quarta-feira, 21 de setembro de 2022
MPF arquiva inquérito das 'pedaladas fiscais'
Charge: Latuff |
Seis anos depois de o Senado ter aprovado o impeachment de Dilma Rousseff por crime de responsabilidade baseado nas chamadas “pedaladas fiscais”, o Ministério Público Federal promoveu o arquivamento do inquérito civil movido contra o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega que investigava supostas irregularidades nas operações de crédito entre o Tesouro e o Banco do Brasil que teriam sido cometidas em 2015.
“A verdade veio à tona”, disse Dilma Rousseff. “Demorou, mas a Justiça está sendo feita”. A ex-presidente também era investigada pela Procuradoria da República no Distrito Federal no inquérito civil que buscava identificar os responsáveis pelas “pedaladas fiscais”, considerada pelos investigadores como um ato de improbidade administrativa.
“A verdade veio à tona”, disse Dilma Rousseff. “Demorou, mas a Justiça está sendo feita”. A ex-presidente também era investigada pela Procuradoria da República no Distrito Federal no inquérito civil que buscava identificar os responsáveis pelas “pedaladas fiscais”, considerada pelos investigadores como um ato de improbidade administrativa.
Datafolha pode anunciar o fim do jogo
Charge: Nando Motta |
O Ipec desta segunda-feira veio com a possibilidade de vitória de Lula no primeiro turno, com 52% dos votos válidos. Mas ainda é uma vantagem envolta na nebulosa da margem de erro.
Dois pontos podem significar muito, se expressarem uma tendência e virarem algo maior mais adiante, como podem significar apenas dúvida, se mantidos até a semana da eleição.
O Ipec é respeitado, com profissionais que eram do Ibope, mas ainda há quem dependa da reafirmação de tendências pelo Datafolha.
E quinta-feira tem Datafolha, que há muito tempo mostra Lula sem força suficiente para vencer na primeira rodada em 2 de outubro.
Dois pontos podem significar muito, se expressarem uma tendência e virarem algo maior mais adiante, como podem significar apenas dúvida, se mantidos até a semana da eleição.
O Ipec é respeitado, com profissionais que eram do Ibope, mas ainda há quem dependa da reafirmação de tendências pelo Datafolha.
E quinta-feira tem Datafolha, que há muito tempo mostra Lula sem força suficiente para vencer na primeira rodada em 2 de outubro.
Nós, sobreviventes do ódio
Charge: Genin |
Não vamos esquecer das 685 mil covas abertas como feridas na terra, nem da vida que se esvaiu pela falta de oxigênio que o seu governo não providenciou (e você ainda zombou), nem da dor dos que tiveram que ser amarrados por falta de anestésico nos hospitais.
Estão gravadas suas palavras ásperas como pedras: “e daí?”, “gripezinha”, “não sou coveiro”, “país de maricas”. Lembraremos sempre que você tentou manipular o suicídio de um voluntário de testes com a vacina, sabotou as máscaras e o isolamento social, mandou cancelar a compra da Coronavac, riu de tudo isso.
Será preciso lembrar do desespero na fila do osso e da carcaça e de quem revira o lixo para comer, enquanto seus generais compram filé, picanha, bacalhau, salmão, camarão, Viagra e próteses penianas.
Meus votos a presidente
Por Frei Betto, em seu site:
Fiz 18 anos em 1962. A eleição presidencial tinha sido no ano anterior. Jânio Quadros venceu o marechal Lott e Ademar de Barros. Torci por Jânio, embora meus pais tenham preferido o marechal, pois minha genealogia paterna é repleta de militares, com destaque para dois generais.
Veio o golpe militar de 1964 e as eleições diretas foram canceladas. O Congresso Nacional, manipulado pela ditadura, elegeu cinco presidentes, todos militares, todos ditadores: Castelo Branco (1964); Costa e Silva (1966); Garrastazu Médici (1969); Ernesto Geisel (1974); e João Batista Figueiredo (1978). Acusado de subversão, estive preso por 15 dias sob o governo Castelo Branco e por quatro anos sob Médici. E meus direitos políticos foram cassados por dez anos.
Fiz 18 anos em 1962. A eleição presidencial tinha sido no ano anterior. Jânio Quadros venceu o marechal Lott e Ademar de Barros. Torci por Jânio, embora meus pais tenham preferido o marechal, pois minha genealogia paterna é repleta de militares, com destaque para dois generais.
