Imaginemos um país no qual um governante de esquerda monta uma frente contra o fascismo e obtém uma épica vitória eleitoral, derrotando um Estado corrompido e autoritário, posto a serviço do presidente de turno?
Só que o novo mandatário, por motivos que dariam margem a estudos aprofundados, elege poucos deputados e senadores afinados política e ideologicamente e se vê forçado a negociar com a majoritária banda conservadora e reacionária do legislativo de seu país.
É a única maneira de aplicar o máximo possível seu programa de governo e não trair promessas de campanha. Até agora a missão vem sendo cumprida, pois apresenta um cipoal de realizações, em apenas oito meses de mandato, digno de nota.