suas alegações finais em maio, pede que Orestes seja condenado por tentativa de homicídio com quatro circunstâncias qualificadoras, que podem elevar a pena. O sobrinho de Bolsonaro responde ainda a um segundo processo, por lesão corporal”.

Lula e Bolsonaro são grandes cabos eleitorais

Charge: Luciano Oliveira e Bira Dantas
Por André Cintra, no site Vermelho:


Os candidatos que polarizam a disputa presidencial de 2022 – Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) – devem ser também os principais cabos eleitorais do País nos pleitos para a Câmara Federal e para as assembleias legislativas. É o que apontam especialistas ouvidos pelo jornal Valor Econômico.

“Diferentemente do que ocorreu em 2018, o clima antissistema hoje é baixo, o que tende a comprimir a taxa de renovação. Em alta estará a tendência à reeleição”, aponta o jornal nesta segunda-feira (8). Segundo esses especialistas, “a esquerda cresce, mas não o suficiente para mudar o perfil majoritário de centro-direita da Câmara. E o número de partidos com representação no Congresso deve cair.”