Veio o golpe militar de 1964 e as eleições diretas foram canceladas. O Congresso Nacional, manipulado pela ditadura, elegeu cinco presidentes, todos militares, todos ditadores: Castelo Branco (1964); Costa e Silva (1966); Garrastazu Médici (1969); Ernesto Geisel (1974); e João Batista Figueiredo (1978). Acusado de subversão, estive preso por 15 dias sob o governo Castelo Branco e por quatro anos sob Médici. E meus direitos políticos foram cassados por dez anos.
Centrais sindicais pregam voto útil em Lula
Charge: Geuvar |
A Agência Sindical informa que “a pregação pelo voto útil, a fim de resolver a eleição já no primeiro turno, chega ao movimento sindical. Força Sindical, UGT, Nova Central, CSB e Pública divulgam nota na qual apelam diretamente aos eleitores de Ciro Gomes. A preocupação é derrotar Jair Bolsonaro, e os dirigentes entendem que o melhor seria Lula vencer já no dia 2 de outubro”.
terça-feira, 20 de setembro de 2022
Voto útil causa surto golpista em Bolsonaro
Charge: Fredy Varela |
Jair Bolsonaro foi fazer campanha no funeral da Rainha da Inglaterra e amanhã vai tentar ganhar votos na abertura das Nações Unidas, mas nada parece adiantar. Tudo continua dando errado para ele, e só sobrou o discurso golpista, em novo surto.
As notícias que vão daqui para o pretenso monarca brasileiro e seu arremedo de família real são péssimas: a pesquisa BTG/FSB, até então com viés favorável, trouxe nesta manhã crescimento de 3 pontos para o ex-presidente Lula, mantendo o presidente estagnado: 44% x 35%. Tudo indica que a campanha de voto útil do petista esteja dando resultados, já que Ciro Gomes e Simone Tebet, depois de ligeira ascensão de 2 pontos cada um, voltaram aos patamares antigos.
Como sugerimos aqui semana passada, é possível que o rolê internacional de Bolsonaro esteja marcando mesmo os funerais de sua candidatura.
O ódio contra os pobres justifica tudo
Charge: Lute |
O dia 2 de outubro está se aproximando. Está chegando a hora em que os brasileiros teremos de tomar a decisão mais significativa em toda nossa história republicana. Nesse dia, vamos votar e determinar qual vai ser o destino de nosso país, o nosso próprio e o das gerações futuras.
Em condições de normalidade, não haveria nenhuma dúvida de que a esmagadora maioria de nossa gente daria seu voto para extirpar para sempre do comando da nação o governante que mais desgraças nos trouxe ao longo de nossa existência como país soberano.
Desde o fatídico golpe contra Dilma Rousseff em 2016, a maioria do povo brasileiro vem passando por sofrimentos e penúrias nunca antes vivenciados. E o que tinha se tornado terrível com a usurpação da presidência por Michel Temer ficou ainda pior a partir da posse do miliciano Jair Bolsonaro.
Ódio de Ciro leva pedetistas a apoiarem Lula
A campanha de Ciro Gomes, movida a ódio a Lula e ao PT e propagadora da mesma retórica virulenta do Bolsonaro, tem provocado divisões e dissidências no PDT e levado pedetistas a fazerem campanha para eleger Lula no primeiro turno.
É notório o mal-estar de pedetistas, ex-pedetistas, brizolistas e trabalhistas com a campanha bolsonarizada de Ciro, que se posiciona como uma vertente da extrema-direita bolsonarista.
Nas últimas semanas cresceu significativamente o incômodo da militância pedetista com o rumo da campanha do Ciro. Em razão disso, inúmeros militantes de base e ativistas sociais vinculados ao PDT abandonaram Ciro e passaram a defender o voto em Lula.
Recentemente, companheiros e aliados históricos de Leonel Brizola – como Siqueira Castro e José Augusto Ribeiro – conclamaram brizolistas e trabalhistas a votarem em Lula.
Na Europa, extrema-direita segue crescendo
Charge: Mahnaz Yazdani |
Era uma vez uma perfeita social-democracia, um paraíso dos direitos humanos, tolerante e aberto para os estrangeiros, com uma monarquia constitucional, tendo um rei de espírito republicano, enfim, um país democraticamente estável e socialmente progressista. Além disto, mantinha uma saudável neutralidade em meio à Guerra Fria que opunha, sob a forma de duas potências nucleares, o que era por vezes descrito como a disputa entre um capitalismo predador e um comunismo autoritário…
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