Foto: Andre Penner/AP |
Na manhã fria e chuvosa deste 11 de agosto, uma vez mais em minha não tão curta trajetória de vida, saí às ruas para participar de um ato político de luta em busca de um Brasil mais justo: a leitura da carta pelo Estado de Direito, Sempre, diante das arcadas da Faculdade de Direito da USP, no largo São Francisco, em São Paulo.
Tinha clareza de que estava indo para uma atividade em defesa da democracia. Sim, da democracia, esta palavrinha mágica que parece significar tanta coisa e, ao mesmo tempo, não querer dizer coisa nenhuma. Mas, o que deveria eu entender por aquilo que estava me fazendo enfrentar a inclemência do tempo nesta manhã escura e nublada?